Sociedade e Economia: Estratégias de crescimento e desenvolvimento
Por: helena1966 • 4/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.454 Palavras (6 Páginas) • 267 Visualizações
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UAB - UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento
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COMODORO – MT
2015
Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento:
Trabalho de Envio de Arquivo apresentado à Universidade Aberta do Brasil – UAB/UNEMAT para a disciplina SEMINARIO TEMATICO II do curso de Bacharelado em Administração Pública.
Docente:ProF. Vivian Lara Cáceres Dan
COMODORO MT
2015
ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO
Sobre o tema 3 – Sociedade e Economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento:
Cap. 1 – 4 questões dissertativas.
1. Segundo o texto de Castelar, o que significa estratégias de desenvolvimento?
2. O que significou a substituição no Brasil do modelo de controle e comando do Estado pelo modelo de mais competição na década de 1980?
3. O que significou a chegada do consenso de Washington?
4. Justifique a frase de Castelar: “O Estado brasileiro é disfuncional em várias dimensões”.
1. Segundo o texto de Castelar, o que significa estratégias de desenvolvimento?
É um conjunto de decisões formuladas para orientar o posicionamento da economia.
É uma visão de para onde se quer levar a economia, pode ser descrita em um conjunto de metas, investimentos e responsabilidades explicitadas em um programa, colocadas em praticas., em um amplo mercado interno de consumo, uma estrutura produtiva capaz de realizar em larga escala, nos setores primários, industriais e de serviços, sem prejuízo de ampliar as exportações.
Forte demanda nacional e mundial por recursos naturais, estatal e privada por investimentos na infraestrutura, economia e no social. É o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir esses objetivos, posição estratégica sustentável exige opções excludentes, a compatibilidade induz à vantagem competitiva e à sustentável.
Uma estratégia de desenvolvimento é fundamental para orientar e dar consistência em investimentos, na melhoria e qualidade da gestão e eficiência na economia. Existem vários conceitos e interpretações sobre o que é ser estratégico, sendo que todos estão associados ao conceito de escolha de rumo, um caminho, que uma vez constatado onde está localizado, decide-se aonde se quer chegar, relacionando-se direta ou indiretamente a noções de planejamento.
2. O que significou a substituição no Brasil do modelo de controle e comando do Estado pelo modelo de mais competição na década de 1980?
A década de 80 foi marcada por importantes transformações políticas internacionais que mudaram os rumos de boa parte do mundo. A contar do fim da 2ª Guerra Mundial até esse período, as relações políticas entre os países eram polarizadas, identificadas por um antagonismo entre interesses capitalistas e socialistas, o que limitava um compartilhamento mais amplo de conhecimentos, tecnologias e possibilidades de desenvolvimento. Apesar de algumas diferenças importantes, estas duas décadas têm um ponto em comum: o fato de terem constituído um marco no processo de ruptura da arquitetura político-institucional que, durante 50 anos, entre 1930 e 1980, sustentou a estratégia da industrialização por substituição de importações e pela forte presença do estado na economia. Estas mudanças de grande amplitude foram desencadeadas por um conjunto de fatores internos e externos. Entre os primeiros, as sucessivas crises internacionais, a partir de meados dos anos 80, a pressão das agências multilaterais, como o FMI e o Banco Mundial, os avanços do processo de globalização, o colapso do socialismo e o fim da guerra fria foram os mais importantes, o país enfrentou a grande crise de divida externa, ao mesmo tempo em que, no plano global, a ideologia neoliberal se tornou hegemônica, então entraram num processo de substituição deste modelo e já no final dos anos 80, as estatais brasileiras ofereciam serviços ineficientes no qual foi a grande contribuição para o déficit publico, responsável por quase metade da divida publica. Tais fatores determinaram uma drástica redefinição da agenda pública, especialmente no que se refere às características políticas e econômicas da ordem anterior.
3. O que significou a chegada do consenso de Washington?
O Consenso de Washington foi a forma como ficou popularmente reconhecido um encontro ocorrido em 1989, na capital dos Estados Unidos. Nesse encontro, realizou-se uma série de recomendações visando ao desenvolvimento, linhas básicas de política econômica a serem adotadas pelos diversos países que pretendessem se integrar à globalização e à ampliação do neoliberalismo nos países da América Latina.
O objetivo dos pontos dessa reunião era o de “acelerar o desenvolvimento sem piorar a distribuição de renda”. Dessa forma, as recomendações apresentadas giraram em torno de três ideias principais: - Abertura econômica e comercial, aplicação da economia de mercado e controle fiscal macroeconômico.
Através de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil foi um seguidor religioso do receituário, deixando de lado investimentos públicos e políticas sociais para se concentrar exclusivamente na criação de um ambiente propício ao grande capital. Disciplina fiscal, reforma fiscal e tributária, privatização de empresas estatais, abertura comercial e econômica dos países. Desregulamentação progressiva do controle econômico e das leis trabalhistas. Apesar de o Brasil ter sido um dos poucos países que não aceitaram de imediato essas medidas, foi um dos que mais rapidamente as aplicou, em um processo que conheceu o seu ápice ao longo da década de 1990. A principal ação do governo brasileiro nesse sentido foi a implantação da política de privatizações, em que empresas estatais dos ramos de energia, telecomunicações, da mineração e outros foram transferidas para a iniciativa privada. De lá para cá, houve mudanças gradativas na política econômica interna. Constatou-se que políticas sociais, em vez de passivo, tornou-se um enorme ativo nacional, na medida em que gerou um mercado de consumo dinâmico. Em todas as crises do governo FHC, a reação automática era a de um pesado pacote fiscal que aprofundava ainda mais a crise. No Brasil, o Neoliberalismo foi adotado abertamente nos dois governos consecutivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em seus dois mandatos presidenciais houve várias privatizações de empresas estatais. Muito do dinheiro arrecadado foi usado para manter a cotação da nova moeda brasileira, o Real, equivalente a do dólar.
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