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TCC POS GRADUAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ESTRATEGICA

Por:   •  8/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.801 Palavras (20 Páginas)  •  1.008 Visualizações

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        FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ  -          UNIDADE:  COTIA – SP

A QUALIDADE DA ADMINISTRAÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS

SUA INFLUENCIA NOS ESTÁGIOS DE ADMINISTRAÇÃO

Trabalho desenvolvido e apresentado para Curso de Pós Graduação em Administração Estratégica.

Cotia/ 2015

Abstract.

Many factors have improved the disturbing enterprise environment and the competition among companies and especially to small business (SME). Brazilian SME have low quality management, informal management and credit lack. Contemporary theories point that they won’t survive in long range but Brazilian data has shown different results Key-words, small business; management and Brazilian economy.

Resumo. Muitos fatores têm contribuído para aumentar as turbulências do ambiente empresarial principalmente nas pequenas empresas. As MPE brasileiras têm baixa qualidade de  administração, informalidade gerencial e escassez de créditos. As teorias contemporâneas afirmam a extinção delas no longo prazo, mas os dados brasileiros mostram resultados diferentes.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a taxa de falência das empresas com mais de dois anos de funcionamento corresponde a 24,6%. Na prática, uma em cada quatro empresas fecha até dois anos após a criação. Grande parte desse índice pode ser atribuída à má administração.

O principal problema diz respeito à mistura entre o patrimônio pessoal dos donos e o dinheiro das empresas. A falta de um sistema claro de contabilidade compromete a manutenção e a capacidade de investimento das empresas. A dificuldade, dizem os especialistas, não se restringe aos negócios familiares e acomete grande parte das empresas.

Palavras-Chave:  micro e pequenas empresas; administração; economia brasileira; estágios

1. Introdução

Decorrente da globalização e suas imposições, o mundo contemporâneo vem assistindo ao desenrolar de situações em que o ambiente no qual atuam as empresas se apresenta de forma cada vez mais turbulenta e dinâmica, em termos de mercados, tecnologias, impactos ecológicos, mudanças  políticas, econômicas, culturais, sociais etc. (KRUGLIANSKAS,1996).

Além disso, a competição baseada na inovação derruba, a cada dia, barreiras tradicionais de comércio e investimento. É neste contexto que pequenas empresas competem, buscando, antes de tudo, assegurar sua sobrevivência (MYTELKA, 1999). As micro e pequenas empresas brasileiras têm dificuldades de alcançar esta meta haja vista que apresentam baixo nível gerencial, gestão informal e escassez de recursos. Aliado a isso teorias contemporâneas afirmam a extinção de pequenas estruturas baseadas no crescimento forçado à escala.

É nesse contexto que esse trabalho busca investigar junto as micro e pequenas empresas, quais são suas principais características de administração e sua influencia no aprendizado de administração, principalmente nos contratos de estágios.  

Este trabalho tem por finalidade apresentar a possibilidade de melhorias para um estágio eficiente e que conceda ao profissional a capacitação necessária para atender a demanda do mercado por mão de obra especializada.

Diante de uma pesquisa junto a várias empresas de pequeno porte, com sua estrutura administrativa implantada conforme as necessidades e sem um critério ou padrão de gestão, onde muitos estagiários aprendem de forma errônea a tratar situações que exigem maior análise, maior estudo do caso e tomada de ação diferenciada.

Para os iniciantes na área profissional, tanto administrativo como em outra atividade, deve-se estabelecer qual a melhor opção para que seja um aprendizado, infelizmente em muitos estabelecimentos, principalmente com a necessidade da economia e da globalização, instauram-se em todos os espaços pequenos estabelecimentos,  que  contratam estagiários sem lhes oferecer critérios de aprendizado.  Aprende-se de forma errada, pensando que é certo, quando na verdade aprende  o que “não se deve fazer”.

2. Características das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras

As micro e pequenas empresas assumem características próprias de gestão, competitividade e inserção no mercado, esta seção se dedica a discutir algumas dessas características para aprofundamento de sua análise. Segundo Gonçalves (1994) em países como o Brasil onde há alto desequilíbrio regional, micro e pequenas empresas podem apresentar um importante papel para a descentralização industrial.

Em adição, as MPE constituem uma alternativa de ocupação para uma pequena parcela da população que tem condição de desenvolver seu próprio negócio e em uma alternativa de emprego formal ou informal, para uma grande parcela da força de trabalho excedente, em geral com pouca qualificação, que não encontra emprego nas empresas de maior porte (IBGE, 2003). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE desenvolveu em 2003 um amplo estudo sobre as principais características de gestão das MPE brasileiras, entre os principais achados estão:

i. Baixo volume de capital empregado;

ii. Altas taxas de natalidade e mortalidade;

iii. Presença significativa de proprietários, sócios e funcionários com laços familiares;

iv. Grande centralização do poder decisório;

v. Não distinção da pessoa física do proprietário com a pessoa jurídica, inclusive em balanços

contábeis;

vi. Registros contábeis pouco adequados;

vii. Contratação direta de mão-de-obra;

viii. Baixo nível de terceirização;

ix. Baixo emprego de tecnologias sofisticadas;

x. Baixo investimento em inovação tecnológica;

xi. Dificuldade de acesso a financiamento de capital de giro;

xii. Dificuldade de definição dos custos fixos;

xiii. Alto índice de sonegação fiscal;

xiv. Contratação direta de mão-de-obra;

xv. Utilização intensa de mão-de-obra não qualificada ou sem qualificação.

As características das MPE brasileiras também foram alvos do estudo de Leone (1999) que as sistematiza em três tipos de especificidades:

MPE: organizacionais, decisionais e individuais.

Pode-se notar semelhanças entre as abordagens de Leone (1999) e do IBGE (2003) no que tange aos aspectos de caracterização das MPE brasileiras. Ambas as fontes revelam traços preponderantes na análise das micro e pequenas empresas: gestão informal, escassez de recursos e baixa qualidade gerencial e administrativa.

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