TCC PÓS GRADUAÇÃO PSICOPEDAGOGIA CLINICA E INSTITUCIONAL
Por: danieleyoung • 17/1/2020 • Trabalho acadêmico • 3.438 Palavras (14 Páginas) • 632 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ[pic 1]
AUTISMO:
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO
CURITIBA/PR
2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
AUTISMO:
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, de curso de Psicopedagogia Institucional, conforme Norma Regimental Interna e Art.47, Inciso 02, da LDB 9394/96.
Orientador (A): Elusiane Prinz
CURITIBA/PR
2018
RESUMO
O autismo é uma síndrome que afeta a pessoa pela vida inteira, atingindo três principais áreas do cérebro (Comunicação, socialização e comportamento).
Podemos observar uma criança bonita, sem sinais de qualquer lesão, porém que não interage, não faz contato visual, aprendem com lentidão, ou seja, em alguns casos desenvolve a fala com prejuízo, em ambos os casos é necessário o trabalho com comunicação alternativa para que possam se comunicar e assim melhorar a sua qualidade de vida.
Sabe-se que embora tenha muitos estudos sobre a síndrome do Espectro Autista, ainda não foi encontrada a causa, sendo motivo de muitas indagações muitos estudiosos.
A parceria família, escola e profissionais, fazem com que a criança com autismo tenha cada vez mais r desenvolvimento, autonomia e socialização.
O aluno com transtorno do espectro autista também aprende, a aprendizagem é característica do ser humano.
O ensino aprendizagem escolar são dois movimentos que se ligam na construção do conhecimento, por esse motivo a escola é o ambiente mais adequado para a inclusão.
Embora não tenhamos uma receita pronta de “Como fazer”, hoje no Brasil já temos várias propostas de trabalho que nos auxiliam na inclusão das crianças com TEA.
Em razão disso, procuramos abordar as práticas de ensino, estabelecendo vínculos com situações concretas da escola. Vínculos, principalmente, com a condição do aluno.
Afinal, ensinar uma criança com autismo é constituir uma relação dialógica que pressupõe um jeito diferente de aprender e um jeito diferente de ensinar.
Palavra-chave: Autismo. Escola. Professor. Família.
- INTRODUÇÃO
Sabemos que a diversidade é algo característico do ser humano, somos da mesma espécie e mesmo assim não existe sequer uma pessoa igual à outra, somos únicos entender aceitar e respeitar a diferença é algo que vem se tornando uma busca incessante na educação e na sociedade em geral.
A criança com autismo não tem que carregar sobre si um estigma que o exclua da escola, e do direito de aprender, crianças autistas necessitam que seja preservado e assegurado seus direitos com prioridade, sempre respeitando a individualidade e trabalhando em suas potencialidades.
A inclusão de crianças autistas exige da escola e de seus profissionais aperfeiçoamento, novas práticas, atualização e reestruturação o que não acontece por falta de investimento na educação especial.
Para falar de autismo e necessário entender o porquê do uso deste termo “autista” e “autismo” que são originários do grego “autos” que significa “próprio” ou “fechado em si mesmo”, ou seja, afastamento da vida social para a individualidade dentro de seu próprio mundo.
Este estudo tem como justificativa o autismo que hoje atinge de 10 a 15 por cento da população mundial, sendo um desafio que se coloca a todos os responsáveis pelo ensino: governantes, pesquisadores, médicos, especialistas, educadores e família.
O tema é muito complexo e dá abertura a vários enfoques.
O objetivo deste trabalho é de contribuir para um conhecimento atualizado sobre o assunto e esclarecer profissionais da área a identificar os sintomas que trazem presente o autismo, visando apresentar uma abordagem qualitativa, vista que analisa situações-problemas pertinentes à questão dos distúrbios da aprendizagem do aluno com autismo, trazendo uma pesquisa bibliográfica fundamentada em leituras de textos de autores diversos, para que se possa entender melhor como surge esse tipo de transtorno, não querendo esgotar o assunto, mas colocando em discussão a abordagem e procurando trazer soluções que contribuam para o esclarecimento do tema abordado, como algumas considerações sobre como os professores podem facilitar o dia a dia de alunos autistas, concluindo assim neste artigo bibliográfico que é possível que alunos portadores de autismo possam seguir com sua aprendizagem conseguindo sim avançar como qualquer indivíduo que não apresenta nenhum outro problema de aprendizagem.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O AUTISMO
Nossa sociedade ainda engatinha e tem muito a evoluir quando falamos sobre o Autismo ou como caracterizamos atualmente o Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo Teixeira (2015), ainda não se sabe ao certo as causas do autismo. Mas, muitos estudos apontam para fatores genéticos. Algumas alterações cerebrais, fatores imunológicos, neurológicos, também como a rubéola, encefalite e meningite, poderiam causar o autismo.
Para Mello (2004), o autismo é uma síndrome diagnosticada desde a primeira infância e caracteriza-se por falhas principalmente na comunicação e na interação social. O autismo é uma síndrome que pode ser descoberta no começo da vida da criança, sendo assim pode ser tratada no início fazendo com que essa síndrome seja um pouco mais controlada e facilitando a interação.
Teixeira (2015), diz que a incidência de 1% (um por cento) do Transtorno Espectro Autista nas crianças e nos adolescentes é de quatro vezes mais em meninos do que em meninas. Segundo o mesmo autor, além da dificuldade de interação social, comportamento repetitivo e estereótipos e atraso na linguagem, o transtorno espectro autista também está associado a outros transtornos, como: transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, transtornos de tiques, e o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
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