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TENDENCIAS DE EMPREENDORISMO

Por:   •  27/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.096 Palavras (17 Páginas)  •  287 Visualizações

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TENDÊNCIAS DE EMPREEDEDORISMO

Cledilson Jazzini,

Bruna Aze Filho²

        

RESUMO

Muitos empreendedores e novas tendências de empreendedorismo têm surgido principalmente no âmbito de micro e pequenas empresas. Este artigo vem identificar as principais tendências de empreendedorismo dos últimos anos no Brasil. Trata-se, em um primeiro momento de uma pesquisa bibliográfica. Posterior, levantamento do perfil de 3 empreendedores com ramos tendência. O presente estudo faz uma percepção que a capacidade de empreender faz a diferença nos processos de desenvolvimento socioeconômico das nações. Por isso, torna-se cada vez mais importante conhecer, as tendências de mercado, com segurança, os diferentes perfis de empreendedores, quais os fatores e motivos que os levam a empreender e como empreendem. Ter o conhecimento desse quadro de referências ajuda no estabelecimento de políticas e programas que atendam de forma efetiva às necessidades desse público.

Palavras-chave: empreendedorismo, tendência de empreendedorismo, perfil empreendedor

1. INTRODUÇÃO

É notório que o cenário econômico e financeiro do Brasil nos últimos anos tem e vem sofrendo mudanças em relação às diversas fontes de renda existentes. Com base nesse contexto milhões de pessoas estão sendo colocadas às margens do mercado de trabalho, fazendo com que estas se insiram no mundo dos negócios com o propósito de administrar seu próprio empreendimento. Consequentemente ocorre uma reorganização das relações de trabalho.

Diante do exposto os objetivos principais deste artigo são, identificar as principais tendências de empreendedorismo dos últimos anos no Brasil, aplicar questionário aos empreendedores selecionados por ter empreendimento tendência e verificar se as características empreendedoras, perfil, gênero, idade, como também, ações-base, como plano de negócios, foram realizados no momento da escolha do ramo de atividade estabelecida.

O surgimento expansivo dos MEIs, a crise econômica, e as estatísticas crescentes, justificam o estudo em questão e sua importância, pois já é uma verdade que no âmbito atual, há um favorecimento para o aparecimento de uma quantidade cada vez maior de empreendedores, tanto os por necessidade quanto os por oportunidades, melhorando as economias, gerando empregos, lucros, novas tecnologias, necessitando aperfeiçoamento cada vez maior de seus produtos e serviços. Este aperfeiçoamento, está diretamente ligado as necessidades de consumo que vem mudando, as exigências que o mercado tem imposto.

Neste artigo adotou-se um estudo descritivo de caráter exploratório. A amostra foi formada por três empresários, I – Alimentação Saudável, II – Food Truck e III – Barber Shop.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O empreendedorismo é essencial ao processo de desenvolvimento econômico. A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios.

Empreender é o despertar do individuo para o aproveitamento integral de suas potencialidades, na busca do autoconhecimento em seu processo de aprendizado.

O termo empreendedor (entrepeneur) é de origem francesa e significa “assumir riscos e começar algo novo”. Já o termo empreendedorismo tem sua criação atribuída ao escritor e economista Richard Cantillon (séc. XVII), pois foi um dos primeiros a distinguir o empreendedor (pessoa que assume riscos) do capitalista (fornecedor de capital).

Ser empreendedor significa possuir acima de tudo, o impulso de materializar coisas novas, concretizar idéias e seus sonhos, apontando características de comportamentos, personalidades e expectativas diferentes das demais pessoas.

“O papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico envolve mais do que apenas o aumento de produção e renda per capita; envolve iniciar e constituir mudanças na estrutura do negócio e da sociedade” (Hisrich & Peter, 2004, p. 33)

          Para Barreto (1998, p. 190) “empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou de quase nada”. É o desenvolver de uma organização em oposição a observá-la, analisá-la ou descrevê-la.

Para Chiavenato (2004) espírito empreendedor é a energia da economia, a alavanca de recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de idéias. Mais ainda: ele é quem fareja as oportunidades e precisa ser muito rápido, aproveitando as oportunidades fortuitas, antes que outros aventureiros o façam. O empreendedor é a pessoa que inicia e/ ou opera um negócio para realizar uma idéia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente.

 “Pode-se dizer que os empreendedores dividem-se igualmente em dois times: aqueles para os quais o sucesso é definido pela sociedade e aqueles que têm uma noção interna de sucesso” (Dolabela, 2010, p. 44).

Para Chiavenato (2005), ser empreendedor é ser uma pessoa com sensibilidade e “tino” financeiro para os negócios; é ser dinâmico e realizador de propostas; é alguém que inicia e opera um negócio para realização de uma idéia ou um projeto pessoal, assumindo riscos, responsabilidades e, enfim, inovando em sua área de atuação.

Inovar, no ramo empresarial, é uma forma de ver os desafios, encontrando soluções práticas, úteis e econômicas. É a capacidade de mudar um cenário, de revolucionar. Aqueles que inovam ficam em posição de vantagem em relação aos demais, e esse é o papel dos empreendedores: fazer com que suas empresas tenham relevância na vida de seus consumidores, oferecendo soluções para um determinado problema, necessidade ou desejo.

Para Schumpeter (1988, p. 48) “o empreendedor promove a inovação, sendo essa radical, pois destrói e substitui esquemas de produção vigentes. Baseado nessa premissa nasce o conceito de destruição criativa”.

Drucker (1998, p. 45) afirma que “Schumpeter postulava que o desequilíbrio dinâmico provocado pelo empreendedor inovador, em vez de equilíbrio e otimização, é a ‘norma’ de uma economia sadia e a realidade central para a teoria econômica e a prática econômica”. Portanto, o enfoque predominante desta teoria é construído em torno do marco teórico da teoria econômica institucional.

Leite e Oliveira (2007) classificam em dois tipos de Empreendedorismo: o Empreendedorismo por Necessidade (criam-se negócios por não haver outra alternativa) e o Empreendedorismo por Oportunidade (descoberta de uma oportunidade de negócio lucrativa).

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