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TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  368 Visualizações

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Teoria da escola de Administração Científica

A Administração científica é um modelo de administração com ênfase nas tarefas. Criado por Frederick Winseau Taylor, baseado na aplicação do método científico na administração. A principal característica deste sistema é a organização e divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade.

Quando Taylor  iniciou seu trabalho como engenheiro na Midvale Steel Co., buscou tentativas para solucionar os problemas de produção que favorecessem tantos  os operários quanto os patrões. Pois, na época os salários eram  pagos por peça ou tarefa, logo,  os empregados diminuíam o ritmo de trabalho para equilibrar o pagamento por peça, devido ao fato dos patrões tentarem ganhar ao máximo na hora de estipular o preço nas mesmas. 

Seu trabalho foi dividido em dois períodos, o primeiro se deu na época da publicação de seu livro Shop Management (1903) que se trata das técnicas de racionalização do trabalho operário. Taylor começou analisando detalhadamente as tarefas dos operários, decompondo seus movimentos e processos de trabalho. Observou que, um operário médio produz menos do que era capaz e que, os operários que produziam mais percebiam que recebiam o mesmo salário daqueles que produziam menos, o que gerava a acomodação dos mesmos. Com isso, surgiu a necessidade de criar condições para pagar mais a quem produzir mais, a fim de estimular a produção e a motivação dos trabalhadores.

Toda a preocupação em racionalizar e padronizar levou Taylor a criar os princípios da Administração cientifica, para que esses fossem aplicados em todas as situações da empresa. São eles: O princípio de planejamento que substitui os métodos empíricos por aqueles baseados no conhecimento científico e retira o trabalho improvisado e o individualismo. O princípio de preparo com o intuito de selecionar os trabalhadores de acordo com suas aptidões, prepara-los e treina-los para que possa aumentar a produtividade e atingir as metas planejadas. O princípio do controle para controlar o trabalho que está sendo feito e certificar se está na forma que foi estabelecida e dentro da meta prevista. E por fim o princípio da execução para disciplinar o trabalho.

O segundo período de Taylor corresponde à publicação do seu livro The Principles of Scientific Management (1911). Percebeu que a racionalização do trabalho operário deveria acontecer junto a uma estruturação geral da empresa para que seus princípios sejam colocados em prática. Para ele as indústrias passavam por três dificuldades, a vadiagem dos operários que reduziam a produção para evitar a redução do salário, tal vadiagem pode se dar pelas seguintes causas: o engano dos trabalhadores em pensar que o maior rendimento do homem e da máquina provocaria o desemprego; as falhas no sistema administrativo que para proteger seus interesses, levavam os operários à preguiça, ou seja, pouco rendimento no trabalho; e os métodos empíricos ineficientes. Outra dificuldade era a falta de controle por parte da gerência, que não tinha conhecimento das rotinas de trabalho e nem o controle do tempo de realização das tarefas. E por fim a não padronização das técnicas e métodos de trabalho.

Taylor observou que cada operário tinha sua maneira individual de executar as tarefas, alguns mais rápidos e práticos outros não, logo surgiu a ORT (Organização racional do trabalho)  com a finalidade de eliminar movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida buscando a economia de tempo, divisão do trabalho e especialização dos operários. A ORT aborda os seguintes aspectos:

  1. O estudo dos tempos e movimentos, buscando definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, padronizando o método de trabalho e as ferramentas utilizadas. Para realização do estudo ele utilizava um cronômetro para medir o tempo gasto pelos operários na realização das tarefas, fazendo um tempo médio gasto e adicionando os tempos elementares criando assim um tempo padrão. Uma das vantagens desse estudo é a substituição dos tempos desnecessários, melhora na eficiência do empregado e o rendimento da produção.
  2. O estudo fadiga humana que ocorreu para evitar movimentos inúteis na execução de uma tarefa executando-a o mais economicamente possível, do ponto de vista fisiológico, na tentativa de diminuir a fadiga do operário, pois a mesma é considerada um redutor de eficiência, predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade de pessoal.
  3. A divisão do trabalho e especialização do operário se deu a partir do estudo dos tempos e movimentos, com a finalidade de elevar a produtividade, os operários foram especializados na execução de apenas uma tarefa de acordo com os padrões definidos pelo método.
  4. O Desenho de cargos e tarefas foi à especificação de cargos e atividades a serem executadas dentro da organização.
  5. Incentivos salariais e prêmios de produção eram dados aos operários que colaboravam com a empresa, executando seu trabalho dentro dos padrões de tempo previstos. O operário que produzia mais ganhava mais e o que produzia menos ganhava menos, pois, para ele a remuneração baseada no tempo não estimulava os operários então, foi substituída pela remuneração baseada na produção dos mesmos. Isso se deu após a análise do trabalho, racionalização das tarefas e a padronização do tempo para sua execução.
  6. Conceito Homus economicus (Homem econômico) relata que toda pessoa é incentivada pelas recompensas salarias, ou seja, o homem é motivado a trabalhar porque é a forma dele ganhar a vida não porque gosta. Então, os incentivos salarias e os prêmios de produção acabavam influenciando os operários a produzirem mais para ter uma remuneração maior.
  7. A Padronização teve a finalidade de padronizar métodos, equipamentos, máquinas, ferramentas, matérias primas e instrumentos de trabalho, com o intuito de obter a uniformidade, reduzir os custos e aumentar a eficiência.
  8. A Supervisão Funcional que foi a especialização dos supervisores, onde cada um era especializado em uma determinada área. Os subordinados recebiam ordens de vários encarregados diferentes, porém cada um em sua devida função.

Como todo trabalho inovador, a teoria de Taylor também recebeu críticas, principalmente por ter causado uma grande revolução no processo produtivo. As principais críticas a sua teoria foram:

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