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TEORIA SOCIOTÉCNICA / TEORIA DAS DECISÕES / PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  8/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.235 Palavras (9 Páginas)  •  647 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC[pic 1]

ALAN ALVES MACHADO

ALEX ALVES MACHADO

ANA ROBERTA STAFEM

DÉBORA ALVES LOURENÇO

RODRIGO MESCH

TEORIA SOCIOTÉCNICA

TEORIA DAS DECISÕES

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

RIO NEGRINHO

2015

Teoria das decisões

A Teoria Matemática pode também ser denominada de Teoria das Decisões, onde é uma abordagem recente no campo da Administração, que fez com que a Teoria Geral da Administração recebesse contribuições da matemática através de modelos matemáticos para proporcionar soluções a problemas organizacionais e muitas dessas decisões administrativas se baseiam em equações matemáticas que simulam a realidade e diminuem as chances de erros em planos futuros.

A Teoria das decisões aplicada à solução de problemas administrativos é conhecida como Pesquisa Operacional, a PO e hoje representa um importante campo de atuação da teoria administrativa, a chamada Administração de Operações. Coloca a ênfase no processo decisório, tendo esta, a sua principal aplicação no campo da Administração.  Neste contexto, muitas das decisões de um administrador se dão através de equações matemáticas, estatísticas, tabulação de dados e outras ferramentas matemáticas.

Nesta abordagem, a tomada de decisão é estudada sob duas perspectivas: a do processo e a do problema. A perspectiva do processo concentra-se nas etapas da tomada de decisão, onde o objetivo é selecionar a melhor alternativa de decisão. Esta perspectiva é criticada por se preocupar com o procedimento e não com o conteúdo da decisão. Nesse processo decisório é seguida uma sequência de três etapas simples:

  1. Definição do problema.
  2. Quais as alternativas de solução desse problema.
  3. E qual a melhor alternativa de solução, ou seja, a escolha.

A perspectiva do problema está orientada para a resolução de algum problema. Sua ênfase está na solução final do problema. E sua crítica está presente devido a esse processo oferecer alternativas de solução de problemas, pois o tomador de decisão aplica métodos quantitativos, ou seja, mensuráveis e numéricos para a tornada do processo decisório, de forma que seja o mais racional possível, sempre se preocupando com a eficácia da decisão.

O processo decisório constitui um desdobramento dessa teoria  e faz com que existam duas perspectivas de estudo das decisões, ou seja, os dois tipos de decisão, as programadas e não programadas.

Procura-se construir modelos matemáticos para simular situações reais na empresa, e a criação desses modelos matemáticos focaliza a solução de problemas de tomada de decisão. O modelo é a representação de algo a ser feito e pode ser usado como simulação de situações futuras e avaliação de sua probabilidade de ocorrência.

Essa teoria contribui de um modo geral para a Administração trazendo dispositivos capazes de proporcionar soluções de problemas empresariais, fazendo com que decisões administrativas possam ser tomadas com base em equações matemáticas que simulam situações reais, o que é conhecido como Pesquisa Operacional. Um administrador pode usa a matemática financeira para interpretar os dados encontrados de maneira mais rápida e eficaz, tornando-o um ótimo administrador. Quando bem desenvolvida, traz maior lucro possibilitando em um processo com melhores e maiores resultados. Certamente com uma boa base desse conhecimento traz à compreensão de problemas. Seu objetivo é desenvolver o raciocínio, entender os vários caminhos dos valores que os mesmos possam aplicar nas suas futuras empresas ou mesmo no dia a dia.

Teoria sóciotécnica das organizações.

A Teoria Sociotécnica surge em 1949 a partir de estudos em minas de carvão na Inglaterra e em um a indústria de fiação indiana, tendo como influência as mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais dos países mais desenvolvidos até então, os Estados Unidos e a Europa Ocidental.

Sua origem iniciou-se a partir da questão de autonomia para trabalhadores de chão-de-fábrica, e como relata Trist (1981):

após a Segunda Guerra Mundial, as minas de carvão foram consideradas de fundamental importância para a reconstrução industrial da Inglaterra. Assim visando aumentar a produtividade do setor, as minas passaram por um processo de mecanização. Contudo ao contrário do que se esperava o setor apresentou uma série de problemas como baixa produtividade, desmotivação dos trabalhadores e elevados índices de absenteísmo e turnover.

A ideia predominante da época era a de que a tecnologia implantada determinava o tipo de organização do trabalho e fazia com que se fosse considerado a organização não como um sistema único, mas como um todo sistemático composto de muitos sistemas interdependentes funcionando com um objetivo único.

Ao mesmo tempo em que buscava aperfeiçoar o subsistema técnico e operacional da organização, dava valor a participação democrática do trabalhador dentro da mesma, ou seja, propunha a substituição de estruturas burocráticas de trabalho por arranjos não lineares baseados nos sistemas técnicos e sociais da organização.  A partir de então, a empresa deixava de ser vista como um modelo fechado e sem influência dos ambientes não inclusos nela e sob forte influência da Teoria Geral dos Sistemas, na Abordagem Sociotécnica, a empresa seria vista e compreendida como um Sistema Aberto, pensando na realidade universal na qual estava integrada.

A Teoria Sociotécnica leva em seus conceitos desenvolvidos a base em duas premissas fundamentais onde a primeira refere-se à concepção dos sistemas de produção, que são considerados como sistemas abertos, que dependem da adaptabilidade das condições do ambiente que as influenciam. A segunda refere-se à formação de uma organização, na qual consiste em dois subsistemas: o social que inclui as pessoas e as relações tanto sociais como as de trabalho e o técnico que é formado por elementos técnicos do processo de produção.

Esses dois elementos devem se complementar na obtenção do resultado final e devem ser otimizados conjuntamente. De acordo com essa teoria a eficiência e a eficácia da organização vão depender do conjunto de sete princípios básicos, na qual estão descritos abaixo:

  1. Unidade básica de trabalho: a unidade básica de trabalho passa a ser o conjunto de atividade e não uma tarefa simples como era ate então decomposto o trabalho.
  2. Grupos de trabalho: esses grupos tornam-se mais central do que o trabalho individual. Com isso reduzem-se os níveis hierárquicos, favorecendo-se a comunicação, a participação dos funcionários e a cooperação entre os membros do grupo.
  3. Auto regulação: a regulação interna do sistema passa a ser um feito pelo grupo, não existindo mais regulação externa. O papel do supervisor passa a ser o de controle das condições de fronteiras dos grupos além de ajudar no inter-relacionamento com os demais setores da empresa.
  4. Variedade de funções: o projeto de trabalho deve ser baseado na redundância de funções e não na redundância das partes. A variedade de funções proporciona o desenvolvimento de múltiplas habilidades individuais e um contínuo aprendizado quanto ao processo produtivo, o que acaba proporcionando um maior grau de satisfação do trabalho.
  5. Autonomia e liberdade de ação: valoriza-se a iniciativa local que a prescrição de regras. Dessa forma os próprios trabalhadores encontram os melhores métodos e soluções para seu trabalho.
  6. Complementariedade das partes: ao contrario da administração cientifica que via o individuo como uma extensão da maquina, o enfoque sóciotécnico vê o homem e a maquina como complementares.
  7. Diversidade: valoriza-se o aumento da diversidade, tanto para a organização, com para a variedade técnico-produtiva, gerando flexibilidade para o individuo com a diversidade de funções.

Com essa concepção houve uma ruptura com os conceitos desenvolvidos pela Administração cientifica.

Princípios da Administração

Os princípios da administração são regidos por autores como Frederick Taylor, Henri Fayol e Henry Ford.

Com Taylor na administração Científica houve a concretização de seus princípios com a publicação de seu livro Princípios da Administração Científica em 1911, quando se concluiu que com a racionalização do trabalho o operário deveria ser logicamente acompanhado de uma estruturação geral da empresa para que se tornasse coerente à aplicação dos seus princípios.

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