A TEORIA BEHAVIORISTA E TEORIA CONSTRUTIVISTA
Por: macerai • 22/7/2015 • Resenha • 3.227 Palavras (13 Páginas) • 3.821 Visualizações
TEORIA BEHAVIORISTA (Skinner) e TEORIA CONSTRUTIVISTA (Piaget)
Este trabalho tem por finalidade apresenta duas teorias baseadas no Skinner e a teoria de Jean Piaget, percebemos que a aprendizagem é uma das áreas onde o debate segue vivo. Estudar e explicar a aprendizagem atualmente passa pelo menos por duas correntes: o behaviorismo e cognitivismo, Pelo psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, era oposto ao behaviorismo de Watson. Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana.
O behaviorismo radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambiente. De acordo com Skinner, esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo.
No âmbito da educação, o behaviorismo remete para uma alteração do comportamento dos elementos envolvidos no processo de aprendizagem, sendo que essa mudança nos professores e alunos poderia melhorar a aprendizagem. Para Watson, a educação é um importante elemento capaz de transformar a conduta de indivíduos.
Piaget com sua teoria pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas possíveis às quais denominam estágios e período de desenvolvimento. Visando sua adaptação, modificações progressivas dos sistemas de assimilação e acomodação.
Partindo da posição egocêntrica, ou seja, aquele em que a criança não distingue a existência de um mundo externo separada de si própria.. A partir do egocentrismo o biólogo percebeu que a inteligência forma-se por meio de adaptações quando o esquema torna-se insuficiente para responder as novidades é modificado, sobre a construção do conhecimento humano Piaget divide em quatro estágios o processo de desenvolvimento cognitivo da criança.
Segundo Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá por meio de assimilação e acomodação. Quando a criança tem novas experiências ela tenta adaptar esses novos estímulos estruturais cognitivos que já possui.
Desse modo o conhecimento vai sendo construído pela criança a partir de suas descobertas, quando em contato com o mundo e com os objetos. O trabalho de ensinar não deve se limitar a transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno. Para Piaget, educar é provocar a atividade, isto é, estimular a procura do conhecimento.
Para o psicólogo behaviorista norte- americano, a educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter resultados desejados na “modelagem” do aluno. Nenhum pensador ou cientista do século 20 levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como Skinner (1904-1920). Sua obra é a expressão mais célebre do behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios, até os 1950.
O behaviorismo restringe seu estudo ao comportamento, tomado como um conjunto de reações dos organismos nos estímulos externos. Seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Com isso, ficam descartados conceitos e categorias centrais para outras correntes teóricas, como consciência, emoção e memória – os estados mentais ou subjetivos.
Os adeptos do behaviorismo costumam se interessar pelo processo de aprendizado como um agente de mudança do comportamento. Skinner revela em várias passagens a confiança no planejamento da educação, com base em uma técnica de comportamento humano como possibilidade de evolução da cultura.
O conceito chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à filosofia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento da comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome.
Desse modo, a diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo. E o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz consequências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.
O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento-um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço- a consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a prática. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma consequência indesejada). Skinnrer considerava reforço apenas às contingências do estímulo. No confinamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provável, ou melhor, mais frequente.
Segundo Skinner, a ciência psicológica- e também o senso comum- costumava, antes do aparecimento do behaviorista, apelar para explicações baseadas nos estados subjetivos por causa da dificuldade de verificar as relações de condicionamento operante - ou seja, todas as circunstâncias que produzem e mantêm a maioria dos comportamentos dos seres humanos. Isso porque elas formam cadeias muito complexas, que desafiam as tentativas de análise se elas não foram baseadas em métodos rigorosos de isolamento de variáveis.
Nos usos que projetou para suas conclusões científicas – em especial na educação – Skinner pregou a eficiência do reforço positivo, sendo, em princípio, contrários as punições e esquemas repressivos. Ele escreveu um romance, WaldenII,que projeta uma sociedade considerada por ele ideal, em que um amplo planejamento global, incumbido de aplicar os princípios de reforço e do condicionamento, garantiria uma ordem harmônica, pacífica e igualitária. Num de seus livros mais conhecidos, Além da liberdade e da Dignidade, ele rejeitou ações como a do livre – arbítrio e defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação, e não passiva.
A psicologia comportamental (behaviorismo) como a conhecemos começou mesmo com o médico russo Ivan Pavlov (1849-1936). Motivado por experiências com cães, Pavlov criou a teoria
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