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Teoria Das Relações Humanas

Por:   •  13/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO DE BELO HORIZONTE

Sistemas Para Internet

Alexandre Las Casas Dias Coelho

Diego Duarte

Fábio Andrade

Teoria Das Relações Humanas

Projeto de Pesquisa das Teorias Das Relações Humanas Passadas Pelo Professor de Administração e Empreendedorismo.

Orientador: Prof. Giovanni Vinícius

Belo Horizonte

Março- 2014

Teoria Das Relações Humanas 1932

Surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Tinha como objetivo a oposição à Teoria Clássica da Administração. Teve sua origem devido a necessidade de humanizar e tornar a administração mais democrática, libertando –se dos conceitos rígidos e mecanicista da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano.

A origem da Teoria das Relações Humanas

  • Surgiu devido necessidade de humanizar e democratizar a administração, descartando os conceitos rígidos e mecânicos, adequando-se aos novos padrões de vida.

  • A partir das ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na administração.
  • As conclusões da Experiência em Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria das Relações Humanas. (CHIAVENATO, 2000)

Os estudos em Hawthorne

Foi conduzido Em 1927 uma pesquisa por Elton Mayo, na fábrica da Westrn Eletric Company, localizada próxima a Chicago, onde era muito elevado o índice de rotatividade de pessoal (turnover) ao redor de 250% ao ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. (CHIAVENATO, 2000)

Primeira fase da experiência de Hawthorne

Foram escolhidos nesta primeira fase dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho nas mesmas condições: um dos grupos trabalhava com luzes variáveis. Já o outro grupo as luzes eram constante, mais ainda assim não foi encontrada uma relação direta entre ambas as variáveis, porém foi possível verificar desapontados a existência de uma variável difícil de ser isolada, chamada de fator psicológico. Foi constatado então que os dois grupos se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e o oposto quando diminuía. Foi comprovado então a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico.

Segunda fase da experiência de Hawthorne 

 

A segunda fase da experiência iniciou em 1927. Foi-se criado um grupo de observação: cinco moças montavam os relés e uma sexta fornecia peças para abastecer o trabalho. O trabalho do grupo era realizado em uma sala a parte de onde ficava o grupo de controle (separada por um divisão de madeira). O equipamento utilizado, era idêntico ao do ambiente de trabalho, apenas incluso um plano inclinado com um contador de peças para controlar a produção. Esse foi o índice de comparação entre o grupo que sofreu alterações de trabalho (grupo experimental) e o grupo comum.

Além do supervisor, o grupo experimental tinha um observador que permanecia na sala observando o trabalho das moças e assegurando o espírito de cooperação das moças. Elas foram convidadas para participar da pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos:

Determinar o efeito das mudanças nas condições de trabalho (descanso, lanches, redução de horário de trabalho, etc). Os resultados eram repassados a elas e todas as modificações eram aprovadas pelas moças. Houveram 12 períodos de pesquisa:

  1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais, duração 2 semanas. Objetivo: comparar com os demais períodos – produção 2400 peças/pessoa/semana.

  1. Isolamento do grupo experimental na sala de provas, duração 5 semanas – Objetivo Avaliar efeito da mudança do local.
  1. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental 8 semanas – paralelo ao item 2. Resultado: aumento produção.
  1. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde. Início das mudanças de ambiente – resultado novo aumento da produção
  1. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos. Resultado: novo aumento da produção.
  2. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde. Resultado: queixa da quebra do ritmo de trabalho – produção não aumentou.
  1. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde). Resultado: aumento da produção.
  1. Saída do trabalho às 16:30 horas e não mais às 17:00 horas. Acentuado aumento da produção.
  1. Saída do trabalho às 16:00 horas. Resultado: mesma produção do item 8.
  1.  Retorno à saída às 17:00 horas. Novo aumento da produção.
  1.  Semana de 5 dias com sábado livre. Produção aumentou.
  1.  Retorno às condições do item 3, com o consentimento das operárias. Produção aumentou significativamente 3000 peças/semana/moça. (CHIAVENATO, 2000)

Terceira fase da experiência de Hawthorne

      

O diferente comportamento do grupo experimental e de controle, fizeram que os pesquisadores mudassem o objetivo da pesquisa. Passaram a focar o estudo das Relações Humanas ao invés das condições físicas.

Por isso, em 1928 iniciou-se o "Programa de Entrevistas", que tinha o intuito de receber feedback dos funcionários. O resultado da pesquisa foi produtivo, a partir desse momento criaram a Divisão de Pesquisas Industriais, com o objetivo de ampliar o Programa de Entrevistas.

Entre 1928 e 1930 foram entrevistados mais de 21 mil funcionários. A partir de 1931, a entrevista passou a ser não diretiva, sem roteiros por parte do entrevistador. Para se protegerem das ameaças da Administração o Programa de Pesquisa revelou a existência da Organização Informal dos Operários e nessa organização, os operários se mantinham unidos através dos laços de lealdade.

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