Teoria Geral da ADM
Por: natalia20156 • 29/5/2016 • Tese • 1.298 Palavras (6 Páginas) • 745 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
ADO 3 – Pensamento sistêmico
Nome: Natalia Santos Vieira
Curso Superior De Tecnologia Em Logística
1º. Período Noturno
Matéria: Modelos de Gestão
Resumo
Complexidade é a palavra que indica o grande numero de problemas e variáveis presentes em uma situação. É a condição normal que as organizações e os administradores devem enfrentar. Quanto maior o numero de problemas e variáveis, mais complexa é a situação. De acordo com o pensamento sistêmico, tudo é complexo. Qualquer situação tem inúmeras causas e produz inúmeros efeitos. A sociedade moderna oferece problemas de natureza intrinsecamente complexa, causados pela interação de diferentes fatores antes inexistentes (grandes concentrações urbanas, esgotamento de recursos naturais, transportes, educação, evolução tecnológica acelerada, entre outros). Há na sociedade moderna organizações que estão incumbidas especificamente de enfrentar problemas muito complexos. Muitas dessas organizações não são singulares, mas resultam da interação e colaboração de diferentes organizações. A ferramenta que lida com a complexidade é o enfoque sistêmico (ou pensamento sistêmico), que possibilita: Visualizar a interação de componentes que se agregam em totalidades ou conjuntos complexos. Entender a multiplicidade e interdependência das causas e variáveis dos problemas complexos. Criar soluções para problemas complexos. Sistema é um todo complexo ou organizado; é um conjunto de partes ou elementos que formam um todo unitário ou complexo. Entendimento da ideia de sistema compreende: Um conjunto de entidades chamadas partes, elementos ou componentes. Alguma espécie de relação ou interação das partes. A visão de uma entidade nova e distinta, criada por essa relação, em um nível sistêmico de analise. Os sistemas são feitos de dois tipos de componentes: Físicos ou concretos, ou itens materiais (é o hardware dos sistemas). Conceituais ou abstratos, como conceitos (é o software dos sistemas). Muitos sistemas são formados por uma combinação de elementos físicos e abstratos. Estrutura dos sistemas: Qualquer sistema pode ser representado como conjunto de elementos ou componentes interdependentes, que se organizam em três partes: Entradas (inputs): compreendem os elementos ou recursos físicos e abstratos de que o sistema é feito, incluído todas as influencias e recursos recebidos do meio ambiente. Processo: Todo sistema é dinâmico e tem processos que interligam os componentes e transformam os elementos de entrada em resultados. O que define a natureza do sistema é o processo, a natureza das relações entre as partes, e não apenas as partes. Saídas (outputs): São os resultados do sistema, os objetivos que o sistema pretende atingir ou efetivamente atinge. As entradas e saídas tem a função de fazer o sistema interagir com outros sistemas, que formam o ambiente. O ambiente é um sistema de sistemas. É a interação que produz o efeito que faz surgir o sistema. Sinergia é a palavra que indica a noção de que o todo é maior que a simples soma de suas partes. Um sistema ou conjunto de recursos tem sinergia quando o resultado da interação das partes é maior que a simples soma delas. Feedback: é o que ocorre quando a energia, informação ou saída de um sistema a ele retorna. Reforça ou modifica o comportamento do sistema. Pode ser intencional, projetado dentro da própria estrutura do sistema, para cumprir uma finalidade de controle ou reforço. Teoria geral dos sistemas: Procura entender como os sistemas funcionam. Bertalanffy observou que a ciência se acostumara a tratar de forma compartimentada muitos problemas que exigiam uma abordagem mais ampla e holística. Ele formulou duas ideias básicas de sua teoria geral dos sistemas: Interdependência das partes: Todos são formados de partes interdependentes. Tratamento complexo da realidade complexa: Necessidade de aplicar vários enfoques para entender e lidar com uma realidade que se torna cada vez mais complexa. Tecnologia de sistemas designa as técnicas desenvolvidas para lidar com a complexidade. Sistemas devem ser definidos em termos da percepção e das distinções traçadas pelos observadores. Organizações como sistemas: Uma organização é um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes. Sob a perspectiva do enfoque sistêmico, a organização revela-se como conjunto de pelo menos dois sistemas que se influenciam mutuamente: Sistema técnico: formado por recursos e componentes físicos e abstratos, e que, até certo ponto, independe das pessoas. Sistema social: formado por todas as manifestações do comportamento dos indivíduos e dos grupos. Análise e planejamento de sistemas: Para analisar ou planejar sistemas, os elementos são: Ambiente: Na análise de qualquer sistema, é necessário entender qual seu ambiente e seu papel dentro dele. A análise deve focalizar a missão do sistema dentro do ambiente: sua utilidade para outros sistemas. Objetivos: Um sistema deve sempre ser descrito ou projetado em termos de seus objetivos reais ou pretendidos, e depois em termos de seus componentes ou elementos. Na análise de qualquer sistema já existente, é importante verificar se os objetivos previstos correspondem aos resultados que de fato estão sendo alcançados. Componentes: Dependem dos objetivos. Podem ser concretos ou abstratos. Um aspecto importante a analisar em qualquer sistema é a possível ausência de componentes, ou a degeneração de algum componente. Processo: É a maneira como os componentes se relacionam, para criar uma sequencia de operações ou procedimentos que produzem os resultados esperados. As operações transformam os componentes do sistema em produtos e serviços. Administração e controle: O objetivo deste sistema é garantir a realização dos objetivos. O controle inspira-se no principio do feedback, que produz a informação necessária para que o sistema seja capaz de regular seu próprio funcionamento.
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