Teoria classica da organização
Por: deboraalbarado • 27/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 263 Visualizações
INTRODUÇÃO
A teoria da organização pode ser conceituada com enfoque específico a um aspecto particular da organização ou uma forma peculiar de estudá-la, para organizar esses pensamentos são formadores das teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração. Este tem como objetivo por meio da pesquisa compreender o surgimento das teorias da administração como um evento social baseado na evolução humana identificando quais problemas estas teorias pretendiam solucionar e também os acontecimentos sociais que ajudaram a ocasionar o surgimento destas teorias.
A TEORIA CLÁSSICA
A Teoria Clássica concebe a organização como fosse uma estrutura influenciada pelas concepções antigas da organização como, por exemplo: A organização Militar e a eclesiástica que eram tradicionais, rígidas e hierarquizadas. A organização Militar foi influenciada pelo aparecimento das teorias da Administração, o princípio da unidade de comando (pelo que cada subordinado só pode ter um superior). A eclesiástica a estrutura organizacional ao longo dos séculos ficou definida em uma hierarquia de autoridade, um estado maior, operando sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa, que delega como uma autoridade divina superior, que inclusive essa estrutura serviu de modelo para as organizações bem sucedidas. Não se desligando do passado a Teoria Clássica contribuiu para tirar a organização industrial da confusão que enfrentava no processo da Revolução Industrial, com a invenção da máquina a vapor, época em que surgiu a nova concepção de trabalho. Mesmo diante de muitos descobrimentos a Teoria Clássica pouco avançou de e uma teoria da organização. A estrutura organizacional foi constituída em uma cadeia de comando ela segue uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem é subordinado a quem. Nessa estrutura cada empregado deve se reportar a um só superior.
TEORIA CLÁSSICA DA ORGANIZAÇÃO
Henri Fayol nascido em 29 de julho de 1841, em Constantinopla. É apresentado para os acadêmicos como o pai da Escola Clássica de Administração. Foi estudante na Escola Saint-Ettiénne, onde se formou em engenharia de minas, a partir de então sua capacidade de visão ficou mais global. Foi contratado para trabalhar na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault em 1860, na qual construiu sua carreira e trabalhou até se aposentar. Em 1916 escreveu o livro “Administração Industrial e Geral” onde expôs sua teoria de administração.
Fayol teve uma contribuição do contemporâneo e teórico norte americano Frederick Taylor, sendo assim foi atribuído um modelo autoritário de administração, a lógica de ambos era a mesma: a eficácia da organização cientifica. Taylor salientava os mecanismos e colocava ênfase nas tarefas, Fayol por sua vez situava a intensidade não tanto na produção, mas sim na organização em si. Na administração, ele foi o verdadeiro autor da ordem dos gestores. Assim ele colocou ênfase na sustentação da organização. Porém com o mesmo objetivo de Taylor, já que ambos procuravam dar maior eficiência possível com a menor tarifa. Esses estudos realizados revelam conceitos desenvolvidos por Fayol que antecipam aspectos de teorias e práticas de administração, que futuramente seriam desenvolvidas por pesquisadores de diversos países, estes, foram denominados “novos fayolistas”, porque retomaram o interesse peãs contribuições de Jules Henry Fayol, que morreu em 1925 em Paris.
AS FUNÇÕES BÁSICAS DE ORGANIZAÇÃO NA EMPRESA
Fayol destaca que todo empreendimento tem que apresentar seis funções:
1. Funções Comerciais: relacionadas com a compra e venda de matérias-primas, venda de bens e permutação.
2. Funções Financeiras: relacionadas com os recursos financeiros da empresa.
3. Funções Contábeis: relacionada com inventários, balanços, custos, registros e estatísticas.
4. Funções Segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou serviços, ou seja, com o aspecto mecânico da empresa, equipamentos e funções profissionais.
6. Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções administrativas, (previsão; organização; comando; controle e coordenação dos operacionais), estas, coordenam e sincronizam as demais funções da empresa.
PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMIISTRAÇÃO
- Divisão do trabalho: especialização de tarefas e pessoas para a melhoria da eficiência na empresa.
- Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade, é o dever de prestar contas.
- Disciplina: depende da obediência, aplicação, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos.
- Unidade de comando: cada funcionário só recebe ordem de um superior. Principio de autoridade única.
- Unidade de direção: cada grupo de funcionários é designado a exercer funções com mesmos planos e objetivos.
- Subordinação dos interesses individuais aos gerais: os interesses da empresa vão se sobressair aos interesses dos funcionários.
- Remuneração do pessoal: justa e garantida satisfação tanto para a empresa quanto para o funcionário.
- Centralização: concentração da autoridade no topo da hierarquia.
- Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do grau mais alto ao mais baixo em função ao princípio de comando.
- Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar. Ordem material humana.
- Equidade: justiça e compreensão para conseguir a lealdade dos funcionários.
- Estabilidade do pessoal: quanto mais tempo uma pessoa permanecer dentro da no cargo, melhor para a empresa.
- Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e conseguir executá-lo sem que lhe seja mandado.
- Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas da equipe são grandes forças para a empresa.
CONCLUSÃO
A teoria da organização, como todas as organizações tem suas características pisso diferencia de outras organizações por fazer divisão de acordo com sua hierarquia e sua especialização dentro de estruturas onde alocam e estabelecem atribuições relacionadas entre eles como é normalmente a maioria das empresas até hoje, mesmo que as organizações busquem maior rapidez na comunicação para solucionar os problemas que por acaso não deu muito certo.
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