Trabalho Economia Empresarial
Por: Sérgio Fernandes • 9/5/2021 • Artigo • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 242 Visualizações
[pic 1]
[pic 2][pic 3]
Elaborado por: Sérgio José Fernandes Junior
Disciplina: Economia Empresarial
Turma: CNX52007-XPQ01
Professor: Ricardo Hussein Nahra Hammoud
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2020
- INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos falar sobre a Cielo, empresa brasileira que atua no mercado de serviços financeiros, correspondendo atualmente, por 40% do mercado Brasileiro e sendo líder do setor na América Latina.
O seu mercado de atuação é muito competitivo, tendo como concorrentes as empresas Stone, Rede, Getnet, Safrapay e a PagSeguro, do UOL.
Em pesquisa feita no ano de 2014, estimava-se que a Cielo já estava presente em mais de 5.500 cidades (o Brasil tem 5.570 municipios no total) e no ano de 2019, a empresa chegou a 1,6 milhão de clientes ativos.
A Cielo se faz presentes em empresas dos setores de Saúde, Supermercados & Hipermercados, Distribuidores de Combustíveis, Móveis, Eletrodomésticos, Lojas de Departamento, Vestuário e entre outros, ocasionando de forma direta nas atividades e planejamento das empresas, devido ao seus custos fixos e variáveis, conforme o uso de seus produtos.
A nível se curiosidade, o volume de transação que passa pela Cielo é equivalente a 10% do PIB do Brasil, segundo dados do ano de 2017 divulgados pelo IBGE.
- EFEITOS DA DEMANDA
- MUDANÇAS NA RENDA
A variação no poder de compra do consumidor varia conforme os preços no mercado. A Cielo tem como principal produto a “maquininha” de cartão (Máquina de Cartão de Crédito e Débito) e diante de das suas taxas e vendas parceladas, o valor do produto vendido pode sofrer acréscimo ou desconto.
A mudança na renda do consumidor pode gerar um maior retorno, devido a demanda indireta que a Cielo tem (mais produtos estão sendo comprados em vários setores do mercado e o consequentemente o uso dos serviços da Cielo aumentam em paralelo também).
- MUDANÇAS DE PREÇOS DOS BENS SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES
Podemos citar como bem substituto a máquina de cartão, pois caso fique mais caro a taxa de aluguel e sobre as vendas, temos concorrentes que fornecem o mesmo serviço e produto, com taxas mais baratas.
Em referência aos bens complementares, a bobina para a máquina de cartão de crédito trabalha em conjunto para a emissão dos recibos de compra e tendo o aumento no preço deste produto, tem alternativas que podem suprimir está necessidade.
- MUDANÇAS NAS PREFERENCIAS
Com a evolução da tecnologia, o uso do cartão de débito e/ou crédito junto a máquina de cartão pode vir a se tornar obsoleto, já que temos formas de pagamento através do celular, sendo necessário que o consumidor gere o QR Code na máquina de cartão Cielo e pelo celular, o mesmo seja escaneado e pago (enviando o recibo por celular ou e-mail também, não precisando ser mais físico).
- MUDANÇAS NOS IMPOSTOS
A Cielo trabalha com encargos financeiros fixos, para consumidores que alugam ou compram o aparelho de cartão de crédito e para definir estas taxas, é levado em conta a situação financeira do mercado, impostos e outros fatores, cobrando taxas de seus clientes que não venham a ter acréscimo, pois o aumento de impostos sobre os seus produtos, podem ocasionar queda na demanda do mesmo.
- ANÁLISE MICROECONOMICA
A Cielo atua em uma estrutura de mercado que há poucas empresas que produzem ou prestam serviços financeiros, dominando o setor em questão, chamado de Oligopólio.
Até meados de 2016, a Cielo detinha uma grande parcela do mercado, sendo até considerado um monopólio, mas após este período, várias empresas de maquininhas de cartões de crédito e fintechs tem surgido, originando uma “guerra das maquininhas”, dividindo a participação do mercado entre elas.
Este mercado de atuação da Cielo gira em torno de grandes volumes financeiros de transações, sendo essencial na rede de pagamentos dos cartões de créditos e débitos, tendo como características principais a competitividade constante, necessitando de transformações que venham a atrair os consumidores, através das taxas cobradas ou isentas, Tecnologia dos produtos, com pagamentos via celular e mais rápidos, atendendo tanto o comércio físico quanto o eletrônico (e-commerce).
- ANÁLISE MACROECONOMICA
Os indicadores macroeconômicos são importantes para uma análise fundamentalista da situação de um país, indicando o rumo que a economia tomará em um período de curto, médio e longo prazo.
Alguns dos principais indicadores macroeconômicos são:
- PIB
- Taxa de Juros
- Inflação
- Desemprego
- POLÍTICA FISCAL
Utilizando o Boletim Focus como referência, percebe-se uma evolução gradativa do PIB (Produto Interno Bruto) até ano de 2022, supondo que a queda da projeção deste indicador econômico em 2020 nos mostra que temos menos produtos produzidos, menos dinheiro circulando na economia, que algo extremamente ruim para o Brasil.
Perante a volatilidade dos indicadores citados, se faz necessário uma intervenção do governo para a estabilização da economia, distribuição de renda e melhor alocação dos recursos, conforme diretrizes aplicadas para uma Política Fiscal.
Em prol das empresas, uma Política Fiscal expansionista deveria ser o modelo ideal a ser praticado, pois desta maneira, estimulará a economia, através de investimentos que incentivem o consumo, alcançando um cenário de superávit.
O déficit nas contas públicas brasileiras pode chegar a mais de R$ 700 bilhões em 2020, somado a queda do PIB. Com a economia sendo retraída, as empresas tendem a reduzir os seus gastos e com isto, o governo precisa incentivar a produção de bens e serviços através de incentivos fiscais (alterando a tributação, algo que limite o empresário), liberando linhas de crédito que possam segurar a economia durante o período volátil que venha a passar.
...