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Trabalho economia

Por:   •  6/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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  1. Elucide o crescimento da participação do setor público na atividade econômica inserindo as correntes de pensamento clássica, keynesiana e neoclássica.

A participação do Estado na economia vem crescendo desde o final do século XIX, já que se observou que aquele modelo clássico da economia conduzida, dentre outros, por Adam Smith não era suficiente para manter a ordem e o equilíbrio econômico em determinadas situações, como a formação de monopólios ou crises de superprodução, como a de 1929. Devido a notável amplificação de problemas sociais, como desemprego e exagerada concentração de renda, surgiu em 1936 a obra “Teoria Geral”, de Keynes.

A obra keynesiana, ao contrario da correntes clássicas e neoclássicas, afirmava a forte intervenção do Estado na economia. Com a introdução de leis, subsídios, incentivos de caráter econômico, e elevada preocupação com o bem estar social. O pensamento de Keynes foi amplamente aceito por vários países, com a finalidade de evitar crises como a de 1929 e de amenizar problemas de origem socioeconômicos.

A corrente neoclássica defendida por Alfred Marshall é derivada da corrente clássica, contudo com uma ressaltada preocupação com a utilização de um bem e da sua escassez. É sua característica deixar a “mão invisível” agir, porém a intervenção do Estado na economia deve ocorrer quando houver prejuízo à livre concorrência, como em casos de monopólios e oligopólios.

  1. Brasil realiza superávits primários, ao mesmo tempo que apresenta déficit total. Comente a afirmação.

Conhece-se por superávit primário como sendo o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamentos de juros. Já o déficit total é aquele que indica o fluxo líguido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas.

Feitas as iniciais distinções entre os dois conceitos, verifica-se que no Brasil, realmente, ocorre um superávit primário, mas, dado o pagamento dos juros da dívida pública, apresenta também déficit nominal nos últimos anos. Este tipo de situação de relativo equilíbrio orçamentário mostra que o país tem condições de cumprir seus compromissos financeiros com os credores internacionais. Tal fato passa confiança para quem empresta e, consequentemente, a oferta de crédito internacional para o Brasil aumenta, caso haja necessidade de obtê-lo.

  1. Explique os instrumentos utilizados pelo Banco Central para promover a Política Monetária.

O Banco Central é o responsável por efetuar a Política Monetária no Brasil por meio dos seguintes instrumentos:

  • Controle das emissões: dirige as determinações das necessidades de novas emissões de moeda manual e os respectivos volumes;
  • Depósitos compulsórios ou reservas obrigatórias: tem a finalidade de conter o efeito multiplicador do crédito existente nos bancos comerciais.
  • Operações com mercado aberto (open-marketing): consiste na compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo.
  • Operações de redesconto: englobam a liberação de recursos pelo Banco Central aos bancos comerciais, que podem ser empréstimos ou redesconto de títulos.

4) Julgue as políticas citadas abaixo em Fiscal, Monetária, Cambial ou Comercial, e se são expansionistas ou contracionistas ( somente para P.F. e P.M.)

a) É uma política monetária de caráter contracionista.  O imposto sobre operações financeiras tem seu fundamento de validade instituído no artigo 153 , inciso V , da Constituição Federal , que em seu parágrafo 1º aponta o caráter de extrafiscalidade do IOF, tributo idealizado para servir de instrumento de política monetária. 

b) É uma política fiscal de caráter contracionista.

c) É uma política monetária de caráter expansionista.

d) É uma política comercial.

e) É uma política cambial.

5) Explique a evolução do Balanço de Pagamento no Brasil, considerando os gráficos:

O balanço de transações correntes e o fluxo de investimentos estrangeiros no Brasil estavam constantes até meados da década de 1970, contudos os gráficos começam a sofrer ondulações, pois foi a partir deste período que se teve crises externas provocadas pelo o aumento dos preços do petróleo e das taxas de juros internacionais que afetaram o Brasil, dando fim ao modelo de industrialização por substituição de importações. Neste processo de mudança do comportamento do governo perante a economia internacional gerou, inicialmente, problemas com a inflação, dependência externa com endividamentos e uma série de desequilíbrios sociais. Passado cerca de vinte anos do fim do modelo de substituição de importações, a abertura comercial impôs um processo de reestruturação industrial no Brasil, o que acabou resultando numa modernização de alguns parques industriais brasileiros. No período compreendido aproximadamente entre 2003 e 2007, teve-se balanços de transações correntes positivos, pois se aumentou as exportações, como também da entrada de capitais financeiros, decorrentes do aumento do comércio e da movimentação financeira mundial.

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