Voo Lansa

Vôo Lansa 508

A empresa Lansa foi fundada em Novembro de 1963 foi marcada por muitas tragédias, incluindo o Vôo Lansa 508, em 03 de Janeiro de 1972 teve suas operações canceladas

Na véspera do Natal de 1971, um vôo que saia de Lima, Peru com escala em Pucallpa e destino em Iquitos, Peru o vôo que possuía 86 passageiros e 6 tripulantes foi atingido por um raio em cima da Amazônia Peruana.

O Avião voava no FL 210 quando se encontrou em uma área de tempestade e turbulências severas, foi então que por volta das 12:36 um raio atingiu a asa da aeronave, incendiando o tanque de combustível, levando a um dano estrutural na aeronave.

A aeronave se desintegrou e os sobreviventes ficaram em queda livre por 3 mil metros.

Na queda inicial sobreviveram 15 passageiros, na qual apenas uma passageira, Juliane Koepcke de 17 anos, teve ferimentos leves.

Ela ficou um dia desacordada, quando acordou pensou que todos os passageiros haviam já falecido, ela teve uma clavícula quebrada alguns cortes profundos e um ligamento do joelho rompido,porém não a impediu de caminhar.

A Sobrevivente

Juliane Koepcke era filha de um famoso zoólogo, Hans-Wilhelm Koepcke e de uma ornitóloga, Maria Koepcke,que se encontrava no avião.

Quando Juliane acordou em meio aos destroços,sem seus óculos e com um vestido curto e sem mangas,usou o único pé de sandálias que havia e foi andando e tateando o caminho até encontrar um pequeno córrego,no qual foi caminhando dentro da água por ser menos perigoso.

Com apenas um saco de doces que encontrou no avião,Juliane temia morrer de fome. Ela ficou muito tempo sem comer então para reter energias ficou à deriva do Rio, no décimo dia foi quando avistou um barco. Ao chegar no barco viu um pequeno caminho na selva e uma cabana com teto de folhas de palmeiras e decidiu por passar a noite por ali.

No dia alguns homens apareceram, lhe deram comida e cuidaram de seus ferimentos, e só no outro dia foi levada para a civilização e foi resgatada.

Como deveria ter sido sua conduta

Após a queda deveria ter se afastado da aeronave, e voltado depois do combustível evaporado para não haver risco de explosão. Porém como ela caiu desacordada acordando apenas no dia seguinte já não corria esse risco.

Juliane deveria ter procurado e tratados dos feridos, talvez assim, os outros 14 sobreviventes a queda poderiam ter melhores chances.

Imediatamente deveria ter acionado o rádio transmissor de emergência,o qual também não foi feito.

Depois de toda essa conduta deveria ter se organizado e descansado para se recuperar do trauma.

Depois de descansada faria um abrigo,pois na selva chove muito e tem grandes diferenças de temperatura rapidamente. O local ideal deverá ser um ponto um pouco elevado, seco, a mais de 100 metros de curso de água (rios ou correntes), para se evitar os riscos decorrentes de possível inundação, no entanto o local deve oferecer facilidades para obtenção principalmente de água e lenha.

        

Se houvesse conhecimento poderia ter retirado alimentos da selva,pois ela é rica em alimentos e água,porém deve-se tomar muito cuidado com insetos e animais que estão muito presentes nas matas.

Fazer fogueiras próximo ao avião também será prioridade, servirão para afastar insetos, sinalizar, aquecer, cozinhar, purificar água, além de manter a distância animais indesejáveis. Entretanto muito cuidado ao executar esta tarefa, guardando uma distância segura do avião sinistrado, e controlando para não ocasionar um incêndio na floresta.

Permanecer próximo ao local do acidente também é importante pois os destroços do avião constituem em bom alvo para a localização de seus sobreviventes, enquanto pessoas isoladas caminhando na mata, sem necessária sinalização.

Se for sair faça marcas bem visíveis ao longo da trajetória seguida.

Deve também se usar sinalizadores,que ajudam muito,que são eles :

Rádio transmissor de emergência que deve ser acionado imediatamente.

Espelho sinalizador que ajuda a chamar a atenção das aeronaves que estão sobrevoando.