A Agenda Administrativa
Por: 6ANOESTER • 6/8/2019 • Artigo • 348 Palavras (2 Páginas) • 98 Visualizações
CEMM, 24 de maio de 2018.
Aluno: Daniel Lorenzoni.
Síntese do texto número 3.
O autor menciona que moral é um conjunto de normas ou valores por meio do qual as pessoas guiam seu comportamento. Também é mencionado que ao longo do tempo houve uma mudança de concepção de moralidade exemplificada pelo autor (Wigvan Júnior) através do direito das mulheres em votar, que antes era considerada uma atitude imoral, mas à medida que as mulheres questionaram os motivos pelos quais elas não poderiam votar (a moral), promoveram um debate “ético”.
Segundo o autor a ética, ou um “debate ético”, analisa os fatos morais a partir das noções de bem e de mal, não diz a forma como as pessoas devem se comportar.
As duas palavras principais estão fortemente ligadas a palavra “responsabilidade”. Na concepção do autor alguém responsável é aquele que tem condições de pensar sobre seus atos. Seguindo esse raciocínio quando uma pessoa tem condições de pensar sobre seus atos, ela pode escolher a forma como se comportar no futuro, adquirindo assim uma liberdade.
A liberdade foi um termo muito discutido por diversos filósofos porém as linhas de raciocínio de Boécio e Espinoza foram as que mais chamaram atenção pois condicionavam a liberdade diretamente a Deus.
Boécio liga à liberdade a Deus através da seguinte afirmação: “Se Deus tem um destino para o seres humanos, esse destino destrói a liberdade de sermos quem quisermos ser e fazermos o que quisermos fazer”. Simplificando, se nosso destino já é conhecido e “planejado” por Deus, não temos liberdade para fazermos nossas próprias escolhas.
Contudo, Espinoza explica que: “Deus não é um legislador nem um ditador [...] escolhendo quem vai para o céu e quem vai para inferno. Para Espinoza: “Deus é a própria natureza, nem mais nem menos. Deus é todas as coisas e não há nada fora dele, ele não está separado de sua criação, ele próprio é sua criação e todas as coisas estão nele, nós também. “A ideia de Espinoza vai de encontro a de Boécio, pois demonstra que Deus não nos priva da liberdade, pois não é um ditador do caminho a ser seguido.
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