A Anemias na Infância
Por: Emilly1985 • 4/4/2021 • Monografia • 1.616 Palavras (7 Páginas) • 173 Visualizações
ANEMIAS NA INFÂNCIA |
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Biomedicina (BBI0353) – Seminário Interdisciplinar
09/12/2020
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente, a anemia por deficiência de ferro ainda é considerada um grande problema de saúde nutricional, Mesmo que a organização tome medidas, ainda existem grandes problemas nutricionais e de saúde. Esforços domésticos e internacionais para aplicados para diminuir esse indicador. De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos grupos mais afetados são as crianças Em países não industrializados com menos de 4 anos, 50% das crianças, porque nessa idade, o crescimento do tecido acelera, Portanto, mais minerais orgânicos são necessários, outro fator comum é o baixo consumo de ferro causado por más condições de vida .(TEIXEIRA-PALOMBO etc., 2006).
Lacerda et al. (2012) apontaram que “a anemia não é uma doença, mas um sinal de Doença ". A anemia é caracterizada por níveis insuficientes de células sanguíneas Sangue vermelho vivo. Instrutores, pais e responsáveis são muito importantes Para detectar rapidamente qualquer agravamento da anemia.
Em estudo realizado por Vitollo et. al (2005) demonstrou que o senso comum adquirido nas práticas diárias das educadoras em relação aos cuidados e conhecimentos sobre anemia, estavam desacertados, podendo prejudicar na prestação dos cuidados as crianças. As educadoras chegavam a reconhecer os sinais de anemia, porém a maioria não informava e atribuía a responsabilidade de identificação aos profissionais da saúde, ficando, portanto, de responsabilidade somente dos pais/responsáveis a procura dos cuidados e prevenção. Esses pensamentos podem vir a prejudicar a construção das parcerias entre pais e educadores, impedindo a compreensão de que os fatores determinantes da anemia, não são apenas resultado dos cuidados da família, mas provém de problemas sociais.
O diagnóstico diferencial da Anemia por Deficiência de Ferro (ADF) inclui doenças parasitárias, como malária, ancilostomíase e esquistossomose. Causas nutricionais como carências de ácido fólico, vitamina A e vitamina B12 e causas genéticas, como as hemoglobinopatiashereditárias tipotalassemias (LACERDA et al, 2012)
Os determinantes intermediários estariam ligados ao consumo dos alimentos e a exposição a doenças. Estes fatores estariam incluídos à disponibilidade de alimentos, os cuidados com a saúde e os alimentos e saneamento ambiental. Porém essas condições, chamadas de “determinantes distais”, baseiam-se na capacidade da família designar adequadamente sua renda familiar (MONTEIRO, 2000).
Apatia e interação não social, letargia, irritabilidade e dificuldades sociais Estude, mesmo a figura é menor do que a idade e o sexo Alguns problemas relacionados à anemia. Recomendações do Ministério da Saúde Cinco parâmetros básicos para um melhor controle da saúde infantil: Atenção Saúde do recém-nascido; incentivos e qualificações para supervisão Crescimento e desenvolvimento; monitoramento da mortalidade infantil e fetal; prevalência Violência e promoção da cultura e paz e promoção, proteção e apoio Amamentação (Brasil, 2004)
A prevalência da anemia pode ser obtida apenas medindo a hemoglobina no sangue . Diagnosticar a deficiência de ferro não é o suficiente. A baixa sensibilidade ocorre devido à grande proporção de ferro depletada, antecedendo as alterações de concentração da hemoglobina. “Sua baixa especificidade advém de outras causas de anemia, como outras deficiências nutricionais, infecções, deficiência da desidrogenase glicose-6-fosfato e hemoglobinopatias” (CASTRO et al, 2011)
As principais características que identificam essas patologias são imunidade baixa deixando as crianças frequentemente resfriadas, apatia diminuindo a resposta aos estímulos em atividades físicas, dificuldade associativa e de aprendizado, cansaço e palidez cutânea. Nota-se também alterações na pele e mucosas (LEITÃO, 2016). O diagnóstico diferencial da Anemia por Deficiência de Ferro (ADF) inclui doenças parasitárias, como malária, ancilostomíase e esquistossomose. Causas nutricionais como carências de ácido fólico, vitamina A e vitamina B12 e causas genéticas, como as hemoglobinopatiashereditárias tipotalassemias (LACERDA et al, 2012).
Os determinantes intermediários estariam ligados ao consumo dos alimentos e a exposição a doenças. Estes fatores estariam incluídos à disponibilidade de alimentos, os cuidados com a saúde e os alimentos e saneamento ambiental. Porém essas condições, chamadas de “determinantes distais”, baseiam-se na capacidade da família designar adequadamente sua renda familiar (MONTEIRO, 2000). A apatia e a não interação social, sonolência, irritabilidade e dificuldade de aprendizado e até
mesmo a estatura mais baixa que a ideal para idade e gênero, são alguns dos problemas relacionados a anemia. O ministério da saúde sugere cinco parâmetros básicos para um maior controle da saúde da criança: atenção à saúde do recém-nascido; incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; vigilância da mortalidade infantil e fetal; prevalência de violências e promoção da cultura e paz e promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno (BRASIL, 2004). Esses quesitos visam um melhor controle da saúde infantil. A extinção das deficiências nutricionais depende da recuperação dos fatores econômicos que privam as famílias e principalmente as crianças de uma alimentação rica em nutrientes e vitaminas. Algumas ações específicas no setor da saúde, podem auxiliar na melhora do quadro epidemiológico dessas deficiências, principalmente na atenção primária (BRASIL, 2004). Conforme a OMS, crianças com histórico médico de hemoglobina baixa (inferior a 11 g/dl) pode remeter a um estado de anemia nutricional, considerando a 15 idade e o sexo, pode acarretar em outras carê
idade e o sexo, pode acarretar em outras carências nutricionais comprometendo nutrientes que são essenciais à saúde (TEIXEIRA-PALOMBO, et al. 2006). Monteiro (2000),analisou a tendência secular da anemia, revelando o aumento da prevalência dessa deficiência nas últimas décadas, afetando em particular as crianças da população de baixo nível socioeconômico. Das crianças atendidas pelos serviços estaduais de saúde, mais da metade apresentaram casos de anemia, sendo que cerca da metade dessas crianças apresentaram anemia grave. Em crianças que frequentam creches públicas os números também são altos, tendo a prevalência de 60 a 80% de casos de anemias. Em 2006 a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), trouxe dados detalhados sobre os índices de anemia ferropriva, a prevalência de deficiência do ferro em menores de 5 anos ainda é muito alta, com o agravo principalmente em menores de 2 anos. Porém o índice de anemia cai em crianças frequentadoras de creches públicas, em crianças que utilizam os serviços de saúde básicas, a anemia teve aumento para cerca de 60%.
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