A Análise das Demonstrações Contábeis
Por: camiascari • 1/9/2020 • Trabalho acadêmico • 739 Palavras (3 Páginas) • 105 Visualizações
Estudo de Caso – Unidade 2
As demonstrações contábeis representam a situação financeira, contábil e patrimonial da empresa para um determinado período de exercício. O balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício (DRE) e a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) estão relacionados entre si e cada um apresenta uma finalidade específica e cada um estabelece sua forma de desdobramento.
- Balanço Patrimonial: demonstrativo da situação financeira e patrimonial da empresa;
- Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): demonstra se a empresa teve lucro ou prejuízo no período;
- Demonstração dos fluxos de caixa (DFC): demonstra as entradas e saídas de dinheiro, durante o período, no caixa e equivalentes de caixa da empresa.
É importante que todas as empresas elaborem as demonstrações contábeis para que possa ser um “norte” para que os administradores tenham base para as tomadas de decisões comparando os períodos anteriores ao atual. Através dos demonstrativos contábeis é que a presidente da Cama e Conforto Ltda os gastos, os retornos de investimentos, os faturamentos previstos e poderá fazer uma análise da saúde financeira da empresa para tomadas de decisões assertivas.
Analisando o Balanço Patrimonial da Cama e Conforto Ltda percebe-se um aumento do AC de R$1.318.988,00, sendo que destes R$204.848,00 são aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa, R$749.580,00 em estoques e R$364.560,00 em duplicatas por receber. Conforme os dados apresentados nas demonstrações contábeis a empresa está em ascensão.
Para entendermos melhor a situação financeira da empresa com relação as suas capacidades de pagamento em longo, curto e curtíssimo prazo podemos utilizar os índices de liquidez. Esses índices relacionam a capacidade de geração dinheiro em caixa com as necessidades de pagamento existentes.
Primeiramente, para entender a capacidade de pagamento da Cama e Conforto Ltda será feito o Índice de Liquidez Corrente (LC) que analisa as vendas e recebimentos com os pagamentos operacionais, de impostos e fornecedores em um curto prazo. Nos dois anos, 2017 e 2018, o ativo circulante é maior que o passivo circulante (PC), isto significa que os investimentos do AC são suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitem folga. Em 2017, para cada R$1,00 em dívida, a empresa dispunha de R$2,36 que a fosse quitada, somando uma folga de 136% e, em 2018, a empresa dispunha de R$2,37 para cada R$1,00 de dívida. Diante disso, podemos observar que a LC permaneceu com alteração mínima de 2017 para 2018.
Para medir os recursos de alta conversão, isto é, recursos imediatamente disponíveis utilizamos os Índices de Liquidez Imediata (LI). Nos dois anos analisados o PC é maior que as disponibilidades em caixa e equivalentes de caixa e indica que os valores são insuficientes para cobertura das dívidas de curto prazo. Em 2017, para cada R$1,00 em dívida, existia em caixa R$0,66 para que ela fosse quitada e, em 2018, apenas R$0,59 para cada R$1,00 em dívida. Assim, observa-se que a LI piorou de um ano para o outro.
E para mensurar a geração de caixa em curtíssimo prazo é utilizado o Índice de Liquidez Seca (LS) a fim de demonstrar a parcela de dívidas a serem saldadas mediante utilização dos itens monetários de maior liquidez do AC. Nos dois anos analisou-se que o AC menos o estoque é inferior do que o valor do PC. Em 2017, para cada R$1,00 de dívida a empresa possuía R$0,98 para quitação e, em contrapartida, para o mesmo período de 2018 havia a disponibilidade de R$0,99. Demonstra-se assim que os investimentos do AC não cobrem o valor das dívidas de curtíssimo prazo, porém a diferença é mínima. Caso ocorra a necessidade, a empresa possui um elevado valor de produtos em estoque e poderá vender rapidamente para conversão em dinheiro.
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