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A Apologia de Sócrates

Por:   •  22/3/2021  •  Artigo  •  4.188 Palavras (17 Páginas)  •  209 Visualizações

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Apologia de socrates

Resenha critica do livro a alegria da caverna

Socrates

 

SUMÁRIO

Introdução        3

1.        Resumo        4

2.        Apologia de socrates        5

3.        Acusações e o julgamento        8

Diálogo entre Sócrates e Meleto        9

A defesa de Sócrates        9

Discurso final depois da sentença de morte        10

4.        mito da caverna        12

Como relacionar a Alegoria da Caverna com o mundo atual?        13

5.        resumo        14

6.        bibliografia        15

Introdução

O livro “Apologia de Sócrates”,  foi portanto pelo escritor por Platão, ela fala sobre um julgamento de seu mestre que é acusado, julgado e condenado. A narrativa é feita na primeira pessoa, dando assim á entender que quem o diz é o próprio Sócrates. A apologia e sua autodefesa utilizada em seu julgamento em 399 a.C. Sócrates discursa, tendo sido acusado de corrupção da juventude e impiedade por Metelo, Ânito e Lícon. Sendo este considerado culpado pela maioria dos votos (281 contra 220, logo, o tribunal formado por estes 501 cidadãos) e condenado à morte através da ingestão de cicuta. Infere-se do texto o estilo do discurso de Sócrates (coloquial, assim como o que ele utiliza em sua defesa), seguido de um rol de suas atividades cotidianas e outros aspectos corriqueiros de sua vida, agindo assim, toda a contextualização acaba respondendo as acusações feitas ao filosofo. Após sua defesa, o texto relata suas tentativas de diminuição de pena, para depois fazer uma “profecia”, em forma de censura, na qual diz aos juízes que estes viverão com problemas de consciência após pronunciarem sua morte. Apologia de Sócrates é uma obra de Platão, filósofo da Grécia Antiga, sendo uma versão dos discursos proferidos por Sócrates em 399 a.C., durante o julgamento de que foi alvo. No processo movido por Meleto, um poeta da época, Sócrates foi acusado de corromper a juventude e não respeitar a religião, venerando novas divindades. Platão, que era seu amigo, eternizou as palavras proferidas pelo sábio grego antes e depois da condenação à morte.


  1. Resumo

RESUMO

A “Apologia de Sócrates”, foi escrito por Platão, aqui vamos relatar da auspiciosa a defesa de Sócrates, perante todas as acuações que lhe são feitas, dentre elas as três principais: de corromper a juventude, de negar a existência dos deuses do Estado e de introduzir a aceitação de novas divindades. Sócrates fala sobre uma discursa perante os atenienses e se demarca dos sofistas, que não pretende manipular nem vai usar a retórica para convencer, apenas pretende contar a verdade. Onde cita á má reputação o persegue há anos de inúmeros críticos, onde podemos afirmar que tem consciência de que muitos ali foram influenciados contra ele. Tudo começou numa ida a Delfos com Xenofonte, quando o amigo perguntou ao oráculo quem era o homem mais sábio que existia e ele lhe respondeu que era Sócrates.  Vamos falar um pouco o mito da alegria na caverna onde o filósofo passou a viver em função da busca da sabedoria, ideia resumida na sua célebre frase "Só sei que nada sei". O conto nos apresenta alguns ensinamentos através da simbologia. Dessa forma, a caverna pode representar nosso mundo interior, nossas limitações e "zona de conforto".

Palavras - chave: Filosofia Antiga, Platão, Sócrates, Apologia, alegria da caverna,  Diálogo Socrático.


  1. Apologia de socrates

Do filosófico ao Jurídico Características do Pensamento Filosófico e Jurídico:

 Radicalidade: O termo radical é utilizado desde os filósofos gregos como sinónimo de princípio, causa razão, fundamento. Racionalidade opõe-se a superficialidade. A filosofia e o direito não se contentam com o que parece, com as aparências, mas quer ir à raiz dos problemas.

 Autonomia: A filosofia é independente em relação à ciência, ao senso comum, à religião, política, às ideologias, à autoridade ou tradição e em relação a tudo o que possa pôr em causa a liberdade de pensar por si mesmo. Sócrates demonstra a sua autonomia, ao ousar desafiar os poderosos e sábios, os que se dizem sábios. Frente aos acusadores, em tribunal proclama a autonomia do pensamento, a sua liberdade para discordar do saber instituído, científico e religioso.

 A universalidade da filosofia: A Filosofia é um saber universal porque o seu objeto de estudo é a totalidade da experiência humana, podemos filosofar sobre tudo o que quisermos. Mas também é universal, pois as suas questões colocamse à humanidade em geral. A Filosofia também se distingue da ciência graças à sua universalidade, pois enquanto que o objeto de estudo da ciência é sempre parcelar o da Filosofia é total.

  Historicidade: A vida social, a religião, a política, a ciência, a economia, as artes, etc., influenciam sempre o pensamento filosófico e jurídico. Os filósofos e as filosofias, bem como o direito e suas leis são, de facto, efeito e causa. Efeito das múltiplas circunstâncias, das crenças, das instituições das políticas, etc., do seu tempo, logo, são produto de todas as conquistas da humanidade ao longo da história.

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