A Atividade: Texto Descritivo

                                                Atividade: Texto Descritivo

                                                          Giulia Milesi

a)

 O chão da casa era brilho puro de tão limpo, os móveis preservados sem nem uma grama de poeira ou arranhões, pareciam comprados naquele momento, o aroma da casa era o mais agradável possível com notas adocicadas, puras e com forte presença de cheiro de lavanda. Há desde a entrada, o percebimento de uma casa tratada com carinho e o sentimento de um cuidado materno, era aconchegante e calmo. O silêncio pairava na espaçosa casa de 3 quartos que abriga agora apenas um homem.  A cozinha era impecavelmente higienizada, nos pratos era possível espelhar o próprio rosto, as panelas areadas e polidas, deveriam estar velhas por tanto tempo de uso, mas estavam muito bem conservadas e sem fortes marcas de rotina. Nos quartos, os lençóis das camas delicadamente dobrados e exalando cheiro adorável de amaciante assim como as cortinhas de linhos que estavam mais brancas que a neve, que durante a tarde era levantada pelo vento e fazia entrar um feixe de luz do sol que refletia no enorme espelho preso a parede e iluminava lindamente o quarto, ainda iluminava as plantinhas da janela mais verdes e saudáveis já vistas. A casa era um lugar completo de conforto e amparo.

b)

 O estado da casa era caótico, o odor desagradável de casa abafada e suja, o piso branco estava encardido e parecia não ser limpado por meses. Havia roupas sujas e limpas espalhadas por todo canto, uma bagunça sem fim. Os cômodos da casa estavam todos imundos com restos de lixos e resíduos de sujeira. A situação deplorável do lar carregava um sentimento depressivo e más energias. A casa estava em completa desorganização, a ausência de cuidado e carinho com o ambiente era perceptível.  As pilhas de louças sujas na pia expressavam o abandono e displicência com a higiene da cozinha, os pratos e panelas estavam com resíduos de comida que atraia moscas e isentos de forma descontrolada. O chão do banheiro era enlameado e o box lodoso com frascos vazios de produtos de cabelo, estava inutilizável. A sala de estar era composta por pilhas de jornais no chão e pratos sujos de antigas refeições, garrafas de cerveja e guimbas de cigarro que empesteava com odor insalubre todo o ambiente, ao lado ficava a pequena gaiola do canário carregado de fezes e grãos de comida espalhados

 por toda gaiola. Nos quartos, as camas estavam cobertas por documentos espalhados, gavetas abertas e desarrumadas. As violetas na janela estavam murchas e algumas até mortas. Todo a casa estava desordenada e confusa, definitivamente inabitável.

2- A carreta de carga que carrega pedras, forte, bruta e resistente a situações que exigem força para peso dialoga com o carro de corrida de fórmula 1, veloz, ágil e resistentes à atritos. A carreta triste e desanimada por se sentir apenas usada e sem poder mostrar seu valor diz para o carro de corrida que se tornou seu grande amigo pois ficava estacionado num lindo estacionamento de veículos de corrida em frente a garagem suja, mal cuidada e caindo aos pedaços em que estava a dois dias “ Queria estar na sua posição de sucesso, em um estacionamento luxuoso com pessoas cuidadosas com você, que se importam em saber que está limpo, forte e saudável” e carro de corrida responde “ e eu queria poder apenas existir assim como você, tranquilo, forte, determinado, que faz seu belo trabalho e vive em paz”. A carreta pensativa sobre o desabafo sincero e aliviador indaga o carro de corrida também triste e cansado “Você não é feliz e realizado com tantas pessoas felizes e entusiasmadas com suas grandiosas vitórias? Que vibram pelas suas conquistas árduas?” e o carro de corrida o responde “Sinto que são vibrações momentâneas e rasas, assim como minha felicidade com minhas vitórias árduas que me desgastam, essas pessoas são cuidadosas e demonstram importância comigo apenas por quererem algo grandioso e satisfatórios para elas mesmas, egoístas e individualistas, poucos sabem o meu trabalho duro e suado por trás”. Surpreso e espantado com a resposta a carreta responde “Não imaginava que também estava infeliz e se sentindo insuficiente assim como eu, temos algo em comum, seus silenciosos pneus, sua harmoniosa pintura, seu motor potente, pessoas que cuidam carinhosamente de você o tempo todo nunca me faria imaginar que está desanimado e infeliz com sua vida que considera amarga”. Assim o carro de corrida responde “ As aparências formosas e elegantes que eu tenho escondem meu sentimento de desgaste e cansaço com essa vida fútil e irreal que vivo, portanto não acredite firmemente e nem se inferiorize tão fortemente quando ver alguém como eu que você considera o melhor e imbatível, nem tudo é como parece ser”

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