A COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE CRÍTICA DO CASO PETROBRAS
Por: NubiaAndrade • 1/5/2017 • Artigo • 4.265 Palavras (18 Páginas) • 425 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM MARKETING DE MODA
CAMPUS GOVERNADOR MIGUEL ARRAES DE ALENCAR
Alexia Fernanda Soares da Silva, Josefa Drielly Macedo, Mairle Leite Vilela, Maria Núbia de Andrade Xavier Correia, Maria Valéria Monteiro Gonçalves, Rayana
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE CRÍTICA DO CASO PETROBRAX
CARUARU, PE
ABRIL, 2017
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO (UPE)
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO COM ÊNFASE EM MARKETING DE MODA[pic 2]
CAMPUS GOVERNADOR MIGUEL ARRAES DE ALENCAR
Alexia Fernanda Soares da Silva, Josefa Drielly Macedo, Mairle Leite Vilela, Maria Núbia de Andrade Xavier Correia, Maria Valéria Monteiro Gonçalves, Rayana
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE CRÍTICA DO CASO PETROBRAX
[pic 3]
CARUARU, PE
ABRIL, 2017
SUMÁRIO[pic 4]
1. INTRODUÇÃO .......4
2. REFERENCIAL TEÓRICO 6
3. DESENVOLVIMENTO 8
4. ESTUDO DE CASO 10
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 16
6. REFERÊNCIAS 0
1. INTRODUÇÃO
Atualmente entendemos Comunicação Empresarial ou Comunicação Organizacional como um conjunto integrado de ações, estratégias, planos, políticas e produtos planejados e desenvolvidos por uma organização para estabelecer a relação permanente e sistemática com todos os seus públicos de interesse. A comunicação é o espelho da cultura empresarial e reflete, necessariamente, os valores das organizações. Se eles caminham para valorizar o profissionalismo, a transparência, a reponsabilidade social e a participação, a comunicação se orienta no mesmo sentido. A mesma é fundamental no processo de tomada de decisões.
Uma empresa moderna não depende apenas de seus profissionais de comunicação para a tarefa fundamental de relacionamento com os públicos, mas implementa uma “autentica cultura de comunicação”, mobilizando e capacitando todos os funcionários para desempenharem a função de “comunicar”.
Nos anos de 1990, o conceito de Comunicação Empresarial se refinou, ela passou a ser considerada estratégica para a organização, que significa estritamente vinculada ao negócio, passando, também, a ser comandada por profissionais com uma visão abrangente, seja da comunicação, seja do mercado em que a empesa ou entidade se insere.
Ao se debruçar sobre esta nova realidade, a comunicação empresaria rompe as fronteiras tradicionais que a identificavam nas décadas anteriores, deixando de ser mero apêndice do processo de gestão, algo que se descartava ao despontar da primeira crise. Hoje, a comunicação empresaria encontra-se na linha de frente, situada em posições de destaque no organograma das organizações, provendo conhecimentos e estratégias para que as empresas e entidades não apenas superem os conflitos existentes, mas possam atuar preventivamente, impedindo que eles se manifestem.
É bem verdade que a comunicação integrada ainda hoje se constitui em mais um discurso, apropriado pelos especialistas e gestores da comunicação, do que em uma prática efetiva no quotidiano das organizações. Tem sido difícil fazer com que os profissionais da área, distribuídos em várias especialidades, com culturas e conhecimento distintos, abram mão de suas convicções e, sobretudo, se disponham a trabalhar em equipe integradamente. Na prática, coexistem duas forças em oposição: a que trabalha no sentido de buscar a integração das atividades, eliminando barreiras antepostas por “egos avantajados” que pretendem impor suas posturas e opiniões; e a de categorias profissionais ainda presas ao ranço corporativista, como o que, durante muito tempo, contrapôs jornalistas e relações públicas em disputa acirrada por espaço mais generoso no campo de Comunicação Empresarial.
A Comunicação é um processo amplo, que abrange todas as pessoas de uma organização e esta batizada por relacionamentos intensos e permanentes com os públicos internos e externos e dos públicos internos entre si. Por mais competentes que sejam os profissionais de comunicação de uma organização, eles não tem o dom da onipresença. Logo, a comunicação interna não pode mesmo ficar restrita ao departamento de comunicação ou ao gerente de comunicação interna. Necessita mais do que apenas profissionais de comunicação competente ou de caixinhas no organograma. Ela precisa construir uma cultura de comunicação. É fácil entender o que isso significa, embora não seja tarefa simples chegar a esse estágio em uma organização, qualquer que ela seja. A comunicação interna é responsabilidade de todos em uma organização. E, se todos não estiverem dispostos ou capacitados a desenvolver esse processo, a comunicação interna não funciona.
Uma organização terá uma boa comunicação interna quando dispuser também de uma cultura de comunicação. Se ela esta consolidada, isso significa que todas as pessoas que integram a organização estão comprometidas com a circulação e a partilha de informações, participam do processo de tomada de decisões, suas opiniões são levadas em conta e a diversidade, o pluralismo e a divergência são assumidos como oportunidades, não como ameaças.
Numa organização em que alguns podem falar e a decisão esta concentrada em poucas mãos, não há espaço para a construção de uma cultura de comunicação, que se pressupõe a oxigenação dos canais de relacionamento e a valorização dos saberes, das competências e experiências de todas as pessoas. Para construir uma cultura de comunicação, fundamental para a saúde da comunicação interna, é necessário que as organizações abandonem práticas antigas, baseadas na perspectiva de que informação é poder e, portanto, precisa estar sob o controle dos chefes, excluídos os que costumam pensar de maneira diferente.
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