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A Depressão nos Estados Unidos na Década de 30 atrelado à Revolução Industrial e Fordismo

Por:   •  4/10/2020  •  Relatório de pesquisa  •  317 Palavras (2 Páginas)  •  144 Visualizações

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Antes de falar sobre a depressão que acarretou os Estados Unidos, faz – se necessário uma definição breve da temática. O transtorno depressivo tem um potencial significativo de morbidade e mortalidade, contribuindo para o suicídio, a incidência e os resultados adversos de doenças médicas, a interrupção das relações interpessoais, o abuso de substâncias e o tempo de trabalho perdido.

Em pesquisa realizada durante 2009-2012, 7,6% dos americanos com 12 anos ou mais tiveram depressão (sintomas depressivos moderados ou graves). A depressão foi mais prevalente entre mulheres com idade entre 40 e 59 anos. Com o tratamento adequado, 70-80% dos indivíduos com transtorno depressivo maior podem alcançar uma redução significativa nos sintomas.

O contexto da crise nos EUA nos anos 30 do século passado retrata a quebra de uma sociedade edificada dos lucros gerados por avanços tecnológicos verificados na época pelas principais potencias capitalistas numa intensa disputa por mercados consumidores de seus produtos industrializados. Os Estados Unidos foram a base central da segunda Revolução Industrial, a prosperidade acelerada pela euforia das famílias que usufruíam com a compra de objetos que até então não tinham acesso.

A massa trabalhadora das indústrias, tinha sua mão de obra explorada por um sistema fabril de trabalho excessivo e repetitivo nas linhas de produção, sendo o seu corpo disciplinado à exaustão de longas jornadas de trabalho. O crack da bolsa, revelou que todo esse processo de prosperidade econômica e consumo acelerado que atingiu a vida de milhares de pessoas que perderam seus empregos e outras que desistiram suas empresas se transformarem em dividas pela desvalorização das ações na bolsa de valores.

Em meio à crise econômica severa os trabalhadores com seus corpos massificados pelas fábricas são abraçados pela miséria e a história coletiva de uma sociedade adoecida pela pobreza, fome, desemprego em série e inúmeros suicídios. O capitalismo sem trabalho transformou os Estados Unidos nos anos de crise numa fábrica de desesperos e dividas.

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