A Economia Brasileira
Por: fziegler • 19/3/2022 • Trabalho acadêmico • 1.315 Palavras (6 Páginas) • 125 Visualizações
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Disciplina: Economia Brasileira
Aluna: Maria Fernanda Ziegler de Andrade
Matrícula: 14213110214
Polo: Paracambi
Atividade Avaliativa 2 / B
Texto 1: GOVERNO LULA: CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONÔMICA
Este texto analisa as políticas econômicas empregadas no Governo Lula de 2003 a 2010, resgatando seus fundamentos no período do Governo FHC. A continuidade das políticas cambial do governo anterior, monetária e fiscal, como também, a manutenção do Regime de Metas de Inflação que foram as características do primeiro mandato do Presidente Lula.
No período tratado houve a implementado um ajuste fiscal rigoroso mediante a obtenção de superávits primários que prejudicariam o crescimento do país. O investimento produtivo foi igualmente dificultado diante das elevadas taxas de juros aplicadas de 2003 a 2005 quando a taxa Selic foi utilizada como instrumento de combate à inflação e de captação de poupança externa, pela atração de capitais de curto prazo, para fazer frente aos desequilíbrios do Balanço de Pagamentos.
Neste contexto, a economia brasileira sofreu uma grande alteração em 2006 com a mudança da política adotada pelo Ministério da Fazenda. O novo ministério passou a priorizar a volta do crescimento econômico em harmonia com o Banco Central, que a partir do final de 2005 passou a promover a queda da taxa básica de juros.
Dentre as diversas políticas de caráter keynesiano adotadas destaca-se: a implementação do Programa de Aceleração do Crescimento. No segundo mandato de Lula, as Políticas anticíclicas foram adotadas igualmente, quando os reflexos da crise financeira internacional de 2008 influenciariam a economia nacional. O restabelecimento do crescimento econômico foi possível devido ao sucesso deste conjunto de políticas, que permitiu o investimento privado no país em níveis mais elevados que no primeiro mandato de Lula e nos dois Governos FHC.
Texto 2: DESINDUSTRIALIZAÇÃO SETORIAL E ESTAGNAÇÃO DE LONGO PRAZO DA MANUFATURA BRASILEIRA
Este trabalho apresentou o conceito de desindustrialização e apresentou as principais causas subentendido ao fenômeno do ponto de vista teórico. Complementando a referida definição com indicadores relativos à produção, emprego e produtividade, tanto em relação à comparação deste setor em face dos demais macrossetores da economia, quanto com base em uma avaliação intraindustrial.
O estudo destaca a concentração da literatura em afirmar que está em curso um processo de desindustrialização, no sentido pejorativo do termo, e que esta situação foi reforçada pelas políticas de liberalização comercial empreendida nos anos 1990 e pela tendência de valorização da taxa de câmbio verificada desde 2005. Com a defesa teórica de que a redução da indústria como relevância do PIB também origina- se de alterações nos preços relativos e é fruto de um mecanismo estatístico, o que contraria a hipótese de desindustrialização prematura. Verificou-se também que dentro da indústria de transformação do país não houve concentração do valor adicionado e a participação conjunta dos grupos de média-alta e alta intensidade tecnológica permaneceu inalterada, entre 2000 e 2009.
Em relação às ocupações, destaca-se a manutenção da participação da indústria de transformação no mencionado patamar em um período marcado por diversas mudanças nas políticas fiscal, crises externas e internas e por monetária e cambial, no qual a taxa de câmbio se desvalorizou e valorizou enormemente.
Assim, o estudo não pretende defender, que políticas industriais sejam desnecessárias, como percebido na resiliência da indústria de transformação em termos de geração de emprego. A experiência histórica de diversos países desenvolvidos apenas reforça infelizmente não está ocorrendo o processo inverso no Brasil: não está em curso um processo de industrialização.
Texto 3: POLÍTICAS PÚBLICAS E ESTADO: O PLANO REAL
O Plano Real não foi um plano para baixar a inflação, mas tinha como pano de fundo uma política econômica, que foi usada para desencadear o desenvolvimento do país, no acordo da dívida externa que visava ajustar a inclusão do Brasil com o mundo e as políticas públicas corroborar para a abertura do mercado com a privatização de empresas estatais, liberação do capital, permuta supervalorizada, livre negociação salarial e queda imediata da inflação. As indústrias produzem menos, fecham postos de trabalho começando um problema social e federativo, causando acontecimentos como a guerra fiscal e a instabilidade do desenvolvimento.
O trabalhador teve um aumento de ganhos no início do Plano Real porque houve uma queda da inflação muito grande, porém, vieram posteriormente contínuas baixas nos ganhos com o aumento no desemprego, o que trouxe sequelas como a exclusão social, a fome, a perda do poder aquisitivo e uma crescente violência.
Com uma política anti- social que destinou o que foi arrecadado a mais para amortização dos juros das dívidas interna e externa, elevou-se o desemprego e colocou 40% da força de trabalho em situação precária, acabando com as políticas sociais e aumentado os impostos
O Plano Real continuou reinando absoluto apresentando a constatação do neoliberalismo pois não houve, ao longo desses dez anos, nenhuma construção alternativa, a indústria de exportação teve melhores resultados do que a indústria de consumo no mercado interno, apesar de todo dinheiro entrando no país. A dificuldade é que os planos de emprego e renda nunca estiveram tão baixos, além de menos postos de trabalho e menos qualificado. O ganho do brasileiro nunca esteve tão precário, como demonstrou o novo valor do salário mínimo.
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