O IMPACTO DO CÂMBIO FLUTUANTE NA ECONOMIA BRASILEIRA
Trabalho Universitário: O IMPACTO DO CÂMBIO FLUTUANTE NA ECONOMIA BRASILEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Aninha_rosa • 17/6/2013 • 956 Palavras (4 Páginas) • 918 Visualizações
O IMPACTO DO CÂMBIO FLUTUANTE NA ECONOMIA BRASILEIRA
Regime de Câmbio Flutuante
Ana Paula Santos da Rosa
Professor-Ivanildo Junior
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Processos Gerencias (EMD0182) – Prática do Módulo II
29/08/12
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo fazer uma breve reflexão sobre o regime cambial flutuante, com ênfase em sua trajetória no Brasil. É observado desde seu início até seu término, perpassando as altas e baixas, que influenciaram e influenciam altamente a economia brasileira. Este Regime iniciando como um bote salva vidas para a crise em que a economia encontrava-se na década de 1990 até a atualidade em que é fortemente defendido pelo Governo. Observando também que as interferências do Banco Central, buscam remediar as situações em que a economia se encontra. Seus sucessos e fracassos que ainda hoje sentimos as consequências, através do mercado brasileiro. As conclusões obtidas surgiram graças às pesquisas em textos de especialistas na área da economia. Nessa mão do regime não existe uma resposta certeira a tomar, pois a economia é influenciada por diversos fatores, quer sejam “ambientais”, quer sejam econômicos. É uma política que apesar de ser defendida por muitos, não é perfeita, pois deixa algumas portas abertas que não atendem a todas as demandas da nossa economia.
Palavras-chave: Câmbio Flutuante. Regime Cambial. Banco Central.
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos este trabalho é necessário primeiramente definirmos os conceitos que serão discutidos no decorrer do mesmo. A taxa de câmbio flutuante é o processo em que:
[...] Uma moeda vale o quanto os compradores estão dispostos a pagar por ela. Isso é determinado pela oferta e demanda, que, por sua vez, são determinadas pelo investimento estrangeiro, taxas de importação/exportação, inflação e um conjunto de outros fatores econômicos [...] (RAFAEL SEABRA, 2012)
Ou seja, quanto maior as redes de comércio e transações com outros países, mais ela valerá.
2 REGIME CAMBIAL NO BRASIL
Inicia-se na década de 1990 sucessivas crises cambiais. No final da década surgiu a necessidade de mudar de política, iniciando no Brasil o regime de câmbio flutuante:
[...] O regime de câmbio flutuante foi instituído pelo Comunicado n.6.565 de 18/01/1999 do Banco Central do Brasil (BCB), mediante o qual a autoridade monetária informou à sociedade que, a partir desta data, deixaria que o mercado definisse a taxa de câmbio, nos segmentos livre e flutuante, vindo a intervir, ocasionalmente, com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio [...] (IPEA, 2012).
Apesar de adotar este regime, o Brasil, dentre outros países, manipula através do Banco Central as taxas de câmbio, intervindo diretamente nos mercados cambiais, o que fica conhecido popularmente por regime de flutuação suja. Durante este momento o Brasil viveu um período de fortalecimento de sua economia, recuperando as altas taxas de perda da década passada, na qual pediu auxílio do FMI para sanar suas dívidas internacionais. Conforme Francisco de Souza:
[...] desde a implantação do regime de câmbio flutuante no Brasil, em 1999, a economia logrou ajustes substanciais no balanço de pagamentos através de fortes desvalorizações cambiais, e ao mesmo tempo foi capaz, através de uma política monetária guiada por metas inflacionárias, de manter a inflação em níveis aceitáveis [...]
Com isso o Brasil consegue equilibrar-se na balança comercial. O que torna este regime aparentemente bem sucedido, mas nem tudo foi sucesso neste programa. O câmbio tornou-se inconstante e o Real acabou ficando supervalorizado. Provocando futuramente uma reversão do reajuste
...