A Educação Financeira
Por: Lucas Fayad • 11/9/2019 • Monografia • 3.195 Palavras (13 Páginas) • 180 Visualizações
Educação Financeira
A Educação Financeira se baseia na teoria básica da economia, em que se deve distribuir os recursos financeiros escassos para suprir as necessidades inacabáveis do ser humano. Nos países desenvolvidos a educação financeira é tradição na educação familiar, a escola apenas deve reforçar essa idéia, porém aqui no Brasil essa idéia é totalmente contrária, a educação financeira não faz parte da educação familiar muito menos escolar. O seu objetivo é desenvolver uma mentalidade correta e saudável em relação ao dinheiro. Ele é considerado um processo de longo prazo, que deve ser moldado desde cedo, no Brasil a maioria das pessoas só têm contato com esse assunto na fase adulta, em grande maioria quando estão em situações financeiras problemáticas. É importante saber que a Educação financeira não é contra ao consumismo, pois o consumo é fundamental para se equilibrar a economia de maneira geral , mas ela nos mostra caminhos para consumirmos com responsabilidade, evitando problemas financeiros futuros, onde se reflete no meio pessoal e profissional. A problemática de trabalho aborda falta de um método de controle das finanças por parte de grande parcela da população, inclusive os jovens. Tal fato os torna mais vulneráveis devido á agressividade natural da mídia capitalista em relação á exposição dos produtos, incentivando um grupo de pessoas a gastarem mais do que podem ganhar.
Segundo pesquisas, o Brasil, além de ser o país que pratica as mais altas taxas de juros do mundo, é um dos países de maior inadimplência, principalmente entre os jovens. Isso ocorre pela carência de Educação Financeira, no caso dos jovens essa relação tem como grande responsável o mau uso do cartão de crédito, que é uma das coisas mais fáceis que existe hoje que é adquirir um cartão de crédito, seu uso é extremamente fácil, não precisa ter dinheiro no momento da compra, é mais seguro, pois em caso de roubo, você deve apenas entrar em contato com o banco ou com a financeira do seu cartão e cancelá-lo, prático, seguro e rápido tudo que precisamos nessa vida rotineira e corrida que temos. Mas tudo tem seu preço, toda essa comodidade pode prejudicar seu orçamento mensal, principalmente pelo seu uso indevido.
O adquiri-lo e utilizá-lo é bem simples: quando você adquire um cartão de crédito, seria a mesma coisa de adquirir um empréstimo bancário, que seria o limite e que varia muito de clientes e bancos, quando se efetua uma compra com o cartão o valor deve ser menor ou igual ao seu limite de crédito. A partir do momento que é efetuado o pagamento com o cartão você não ficará devendo ao estabelecimento que você comprou, mas sim ao banco ou á financeira, pois ela irá repassar o valor para o lugar onde foi realizada a compra.
Cada cliente estipula junto ao banco ou a financeira uma data para efetuar o pagamento, este que vem em forma de fatura para seus clientes, dando-lhes a opção de pagar o valor total ou o mínimo. Até então tudo bem, só que você vai pagar exatamente o valor total da compra, mas sim o valor da compra ,mais juros, que por sua vez são juros compostos, ou seja, juros sobre juros, criando uma dívida constante, que não é muito aconselhável a ser utilizado, pois existem certas compras que não compensam serem pagas com juros, ou seja, ele deve ser utilizado para casos de emergência. Para adquirirmos uma vida financeira saudável devemos iniciar dentro de casa, conversar com a família sobre os problemas inclusive para as crianças, mas também mostrar que tem solução faça da sua família uma equipe. Primeiro tem que perceber que tipo de vida pode-se levar com o que se ganha, pois não adianta querer ser quem não podemos ser, isso só irá te trazer problemas. Encarar a sua realidade e manter os pés no chão. Comece evitando os desperdícios como, por exemplo, a conta de luz. É comum que exista mais de uma televisão nas casas, só que em grande maioria cada um assiste televisão em seu quarto e ao mesmo tempo e no mesmo canal, mas não é somente a sua conta vir alta, sua família acaba ficando desunida, se atentar as luzes acesas. Estipule um tempo determinado para os banhos, não ficar varrendo o quintal e a calçada com a mangueira e outras coisas que podem ser evitadas, isso irá te ajudar e ao meio ambiente também evitar comprar produtos não perecíveis em grande quantidade, evitando que vença o prazo de validade, na hora de fazer os alimentos se atentar as quantidades. Criar novas alternativas de renda também é interessante, porque não fazer uma faxina, tomar conta do filho da vizinha, vender algum doce que você saiba fazer. Além de ajudar sua vida financeira sua família ficará muito mais unida e consciente. Orçamentos no ramo empresarial. Esse método é utilizado constantemente, isso possibilita que a empresa compre o que ela realmente necessita e faz com que sua receita não sofra perdas. Mas nós pessoas físicas temos a obrigação de fazer orçamento, buscar preços mais baratos, negociar com os vendedores e com isso só temos a ganhar, aí você diz, orçamento e chato de se fazer tem que ficar procurando em vários lugares se perde muito tempo, pode até ser, mas o tempo que se perde para fazer um orçamento nem se compare ao tempo que você irá perder para recuperar aquele valor a mais que você pagou em determinado produto pelo simples fato de achar que orçamento é um desperdício de tempo, você irá perceber que fazendo o orçamento irá economizar muito dinheiro, além disso, terá mais noção de valores de mercado, aumentando seu conhecimento e possibilidade de negociar com os vendedores. Face ao exposto, urge em ensinar aos jovens como ter consciência financeira através de temas como: O que é e como funciona a economia; formas de investimento (poupança, ações, etc.); taxas e juros que pagamos “sem perceber”; orçamentos, modismo e propaganda e suas influências na hora da compra; dicas de como resistir à tentação do consumismo. Ou seja, gastar sim, mas com responsabilidade.
É fundamental percebermos que, mesmo não ganhando muito, pode-se planejar e desfrutar uma vida financeira saudável e que isso pode se iniciar desde cedo. Os psicólogos em geral dizem que se deve dar mesadas aos filhos desde cedo para que os mesmos aprendam a controlar seu dinheirinho, porém, se tem consciência que o objetivo não é fazer com que se paralise o consumo, pois se não fosse ele não teríamos sobrevivido à crise econômica de 2008/2009, mas sim um consumo responsável, todavia alertando que esse processo requer paciência, dedicação e disciplina e planejamento familiar no âmbito financeiro.
Considera-se que uma pessoa educada financeiramente deveria saber:
- Como organizar um orçamento mensal;
- Como diferenciar desejo e necessidade;
- Como calcular o valor de uma hora de trabalho;
- Como escapar das armadilhas do consumismo;
- Como conciliar qualidade de vida e economia;
- Como Elaborar uma planilha de confronto de despesas e receitas.
1. Saber organizar o orçamento mensal é o primeiro passo para garantir a segurança financeira e ter uma vida tranquila, pois assim terá suas finanças pessoais controladas. Quem aprende a gerenciar o dinheiro sabe exatamente quanto ganha, quanto gasta e, principalmente, onde gasta. Com estas informações, é possível planejar as despesas, sabendo em que categorias do orçamento é possível cortar gastos, definir quais são as prioridades financeiras e descobrir como manter as finanças equilibradas para não correr o risco de se endividar.
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