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A GESTÃO DE NEGÓCIOS

Por:   •  28/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.636 Palavras (11 Páginas)  •  148 Visualizações

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PASSO 1 E 2

A gestão do conhecimento está na busca de melhoria do desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processos de localização, partilha e criação de conhecimento, e também tecnologias de informação e comunicação.

É um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.

Para George Van Krogh, ela está ligada há varias disciplinas entre as quais a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, etc.

Tem por objetivo controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Conhecimento é a informação interpretada, ou seja, é a informação que pode ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões.

As organizações eram feitas para durar para sempre, como se fossem prontas, perfeitas e acabadas e não necessitassem de melhorias ou ajustes com o passar do tempo, era como se o mundo não sofresse mudanças.

Na Era Industrial predominavam as organizações mecanisticas e burocráticas no século XX. Com a Era da informação, a mudança acelerou e o mundo dos negócios se transformou em um ambiente instável e turbulento, provocando a necessidade de organizações orgânicas e flexíveis.

As empresas sentiram a necessidade de se tornarem mais ágeis, flexíveis, inovadoras e rápidas nas respostas para manter a longevidade no mercado e o lucro.

Organizações mecanisticas exigiam um comportamento burocrático, repetitivo e reprodutivo das pessoas.

Com a Era da informação, ter conhecimento é poder e faz a diferença em competição de mercado e para ajudar a isto acrescentou a gestão do conhecimento.

Com a Criatividade aplicou-se aos dias atuais, a engenhosidade e imaginação para proporcionar uma nova idéia, uma diferente abordagem ou uma nova solução para um problema.

Bautzer desenvolve o conceito de inovação e diz que para as empresas possuírem o diferencial competitivo precisam mais do que inovar numa área, é necessário o envolvimento de todos. Bautzer (p. xi): “Inovar é um habito que permeia toda a empresa, incluídos aí seus processos, pessoas e até mesmo seus relacionamentos com o mercado e com seus stakeholders”.

A Habilidade de encorajar a criatividade e tolerar erros são uma das mais importantes aptidões gerenciais.

O Desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e com a orientação para o futuro do que treinamento.

Entende-se por educação as atividades de desenvolvimento pessoal que estão como processos mais profundos de formação da personalidade.

Muda-se uma empresa a partir das atitudes, conhecimentos e comportamentos das pessoas que nela trabalham.

Para vários autores como: (Drucker, 1993; Davemport, 1996; Staples, 2001; Holsapple, 2008) afirmam que boas iniciativas e praticas de gestão de conhecimento tem como retorno a sustentabilidade de vantagens competitivas das organizações que as empreendem.

A Economia da sociedade Globalizada e interdependente traz mudanças radicais em termos do surgimento de uma nova sociedade, a sociedade da Era da informação que coloca o conhecimento como ativo de produção mais importante do Terceiro Milênio.

Superar expectativas do mercado e atendendo os clientes satisfatoriamente e obter lucro é o que as empresas buscam. Com a globalização há maior competição entre as empresas, forçando-as se qualificarem e apresentarem um diferencial competitivo a fim de garantir a longevidade.

A partir da década de 1980, surge o capital intelectual que potencializa a força dos recursos intangíveis (que não podem ser medidos).

Empresas que começam a agir cedo na identificação e na medição dos fatores importantes de capital humano, e no ajuste das estratégias há vantagens competitivas marcantes e duradouras e os recursos tradicionais apenas proporcionam vantagens temporárias.

 Vantagens da Gestão do Conhecimento

Dentre as inúmeras vantagens de uma boa gestão do conhecimento reconhece-se:

    • A vantagem competitiva em relação à concorrência;

    • A redução dos custos e tempo de produção e desenvolvimento de produtos;

    • Rápida comercialização de novos produtos;

    • Aumento do valor das ações;

    • Maximização do capital intelectual;

    • Melhoria dos processos internos e maior fluidez nas operações;

    • Processos de tomada de decisões mais eficientes e melhores resultados;

    • Melhoria na coordenação de esforços entre unidades de negócios, melhoria de prestação de serviços (agilidade), da qualidade dos produtos e da qualidade do serviço ao cliente.

Gestão do conhecimento na prática

No artigo feito pela HSM Managemen, de janeiro/fevereiro de 2004 fala-se sobre como as empresas encaram os conceitos e seu dia-a-dia da Gestão do conhecimento.

Fenômenos econômicos e sociais de alcance mundial são responsáveis pela transformação de um ambiente de negócios. Com a globalização da economia junto com a tecnologia da informação e pelas comunicações são uma realidadedos dias atuais.

A área de Rh foi indicada pelos entrevistados como importante participante em projetos de Gestão do Conhecimento, que é responsável pela definição, desenvolvimento e implantação de estratégias que tratam de assuntos relacionados às pessoas, e tem papel de apoio a projetos a gestão do Conhecimento.

No artigo empresas de grande porte responderam à pesquisa e disseram que a vantagem do KM ( knowledge management) é a capacidade de tomada de decisão com rapidez e eficiência é maximizada. O resultado é que as empresas combinam gestão do conhecimento como processo de inteligência competitiva.

A ferramenta de Balanced Scorecard (BSC) é o indicador preferido para a medição dos resultados alcançados pela pratica de KM.

O alinhamento estratégico de um projeto de KM deve potencializaros objetivos de médio e longo prazos da organização, permitindo verificar resultados diretos e indiretos, intangíveis e tangíveis.

Quando solicitados a apontar fontes de conhecimento, suas próprias empresas foram apontadas.

Os executivos entrevistados reconhecem que o conhecimento inerente as empresas é o que podem ser mais bem aproveitado, mas outras fontes de conhecimento também foram citadas, demonstrando que as fontes precisam ser complementadas e as empresa não devem ter uma única fonte de conhecimento.

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