A GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS
Por: Gabriela Weber • 4/11/2018 • Seminário • 4.146 Palavras (17 Páginas) • 326 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais
POLO: Centro de Educação a Distância (CEAD)
ACADÊMICO: Gabriela Weber – RA: 2775545698
TUTOR A DISTÂNCIA: Elvio Soares Viana Junior
GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS
Itapema, Santa Catarina
Maio - 2018
ACADÊMICO: Gabriela Weber – RA: 2775545698
TUTOR A DISTÂNCIA: Elvio Soares Viana Junior
GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Modelos de Gestão, Gestão de Projetos, Empreendedorismo, Homem, Cultura e Sociedade, Legislação Social e Trabalhista.
Itapema, Santa Catarina
Maio - 2018
- SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 4
3. GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS 5
3.1 MODELOS DE GESTÃO 5
3.2 GESTÃO DE PROJETOS 7
3.3 EMPREENDEDORISMO 8
3.4 HOMEM CULTURA E SOCIEDADE 10
3.5 LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA 12
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
REFERÊNCIAS 16
- INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata de esclarecer e recomendar diversos tipos de tratamento de problemas inseridos em uma empresa específica, a qual está lidando com um crescimento suficiente para a abertura de diversas lojas na região sul do país.
Este crescimento pode acarretar diversas modificações no ordenamento administrativo desta empresa, pois irá proporcional alta demanda de trabalho fiscal, documental, material e social. Aspectos os quais não podem ser abordados igualmente em empresas de pequeno porte.
Além de modificações em sua estrutura de funcionários, serão abordados problemas relacionados à administração da empresa, como: abarrotamento de funções em certos cargos - devido ao monopólio da tomada de decisão - e a obstaculização desnecessária nas entregas e comunicação interna da empresa
- OBJETIVO
- Reorganizar a estrutura social e administrativa da empresa MÓVEIS HEMEJAN, apresentando soluções claras e eficientes, baseando-se em bibliografias de renome com eficácia comprovada.
- GESTÃO E ASPECTOS SOCIAIS
- 3.1 MODELOS DE GESTÃO
- A empresa MÓVEIS HEMEJAN possui uma organização interna (cargos/funções) muito bem definida, porém explicita uma séria obstaculização em seus processos, conforme a Figura 1:
Figura 1 - Organagroma da empresa MÓVEIS HEMEJAN
- [pic 1]
- Conforme o entendimento do organograma da empresa em estudo, é possível visualizar uma centralização dos processos em seu estágios - iniciais ou finais - fazendo com que a tomada de decisão seja obrigatoriamente do Diretor Geral, no caso, Rubens.
- Cabe ressaltar que, este excesso de controle nas decisões em todos os âmbitos da empresa, implica em uma demora excessiva para conclusão de tarefas simples e/ou rotineiras, pois, trata-se de um acúmulo de trabalho ao cargo central da empresa.
- De acordo com Sandrocan (2012), este tipo de modelo é excessivamente administrativo e, como já foi dito, interrompe ações que deveriam ser rápidas. Continua o autor, afirmando que em uma empresa burocrática, todas as decisões tomadas são decididas via diretriz rígida e incapaz de fugir do planejamento rígido.
- Segundo Chiavenato (2014), esse comportamento típico das teorias inicias do conhecimento administrativo é caracterizada por "autoridade centralizada no topo, amplitudes administrativas muito estreitas e meios formais de coordenação", pois tem sua hierarquia, especialização, formalidade e estabilidade.
- Para Williams (2016, p. 233) a diversidade no ambiente empresarial está se alterando rapidamente e o gestor deve estar atento às tendências de formação da força de trabalho para ser capaz de lidar com os novos cenários. Logo, entende-se que a centralização de decisões e excesso de trabalho direcionados ao cérebro da empresa, proporciona um padrão de comportamento, mesmo tendo variadas situações. A partir dessa rigidez comportamental, estruturam-se problemas nas raízes da empresa e, com o tempo, tornam-se atritos e descontentamento dos profissionais de cargos inferiores ao topo da hierarquia.
- Por meio do que já foi citado, pode-se entender que: o organograma da empresa MÓVEIS HEMEJAN necessita de uma estratégia administrativa diferente da atual, ou seja, que não dificulte a produtividade de qualquer membro da cadeia.
- Além dos obstáculos já gerados por uma única unidade, a empresa em estudo tem a pretensão de abrir outras lojas de fábrica na região sul do território brasileiro. Esta ação irá elevar exponencialmente o volume de problemas que o grupo já vem enfrentando.
- Para minimizar e/ou sanar os obstáculos existentes na organização da empresa, seria necessária uma renovação organizacional, onde, segundo Williams (2014), inovação organizacional é a implementação bem sucedida de ideias criativas em uma organização. Este novo ambiente de trabalho reúne alguns novos componentes, sendo eles:
- Trabalho desafiante;
- Incentivo organizacional;
- Liberdade;
- Inexistência de obstáculos organizacionais
- Novamente, Williams (2014) destaca que: se você controla apenas uma dimensão, tal como os custos, então outras dimensões, como marketing, serviço aos consumidores e qualidade deverão ficar prejudicadas", ou seja, o processo de controle deve ser amplo, envolvendo todas as dimensões que impactam e são impactadas pelas atividades realizadas.
- Para de atingir tal nível de controle, como destacou Williams no parágrafo acima, são necessários profissionais capacitados, porém, além disso, profissionais especializados e detentores somente de seu ramo de trabalho.
- O modelo de gestão mais adequado para este caso, seria o modelo de "Autogestão", pois este modelo garante que gestores e funcionários controlem seus comportamentos, cujos limites devem ser claros para orientar adequadamente as pessoas, as quais fixam e controlam suas próprias metas e desempenho. Neste sistema, os líderes contribuem ensinando as pessoas quais são as habilidades de que necessitam para maximizar e monitorar sua própria eficácia.
- Com a implementação deste modelo, o senhor Rubens deixaria de ter o monopólio e excesso de tomada de decisões, desobstaculizando os processos aos quais seus subordinados dependem.
- 3.2 GESTÃO DE PROJETOS
- De acordo com BARPI (2010), um projeto é um empreendimento que se caracteriza por ser evento temporário e ter um objetivo único e bem definido. O projeto não se confunde com tarefas rotineiras de operação normal da empresa. Afirma ainda o mesmo autor que, quando ocorrida esta confusão, o projeto corre riscos desnecessários, onde, estes riscos podem ter impactos positivos ou negativos.
- Segundo Daft (2014), as organizações devem enfrentar e acomodar os desafios atuais da diversidade da força de trabalho e a preocupação crescente com a ética e a responsabilidade social, assim como encontrar meios eficazes para motivas os funcionários a trabalharem juntos na consecução das metas organizacionais. A partir desta afirmação, é possível compreender que as organizações estão às voltas com projetos desde a sua concepção, pois é na definição de seu delineamento que as empresas determinam os caminhos a seguir e de que forma.
- De acordo com o PmBoK de 2000, uma gerência de integração de projetos inclui processos requeridos para assegurar que os diversos elementos do projeto estarão adequadamente coordenados. Ela envolve fazer compensações entre objetivos e alternativas eventualmente concorrentes, a fim de atingir ou superar as necessidades e expectativas. Enquanto todos os processos de gerência de projetos são de alguma maneira integrados, os processos descritos neste por natureza integrativos, conforme a linha de raciocínio a seguir:
- Desenvolvimento do Plano de Projeto: integrando e coordenando todo o planejamento do projeto para construir um documento coerente e consistente;
- Execução do Plano de Projeto: levar a cabo o projeto por meio da realização das atividades nele incluídas; e
- Controle Integrado de Mudanças: coordenar mudanças por meio do projeto inteiro.
- Estes processos interagem uns com os outros e também com os processos das demais áres de conhecimento. Cada processo pode envolver esforço de um ou mais indivíduos dependendo das necessidades do projeto.
- Conforme cita o PmBok de 2000, o desenvolvimento do plano de projeto necessita da gerência de diversos aspectos, sendo eles:
- Tempo do projeto;
- Custo do projeto;
- Recursos humanos;
- Comunicações;
- Riscos; e
- Aquisições.
- Além das observações e referências explicitadas pelo PmBoK de 2000, existem outros aspectos e ações importantes que necessitam significativa atenção e possuem grande impacto ao decorrer da criação de um projeto. Segundo Keeling e Branco (2012) assim que a concepção do projeto estiver pronta, é hora de elaborar o planejamento do escopo, o qual deve detalhar as atividades e seu sequenciamento, custos, recursos, entre outros. Uma forma de expressar estes itens, é através da estrutura analítica de projetos (EAP), que é expressa como a representação gráfica do escopo do projeto e ilustra as entregas e pacotes do projeto, decompondo-o em entregas menores e gerenciáveis (Keeling e Branco, 2012). A estrutura analítica de projetos (EAP) da empresa MÓVEIS HEMEJAN está como anexo - ANEXO 1 - à este documento.
- 3.3 EMPREENDEDORISMO
Diante do novo cenário em que se encontra a empresa MÓVEIS HEMEJAN, deve-se salientar a importância da obtenção de informações externas à empresa, sem esquecer, é claro, de manter os padrões de comunicações internas. Segundo RODRIGUES (2016), um dos métodos recomendados para leitura do ambiente empreendedor, é o GEM - Global Entrepreneurship Monitor.
De acordo com o SEBRAE (2016), a pesquisa GEM apresenta aspectos distintivos que ressaltam a importância de seus resultados para a formulação de políticas e programas de apoio à criação e desenvolvimento de novos empreendimentos. Apesar da empresa em questão não ser "nova", trata-se de uma situação inédita e desconhecida pelo seu núcleo administrativo, logo, corre-se os mesmos riscos que empresas recém instaladas no mercado, indiferente do ramo.
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