O problema do Brasil sobre os aspectos sociais

Esta questão direciona-se a uma temática e conceitos quase “tabus”, pois é algo que deve continuar a ser discutido e avaliado. Política e socialmente tratando, difere muito os padrões culturais de cada lugar. Ao se tratar de Brasil principalmente, e para 2015, dificilmente o país se enquadrará em tais demandas e preceitos. O Brasil é um país de proporções continentais e de vários contrastes, vai de regiões ricas e abastadas, seja por natureza ou por estrutura e capital, a regiões com ausência total ou mínima dessas riquezas. Sem falar na diversidade cultural e étnica das regiões, que caracteriza com mais força o evidenciado contraste entre vizinhanças, culturas e regiões, tratando-se dentro de um mesmo Estado, ou até cidade, o contraste pode ser distrital ou uma comparação à casa vizinha.

Toma-se por certo que não seja este um plano impossível, no entanto, carrega metas difíceis de cumprir em tão curto espaço de tempo, chega-se a equiparar ao plano de 50 anos em 5 de Kubitschek, pois para tal desenvolvimento em uma única gestão, e de domínio tão grande de território é difícil sem grande investimento de capital, e como aqui tratamos de Brasil, um país emergente, esta grande falta de capital se faz presente.

Temos aqui problemas além de estruturais, sobre aspectos sociais como o banditismo e violência, que continuam a crescer no país. Cerca de 50.000 mortos por assassinato dentro de um país que ainda assim é considerado pacífico, são números proporcionais a países em estado de guerrilha e confronto civil, no entanto isto para nós trata de uma guerra diária que esta arraigada ao cotidiano e costumes do brasileiro, banal e ordinário, trata-se desta ser uma questão de forte campanha de mudança de mentalidade e vai mais fundo, chegando aos méritos da educação formal, informal e no cerne da estrutura familiar.

Não trata somente de chegar e seguir uma cartilha quando se trata de humanizar uma população, principalmente uma que sofre, temos que relevar os fatores externos e condições futuras dessa gente. Outro fator é levar em conta se todos os países comprometidos fazem sua parte, pois querendo ou não, o mundo hoje é globalizado. Portanto, chega-se a conclusão de que um país pobre precisa de dinheiro para chegar a implantar um acordo mundial em tão pouco tempo com países ricos, precisa ter como apoio algo para se equiparar a eles. Implementar para o Brasil estes termos de acordo faz-se preciso a prorrogação do prazo, no mínimo mais vinte ou trinta anos, para que se possa dessa forma utilizar de um trabalho constante e cotidiano sem a implantação imediata que necessita de maiores investimentos.