A GESTÃO FINANCEIRA

Gestão financeira

Gestão empresarial financeira no atual cenário econômico: conhecimentos necessários para boa atuação no mercado.

Nenhuma empresa pode se permitir ignorar os acontecimentos do pais e do exterior. É certo que as empresas têm uma interdependência entre si, da mesma forma com o Estado, bem como com a economia internacional. Para sobreviver, uma empresa depende, em sua maioria, de conhecimento atuais e da previsão do que pode acontecer no futuro, seja em âmbito interno, como no cenário internacional. 

Para se desenvolver, esta é uma condição inerente as empresas, pois, a atual situação a qual o Brasil está passando requer muita cautela. A causa primeira, é uma etapa de muitos ajustes e acertos, pois qualquer que sejam os trabalhos no momento, são apenas testes para o atingimento de metas para o desenvolvimento mundial. O cenário financeiro e econômico de uma nação, repercutirá, de forma direta ou indireta, sobre as atividades da empresa.
                   O administrador de empresas, para que possa gerir bem, tem que agir de forma rápida nas oportunidades que surgem no mercado, sempre estando atendo às questões essenciais como: efeitos da inflação, renda per capita, expansão econômica, comportamento dos preços, política de salários e aumento das rendas, custo de vida, bolsas de valores, entre outras. É primordial também ter conhecimento e domínio sobre a capitação de recursos e fluxo de recursos, como: fontes internas, empréstimos a juros, fontes externas, importações e exportações, balança comercial, déficits do governo e aumentos de taxas, onde são fatores que provocam alterações na economia.
                 É importante verificar o clima da economia, buscando acompanhar os índices econômicos mais importantes, e para entender a relevância da economia na gestão empresarial, é necessário entender o que é a microeconomia, ou seja, o comportamento de mercados peculiares e da destinação dos recursos entre eles, e também a macroeconomia que é o estudo dos acontecimentos no âmbito geral da economia, como prosperidade, recessão, inflação e deflação.

Aspectos macroeconômicos

A macroeconomia analisa as políticas econômicas e a estrutura institucional do sistema financeiro que o governo federal possui para controlar o nível de atividade econômica da Economia do país, também é claro que para a política macroeconômica não há barreiras geográficas, porque estabelece uma estrutura internacional na qual os recursos possam fluir abertamente entre instituições e nações, e as atividades econômicas sejam estabilizadas, para que possa se controlar o desemprego.

Conforme Garcia e Vasconcellos (2002, p. 83) a macroeconomia:

[...] estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.

Operando no ambiente macroeconômico, é fundamental que o administrador esteja ciente da estrutura empresarial que está envolvido, ficando atento para as consequências que se tem em trabalhar em diferentes níveis de atividade econômica, ficando sujeito a mudanças na política econômica que interfiram em seu ambiente de decisão. Não compreendendo profundamente como funciona o ambiente econômico, o administrador empresarial não obterá sucesso. Com a política monetária restringindo cada vez mais as atuações do administrador, fica mais difícil para a empresa obter recursos e consequentemente também em gerar receitas. Conhecendo bem as instituições que operam na economia, fica mais fácil para o administrador avaliar os potenciais canais de investimento, bem como os financiadores para seus negócios.

O desenvolvimento econômico do país pode ser analisado pelo índice agregado, ou melhor dizendo, Produto Nacional Bruto (PNB), que origina da produção líquida, que engloba de todos os ramos de atividades do país, assim formando o valor global, que deve ser comparado com níveis diferentes de produção, em termos monetários, ao longo dos períodos, este indicador é uma referência que possibilita comparar o ramo de atividade e ou o da empresa, criando assim um critério  quanto ao comportamento crescente ou decrescente, oportunamente.

Produto Nacional Bruto (PNB) é a soma de todas as riquezas produzidas por uma nação durante determinado período, em território nacional ou não. Portanto, empresas brasileiras que tenham negócios ou fábricas no exterior também somam ao indicador. Normalmente, os países desenvolvidos possuem PNB maior do que o PIB, demonstrando assim que a soma da produção nacional é maior do que a soma da riqueza produzida em território nacional, que inclui também as empresas estrangeiras localizadas ali.

O PIB é diferente do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente por conta da renda líquida enviada ao exterior (RLEE). Essa não é considerada no cálculo do PIB, porem é considerada no cálculo do PNB, porque o mesmo é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital.