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A Gestão de Estoque

Por:   •  19/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  74 Visualizações

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UVV – Universidade Vila Velha

Disciplina: Simulação em Logística

Aluno: Ian Zavoudaksi Feu – Mat. 202093582

Tópico 06 - GESTÃO DE ESTOQUE, ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

ESTUDO DE CASO – CURVA ABC[pic 1]

[pic 2]

A análise de estoque dessa empresa, enquadrada no ramo de limpeza industrial, apresenta itens que concentram mais de 60% (Pç b1 + Pç c) do investimento total em matéria prima e produtos para estocagem, ao contrário de outros, que mesmo representando quase 50% (Pç a + Pç a1) do total de unidades mensais, possuem ínfima influência no capital total empregado.

Os itens enquadrados na Curva A foram classificados de acordo com que as porcentagens acumuladas não ultrapassassem 80% do valor total. Estes possuem os maiores valores agregados considerando suas frequências, e detêm 61,6% do capital investido no estoque e 22,2% do total de unidades. Como possuem influência decisiva na economia da empresa, não é recomendado focar em apenas um fornecedor desses materiais, a formação de parcerias é muito importante, mas diversificar aumenta a garantia de disponibilidade e as possibilidades de negócio. Vale ressaltar a atenção redobrada na elaboração correta do estoque de segurança (incluindo os fornecedores) e no ponto de ressuprimento dessa categoria, que é a base de todos os investimentos.

O item Pç b, pertencente a Curva B, apesar de ser consumida apenas uma unidade no mês, possui alto valor agregado, ou seja, mesmo sendo de baixa frequência, é necessária cautela ao manuseá-lo, uma vez que a perda resulta em um desembolso imediato e uma grande variação nos custos (uma possível reposição faria com que este item exclusivamente saltasse de 5% para aproximadamente 10% do valor total do estoque). Mas no geral não é necessário investir alto devida a baixa frequência de uso (apenas sob demanda) e também não é preciso desenvolver fornecedores. Já o item Pç c1 possui alta frequência e valor unitário moderado, o que resulta em um investimento total similar com os apresentados na Curva A, ou seja, mesmo possuindo prioridade reduzida (Curva B), este item também requer atenção especial para a elaboração do estoque de segurança e do ponto de ressuprimento, ainda por cima tendo uma frequência elevada. Ambos detêm juntos 35,7% do capital total e representam 32,2% de todas as unidades tabeladas.

Por último, na Curva C, têm-se os itens que possuem baixo valor agregado e alta rotatividade de estoque. Estes são produtos dignos de um alto investimento em seus estoques de segurança, visto que a falta de algum deles resultaria em uma desvantagem em relação á concorrência, que poderia ser evitada. Além disso, é de grande valor negociar a aquisição de grandes lotes desses produtos, a fim de reduzir o custo unitário ao máximo com o poder de barganha. Por fim, estes itens acabam por constituir apenas 2,7% do capital total do estoque, distribuído em incríveis 45,6% de todas as unidades armazenadas da organização.

Resumidamente, o emprego da Curva ABC no gerenciamento da armazenagem de mercadorias faz com que o colaborador identifique o nível de submissão da empresa em relação a determinados itens que possuem maior peso no valor investido no estoque. Cita-se três benefícios do uso correto desse recurso:

- estoque condizente com a demanda;

- suprimentos adquiridos com assertividade em um sistema inteligente;

- eficiência e otimização no uso do capital de giro.

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