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A Gestão de Estoques e NCG

Por:   •  12/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.066 Palavras (17 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CAMPUS DE RIO PARANAÍBA

KARINA ALVES SANTOS – 3343

FRANCIELLE RODRIGUES DOS REIS – 3347

JORDANA ARRUDA DA CONCEIÇÃO - 3354

LUANA MARTINS GUIMARÃES SOUSA – 3372

MAYCON HENRIQUE MARQUES – 3374

MATEUS HENRIQUE BORGES SILVA - 3381

Análise dos Estoques e sua Relação com a Necessidade de Capital de Giro

RIO PARANAÍBA – MG

2016

  1. INTRODUÇÃO

A alta competitividade do mercado, assim como as exigências cada vez mais crescentes dos consumidores, despertaram nas empresas a necessidade de se adotar novas ferramentas de gestão, a fim de otimizar sua atividade. Para isso tornou-se indispensável a contenção de custos sem que se afete negativamente a relação da empresa com o consumidor.

Essa relação é diretamente influenciada pela forma como a empresa gerencia seus estoques. De acordo com Andrade (2011), a gestão de estoques objetiva controlar a quantidade de materiais na reserva, tanto para suprir as necessidades dos clientes quanto para atender as demandas da empresa, observando sempre o controle dos custos. O gestor deverá trabalhar para manter os fatores custos e clientes equilibrados.

Ter disponível a mercadoria desejada no momento e na quantidade que o cliente necessita, assim como a capacidade de manter estoques mínimos para que não se comprometa os resultados financeiros da empresa, podem ser fatores determinantes para o sucesso do empreendimento. Além disso, avaliam-se também os ciclos operacionais, financeiros e econômicos dos produtos como forma de medir a eficiência das políticas de crédito de recebimento e de pagamento aplicadas, bem como controlar o tempo que a mercadoria permanece em estoque.

Para isso, faz-se necessário desenvolver e aplicar estratégias de gestão a fim de otimizar a atividade da empresa, reduzindo seus custos e maximizando resultados. O que se espera é que a empresa demonstre capacidade de manter sua atividade operacional utilizando-se apenas de recursos operacionais. Quando isso não ocorre, a mesma vai apresentar um saldo de necessidade de capital de giro.

Segundo Matarazzo (2003), “a Necessidade de Capital de Giro é a chave para a administração financeira de uma empresa”. Assim, percebe-se que a organização deve se preocupar com o controle das entradas e saídas de recursos, bem como se atentar ao nível de sua atividade, volume de vendas e a sazonalidade dos negócios.

As empresas devem estar atentas à sua gestão de estoques, já que dentre todos os impactos citados anteriormente, também há uma relação direta entre a estocagem de materiais e a Necessidade de Capital de Giro. A variação nos preços e no giro dos estoques, bem como alterações nos prazos de pagamento e recebimento de contas, podem causar variações na Necessidade de Capital de Giro, o que precisa ser bem analisado pelo gestor para garantir retornos financeiros satisfatórios.

Analisando o setor ao qual essa empresa se enquadra, observa-se de acordo com dados de 2014 informados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (SindiGas), que o Brasil apresenta 23 empresas distribuidoras, juntamente com mais de 54 mil postos revendedores de Gás LP em todo o país, o que acaba gerando um faturamento em torno de $22 bilhões, sendo que desse total 5 bilhões são recolhidos pelos cofres públicos através de impostos. Esse setor acaba tendo grande influência no desenvolvimento da economia do país, pois só de empregos diretos e indiretos ele gera mais de 350 mil.

O cenário do GLP nos próximos anos no Brasil é bastante promissor. Segundo dados fornecidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a tendência é que até 2019 a produção de GLP seja equivalente a sua demanda. Podemos constatar isso no gráfico abaixo:

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Gráfico 1: Plano decenal de expansão do Gás LP.

Fonte: SindiGas, 2016

Neste artigo será abordada a relação entre o gerenciamento de estoques e a necessidade de capital de giro, avaliando a capacidade da empresa analisada de se manter no mercado, considerando a sua dependência em relação aos estoques. Para isso serão utilizados os índices de prazo médio e de liquidez. Por fim, serão levantados seus pontos críticos, e possíveis soluções serão propostas com o intuito de melhorar o desempenho da empresa no mercado em que está inserida, apenas considerando sua gestão de estoques atrelada à Necessidade de Capital de Giro.      

                               

  1. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Analisar a influência da gestão de estoques na Necessidade de Capital de Giro de uma empresa distribuidora de gás e água, com sede na microrregião de Patos de Minas, no período de 01/01/2014 a 31/12/2015.

 2.2 Objetivos específicos

  • Avaliar os índices de prazo médio e de liquidez;
  • Identificar as deficiências da empresa analisada em relação à sua gestão de estoques;
  • Identificar as consequências da gestão de estoques na Necessidade de Capital de Giro;
  • Propor estratégias de gestão de estoques para aumentar o capital de giro da empresa;
  • Identificar o produto que tem maior representatividade nos resultados financeiros da empresa.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 Gestão de Estoques

De acordo com Martins e Laugeni (2009), os estoques são responsáveis por gerar valor para o consumidor final, com isso, é considerado um recurso produtivo de extrema importância dentro das empresas. Para suprir as necessidades de seus clientes de forma satisfatória, é necessário que se avalie as possíveis maneiras de disposição dos produtos, variedades, quantidades e etc.

Ainda segundo Martins e Laugeni (2005), os pedidos de compras dos clientes podem ser atendidos tanto através de materiais em estoques, quanto efetuando novas compras para reposição. Para isso, é necessário que a empresa garanta a disponibilidade dos produtos desejados pelo cliente, na quantidade e condição esperada (BALLOU, 2001).  

Considerando a importância dos materiais na relação entre a empresa e seus clientes, despertou-se o interesse em desenvolver estratégias de gestão de estoques a fim de otimizar a logística empresarial. O objetivo principal dessa estratégia de gestão, segundo Dias (1993), é reduzir gastos com armazenamento de materiais, sem afetar a disponibilidade do produto ao cliente, considerando que esta movimentação afeta diretamente os resultados financeiros da empresa.

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