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A Gestão de Pessoas da FGV

Por:   •  13/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.739 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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Atividade individual        

Matriz de atividade individual

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo:

Aluno: Tiago Barros de Souza

Turma: 0421-1_11

Tarefa: Atividade Individual

Plano de desenvolvimento da equipe

Introdução

Um dos maiores desafios internos das organizações atualmente é o desenvolvimento de pessoas dentro delas. Grandes organizações dedicam boa parte de seus recursos para estudarem qual é o melhor e mais efetivo método para fazer isso. No entanto este desafio é cada dia maior, um dos fatores que contribui para isso é o constante movimento dos modelos de mercados forçando que cada dia mais as pessoas desenvolvam novas competências para atingirem os objetivos de suas organizações. Entidades internacionais, como o Fórum Econômico Mundial, publicam periodicamente quais serão as competências que serão mais valorizadas nos anos seguintes. Estes relatórios contribuem para que empresas possam criar planos de desenvolvimento internos para que seus funcionários possam adquirir as novas habilidades requeridas. Empresas como a Saadia defendem que a requalificação pode compensar e que 66% dos empregadores indicam que obtem retorno do investimento em até um ano [1]. Desta forma, podemos destacar dois aspectos deste desafio: O alinhamento entre os interesses corporativos e individuais e as diferenças entre gerações.

No mundo pós-industrial as empresas estão vivem em um cenário de muita competitividade, desta forma elas veem que a inovação é a chave para a diferenciação frente seus concorrentes. A educação corportativa tem sido um importante instrumento para que as empresas produzam diferenciais e assim consigam mais lucros. Neste ponto a educação corporativa é alinhamento entre os interesses corporativos e individuais do funcionário que tenha sua conduta de acordo com os direcionamentos que a organização mostra. Quando esse alinhamento é encontrado gera um resultado positivo tanto para a organização quanto para o funcionário, que vê o fruto de seua evolução e trabalho refletido em conquistas para a organização. [2]

Conforme a expectativa de vida da população aumenta, maior é a quantidade de gerações que dividem espaço no mercado de trabalho e consequentemente dentro das organizações. Modelos mentais diferentes, percepções, valores, crenças, conhecimentos, interesses e desejos culminam em comportamentos distintos entre gerações. Se não for bem abordado pelo líder esses comportamentos podem entrar em choque. No entanto, seja que qual for a geração do profissional os objetivos corporativos apontam para a perpetuidade da organização. Fazendo um elemento ser básico entre os envolvidos que é a capacidade de trabalhar em equipe. E se a equipe pautar a forma de relacionar na cultura da organização acima do comportamento de sua geração, haverá identidade organizacional comum que será respeitada. Neste cenário, o desafio do desenvolvimento das pessoas é maior pela pluralidade, no entanto, para o crescimento dos indivíduos essa diversidade pode ser muito benéfica.[2]

Podemos então entender que o desenvolvimento de pessoas na organização, pode alinhar os interesses entre organização e individuo e também unir cultutalmente gerações com conceitos de vida tão difetentes. Estes pontos não só garante a perenidade da organização contribuindo para a evolução de seus produtos e serviços como também contrbui para que os funcionários atinjam o crescimento profissional esperado.  

Análise de cenário - apresentação do contexto e desafios

Cenário atual da empresa/área e desafios

Meses atrás, uma empresa desidiu criar uma área de projetos em inovação que já fossem iniciados utilizando metodologias Ágeis. Um dos projetos escolhidos para o iniciar neste novo método dentro da organização foi o desenvolvimento de soluções em IoT (Internet of Things). O squad multidisciplinar começou com 5 pessoas (Product Owner, Scrum Master, Analista de Marketing, Designer Estratégico e Engenheiro de Telecom) estruturando uma análise de mercado e de soluções tecnológicas para medir a chance de vencer das soluções possíveis no mercado brasileiro, mesmo frente a grandes multinacionais que dominavam o mercado. O trabalho do squad mostrou boas possibilidades do lançamento de um produto inovador com direito a patende e um grande diferencial no mercado. Assim o time estruturou o backlog de desenvolvimento, convidou alguns clientes para o desenvolvimento conjunto da solução IoT e iniciou o projeto. Em poucos meses grandes contratos foram fechados e o projeto escalou rapidamente passando a barreira de milhores me faturamento mensal. Agora a empresa passa por um desafio de um time pequeno ter a responsabilidade de acelerar o crescimento do produto, operarar os clientes já adquiridos e fazer evoluções nas funcionalidades para sanar mais dores dos clientes.

Agora, o antigo squad de soluções IoT é uma unidade de negócios de IoT dentro da organização, com independência nas decisões de negócios e respondendo diretamente para o vice-presidente de negócios da empresa. Assim, foi estabelecido um posicionamento estratégico de ser um player com no mínimo 10% de participação no mercado IoT no próximo ano. Desse posicionamento, foi estabelecido as metas de crescimento de base e desenvolvimentos de novas soluções verticalizadas. Tudo isso com um modelo de gestão baseado nos princípios do de desenvolvimento de projetos ágeis. Abaixo está o desenho da área de desenvolvimento de soluções IoT, que será o foco deste trabalho.

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Cenário atual de desenvolvimento de pessoas

A liderança dos squads atuais são formadas por pessoas que participaram desde o ínicio do projeto e foram assumindo a liderança das equipes por naturalidade de comportamento e não por possuir os conhecimentos necessários para os cargos de Product Owner (PO) em cada uma das áreas de atuação. Desta forma o líder da Tribo de Soluções IoT acaba ficando sobrecarregado com as demandas de trabalho para apoiar os gaps de conhecimento que os PO não possuem e recorrem o auxílio do líder. O Desafio de desenvolvimento dos Product Owner dos squads é fundamental para o crescimento saudável da equipe, desenvolvimento assertivo das soluções, atingimento das metas de vendas, gestão equilibrada do orçamento do desenvolvimento e a gestão de cada squad.

Plano de desenvolvimento da liderança

perfil atual da liderança

perfil desejado para o novo cenário

competências a desenvolver

justificativa

PO de Conectividade:

  • Hard Skill: Eng. Telecom;
  • Liderança: Mentor e inovador
  • Estilo: Participativo.

PO de Plataformas:

  • Hard Skill: Arquitetura de Software;
  • Liderança: coordenador e diretor;
  • Estilo: autocrático.

PO de Carros Conectados:

  • Hard Skill: Analista de Processos;
  • Liderança: facilitadora e monitora;
  • Estilo: Liberal.

PO de Conectividade:

  • Hard Skill: Domínio de Telecom, gestão de negócios e regulamentação de Telecom.
  • Liderança: Inovador, Negociador, Produtor.
  • Estilo: Participativo.

PO de Plataformas:

  • Hard Skill: Domínio de TI, gestão de negócios e User Experience;
  • Líderança: Inovador, coordenador e diretor.
  • Estilo: Participativo.

PO de Carros Conectados:

  • Hard Skill: Domínio do Setor Automobilístico, gestão de negócios e User Experience;
  • Líderança: Diretor, facilitador e monitor.
  • Estilo: Participativo.

PO de Conectividade:

  • Pensamento crítico e analítico.
  • compreensão estratégica.

PO de Plataformas:

  • Raciocínio, resolução de problemas e ideação.
  • Networking.

PO de Carros Conectados:

  • Análise e avaliação de sistemas.
  • Comunicação.

PO de Conectividade:

A lídença produtora traz um maior controle de prazos para entregas, enquanto o pensamento crítico e analítico confrontaria os processos antigos para propiciação da inovação. Evoluir a compreensão estratégica contribui para o alinhamento da equipe frente aos objetivos da empresa.

PO de Plataformas:

A liderança inovadora e participativa faz com que o time tome decisões conjuntamente para surpreender o cliente, enquanto o líder conduz processos de ideação para resolução de problemas complexos com Design Thnking. Estabelecer um melhor networking com clientes e fornecedores permite uma compreensão melhor da realidade dos parceiros.

PO de Carros Conectados:

A liderança diretiva com estilo participativo pode apontar novos caminhos a serem trilhados pelo squad. Neste ponto, desenvolver análise e avaliação de sistemas pode trazer métodos para atingir metas conhecendo a totalidade da solução. Estabelecer uma comunicação clara com os clientes pode diminuir a ansiedade dele e trazer mais confiança para o time.

Plano de desenvolvimento da equipe

perfil atual da equipe

perfil desejado para o novo cenário

competências a desenvolver

justificativa

Squad de Conectividade:

A equipe é formada por um misto de profissionais das gerações de baby boomers e geração X, possuem conhecimento profundo do produto que trabalham e tem boa comunicação com clientes.

Squad de Plataformas:

Esta equipe é formada principalmente por profissionais da geração X, com poucos da Y, possuem orientação técnica, amam resolver novos problemas e em maioria são fans de Star Wars.

Squad de Carros Conectados:

Esse é o time mais jovem dentro da Tribo, possueindo integrantes da geração Y e maioria Z, são apaixonados por tecnologia e aplicativos celulares, tem o desejo de um dia controlar o próprio carro através do celular.

Squad de Conectividade:

As posições planejadas para esse squad são: Product Owner, Scrum Master, Marketing, Designer de Processos, Arquiteto Soluções e Eng. Telecom.

É esperado que seja uma equipe com maturidade elevada, boa comunicação, efetividade nas soluções propostas e senso de urgência.

Squad de Plataformas:

As posições planejadas para esse squad são: Product Owner, Scrum Master, Marketing, Designer de Processos, Arquiteto Soluções, Profissional em Esperiência do Usuário (UX), Eng. Computação, Desenvolvedor FrontEnd (FE), Desenvolvedor BackEnd (BE).

Como um time formado com maior parte de pessoas com orientação técnica, esse time deve ser bastante analítico e questionador, ter foco em entregas, adaptável a mudanças de escopo e ter ambiente descontraído.

Squad de Carros Conectados:

As posições planejadas para esse squad são: Product Owner, Scrum Master, Marketing, Designer Processo, Arquiteto Soluções, UX, Eng. Mecânico

Desenvolvedo de Aplicativo (App) e Desenvolvedor BackEnd (BE). A Equipe deve ser exploradora, inovadora, perspicaz, analítica e ter foco nas dores do cliente.

 

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Squad de Conectividade:

  • Adaptação a mudança.

Squad de Plataformas:

  • Orientação para resultados
  • Negociação e persuasão.

Squad de Carros Conectados:

  • Resiliência
  • Disciplina

Squad de Conectividade:

A Equipe deve deixar uma resistência a mudança e estar mais aberta às novas tendencias, flexibilizar e automatizar processos podem da seleridade a atividades do dia a dia.

Squad de Plataformas:

A equipe deve ter mais foco nas entregas da sprint concentrando energia em um escopo conjuntamente. Adicionalmente, negociar melhor prazos de entrega com clientes e fornecedores podem diminuir o número de situações de tensão e pressão.

Squad de Carros Conectados:

A equipe precisa desenvolver mais a resiliência para ultrapassar os “NÃO”s que o processo criativo recebe, com disciplina e diligência o trabalho superará as barreiras encontradas.

Considerações finais

Após a análise da situação atual da equipe e a projeção do novo cenário, é fundamental ter o foco em um plano de ação para treinamentos e desenvolvimento da liderança e da equipe. Assim, o líder demonstrando interesse do desenvolvimento de seu time trás mais engajamento do time aos propósitos que a organização tem para a Tribo de Soluções IoT.

Referências bibliográficas

[1] Fórum Econômico Mundial indica o que grandes e médias empresas em 26 economias, inclusive na brasileira, irão valorizar nos próximos cinco anos.

Disponível em: <https://benefhealth.com.br/as-dez-competencias-para-2025/>

Acessado em: 22 de maio de 2021.

[2] Ferreira, Victor Claudio Paradela. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. Editora FGV.

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