A Gestão de Pessoas no Brasil
Por: Deborah Cassemiro • 1/3/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 732 Palavras (3 Páginas) • 61 Visualizações
Como se viu através dos apontamentos feito por Felipe Toledo no livro “ O que São Recursos Humanos” é de extrema importância a abordagem desse assunto para os dias atuais, pois é através dos Recursos Humanos que as empresas se tornam mais competitivas e relevantes no mercado, afinal, é a área em que se encarregará do bem mais precioso de uma companhia: as pessoas.
Para isso analisamos o histórico da evolução também do Brasil, como exemplo, de 1890 até os dias atuais.
No ano de 1890 a 1930 cerca de 80% da população brasileira habitava no campo e as mudanças ocorreram pela presença significativa de trabalhadores europeus que trouxeram alta conscientização política, nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo: movimento sindical tomou força e movimentos grevistas eclodiram, com isso a legislação trabalhista só se concretizou em 1930 e a área de RH só se envolvia com cálculos de folha de pagamento e rescisões.
Já por volta de 1930 a 1950 se destacou o governo Getúlio Vargas que valorizava a relação de trabalho e os trabalhadores, o que ocasionou o surgimento do departamento nacional do trabalho, com melhorias na previdência social e nas condições de trabalho, consequentemente houve também a adaptação das organizações para incluir a seção pessoal de cunho legal, disciplinador e punitivo.
Em 1950 a 1964 houve um grande desenvolvimento industrial com um enfoque na área automobilística, o qual o proletariado era composto por trabalhadores de grandes organizações o que se exigia uma nova postura na área da gestão de pessoas, já no que se tange na área dos trabalhadores a classe operária era representada por movimentos sindicais com federações fortes como a CGT (Comando Geral dos trabalhadores) eclodindo em 1962.
Os períodos de 1964 a 1978 foram os mais conflitantes, pois os militares assumiram o poder, objetivando a segurança nacional e o combate à inflação, como consequência os movimentos sindicais perderam força e a classe trabalhadora ficou abafada, tensa e subjugada ao controle militar e ao ministério do trabalho, por outro lado entre 1968 e 1973 aconteceu o “milagre brasileiro” pelo grande desenvolvimento da economia do país e da modernização e crescimento das organizações. Em 1973 surgem novamente os choques do petróleo, os níveis de inflação se elevam e a mão de obra torna-se mais escassa nos grandes centros industriais e o movimento operário, abafado por toda essa década, manifesta-se novamente.
Depois de 1978 as relações entre capital e trabalho ficaram tensas e a abertura política de Ernesto Geisel em 1974, estimulou os trabalhadores a reinvindicarem salários e condições de trabalho de forma bem mais organizada do que no passado, de forma que os sindicatos se fortaleceram nas lideranças e na unificação, então foram criadas as centrais sindicais (CUT e CGT);
Por outro lado os processos de gestão foram afetados pelo desenvolvimento da tecnologia da informação e então começa a surgir novos modelos de gestão: a gestão participativa, o planejamento estratégico, a qualidade total e os círculos de controle de qualidade (CCQs), o que exigia mais dos profissionais de gestão de pessoas, principalmente no desenvolvimento do treinamento organizacional.
No decorrer de 1980 e 1990
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