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A Importância da Informática na Competitividade das Organizações

Por:   •  9/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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A importância da informática na competitividade das organizações

A presença da informática nas organizações hoje é uma realidade cada vez mais marcante e necessária, tendo em vista que a organização no fluxo de informações que circulam dentro das organizações é primordial para garantir melhor eficiência e competitividade a mesma.

Esse procedimento de organização das informações pode ser chamado de Sistema de Informação, que é um conjunto de procedimentos organizados que provêm informação para suportar a tomada de decisão, a execução das operações e o controle em uma organização.

Outro termo mais utilizado é Tecnologia de Informação, que engloba a utilização de computadores, meios de telecomunicação e serviços de automação de escritórios.

Com a implantação dos sistemas de informática nas organizações tornam-se necessários mais recursos humanos que são envolvidos na execução desses sistemas, que são denominados peopleware, que são a base do funcionamento e suporte dessas aplicações.

No início da aplicação da informática nas organizações, o objetivo era trazer agilidade e redução de custos através da mecanização de tarefas simples, como folha de pagamento, contabilidade, controle de estoque e funcionários. Mas com o desenvolvimento de novos sistemas, a tecnologia passou a fornecer informações que iam além dos relatórios operacionais acima citados, e passa a dar suporte para tomada de decisões de caráter gerencial da organização, já que uma organização pode ser referenciada como uma rede de informações que gera uma ação e assim exige uma decisão (Informação – ação – decisão).

Com a aplicação das tecnologias e o desenvolvimento contínuo de sistemas de informação dentro das organizações, surge a necessidade de uma parceira entre os profissionais de TI e os usuários, que deixam de ser meramente reativos e passam a ser proativos em busca de novos recursos para realizar melhor o seu trabalho.

Em todo esse processo existe a importante participação da alta gerência em um relacionamento com a TI que irá definir os rumos da informatização da organização.

Os dados segundo Schein apud Albertin (1966, p.33) mostram que há 4 cenários diferentes de atitude da alta gerência com a utilização de tecnologias da informação.

Como se pode observar no gráfico acima, uma gerência positiva tende a trazer maior evolução a essas tecnologias utilizadas dentro da organização.

Para compreender como é feita a inserção da informática em uma organização foi criado um modelo, denominado Estados da Administração da Informática na organização (Kramer apud Albertin), e para melhor compreendê-lo devemos fazer os seguintes questionamentos: A quem a área de informática se subordina na organização? Quem na organização toma as decisões de TI? Aos interesses de quem ela deve atender?

Esses estados são definidos como Estado de Serviço, Controle ou Competência e tem as seguintes características:

Estado de Serviço: O relacionamento entre a área de informática e as áreas usuárias é próximo o suficiente para que os pedidos sejam feitos e analisados em conjunto, bem como sua aprovação e priorização.

Estado de Controle: O relacionamento entre a área de informática e as áreas usuárias é orientado segundo as diretrizes e determinações da alta gerência, sendo esta a principal responsável pelas decisões sobre quais serviços devem será aprovados e sua priorização.

Estado de Competência: O relacionamento entre a área de informática e as áreas usuárias é orientado segundo os interesses técnicos da primeira. Ela os utiliza para aprovar e priorizar os pedidos que devem ser atendidos, ou ainda para sugerir o que as áreas necessitam. No entanto não se pode fazer afirmações sobre um estado ser melhor ou pior que outro. A utilização de um dos três modelos depende da adequação do ambiente organizacional e dos custos benefícios para a administração.

Apesar de todo o desenvolvimento da TI, durante o processo de integração das áreas dentro das organizações podem surgir ruídos nesse relacionamento, que surgem a partir de pontos de observação diferente.

Podem surgir críticas por parte dos executivos chefes que alegam que os profissionais de TI têm um foco apenas para a tecnologia, e assim não atendendo os objetivos organizacionais da instituição. E por outro lado os profissionais de TI alegam que falta um maior compartilhamento dos verdadeiros interesses dos executivos, e uma tendência a minimizar a importância da área da tecnologia da informação.

A fim de abrandar essa complexa comunicação, entra em cena o gerente de informática, que segunda Saviani (1992), esse executivo deve conter algumas características básicas e estar em constante aperfeiçoamento.

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