A Importância que um museu pode agregar para um individuo ou até mesmo a sociedade

FACULDADE INSTITUTO PAULISTA DE ENSINO

Francieli Ribeiro dos Santos

Incêndio na Ultracargo

Osasco

2018

“O museu guarda sonhos fantasias e quimeras. Signos sinais e símbolos. Conhece o que é pelo que foi. O museu aguarda pelo que virá.”

(Rui Chamone Jorge)

INTRODUÇÃO

        Querendo mostrar o valor, papel e importância que um museu pode agregar para um individuo ou até mesmo a sociedade como um todo, vamos tratar no decorrer do artigo os principais conceitos e análise de governança em museus.

        O objetivo do trabalho é tentar mostrar as lacunas da escassa tradução para a língua portuguesa da literatura sobre governança corporativa no âmbito cultural, mais especificamente sobre museus. O tema governança bem determinando novas tendências no setor público e privado e a administração de museus esta em evidência por causa do fato ocorrido no Museu Nacional, Museu da língua portuguesa, dentre tantos outros desastres em museus, fica assim enfatizado a importância e relevância do estudo.

REFERENCIAL TEÓRICO

        Governança corporativa é o sistema em que os acionistas de uma empresa e os shareholders tomam ciência e participam da gestão organizacional. Para o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), “governança corporativa é um conjunto de regras e práticas que visam minimizar os conflitos de interesses entre os agentes envolvidos em uma determinada organização”.

        Encontramos outra definição de governança no site do Jus Brasil, onde fala que “as práticas de governança corporativa partem de princípios que são valores morais e éticos como transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidades corporativas”.

Segundo o um artigo publicado no site Estadão.com.br (2014), empresas que colocam em práticas os conceitos e pilares da governança são mais valorizadas e tem mais facilidade para captura de recursos. Ao aplicar bem esses recursos, constroem uma boa reputação no mercado e se consolidam.

        Quanto à definição de museu não iremos encontrar uma punica definição do que é museu e o que deve se habitar nele. Segundo o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus):

Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose.
(IBRAM, sd)

        E para o Icom (Conselho Internacional de Museus):

Os museus são instituições permanentes, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, abertas ao público, que adquirem, preservam, pesquisam, comunicam e expõe, para fins de estudo, educação e lazer, os testemunhos materiais e imateriais dos povos e seus ambientes

(ICOM, 2009, p.54).

Os museus caracterizam se por coletar objetos que não pertencem mais à compreensão cotidiana da vida, estranhos ao tempo e à história que envolve. No entanto, essas instituições, além de contar a história do passado por meio de seus fragmentos, são essencialmente história. (ABREU, 2003, p.110)

Um museu trás consigo a história e pertence à história. É aonde se guarda a memória e o patrimônio de um povo junto com o testemunho do passado. A presença de objetos antigos é uma forma de o povo construir o seu passado através dos museus.

METODOLOGIA

Pesquisa exploratória de âmbito qualitativo e não quantitativo consiste em obras pertinentes ao assunto, através de coleta de dados em livros, teses e artigos comprobatórios de dados acerca do tema.

Segundo Godoy (1995, p. 57), a pesquisa qualitativa não tem por base o uso de dados numéricos e sim a busca da compreensão dos fenômenos de acordo com a perspectiva dos participantes do estudo, principalmente os fenômenos que envolvem seres humanos e suas relações sociais.