A Inserção de novas tecnologias como solução para os problemas de trânsito
Por: troytroy • 27/8/2018 • Projeto de pesquisa • 2.393 Palavras (10 Páginas) • 180 Visualizações
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo
EPPEN - Escola Paulista de Política, Economia e Negócios
A inserção de novas tecnologias como solução para os problemas de trânsito nas grandes cidades do Centro-Sul do Brasil
Henrique Nascimento Forner
Osasco-SP
2017
UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo
EPPEN - Escola Paulista de Política, Economia e Negócios
A inserção de novas tecnologias como solução para os problemas de trânsito nas grandes cidades do Centro-Sul do Brasil
Projeto de pesquisa da disciplina Metodologia de Pesquisa do Pensamento Científico, do curso de Administração da Universidade Federal de São Paulo, elaborado durante o segundo semestre de 2017 sob orientação da Prof. Thelma Valentina de Oliveira Fredrych.
Osasco- SP
2017
SUMÁRIO
Introdução..................................................................................................P. 4 Problema....................................................................................................P. 6
Objetivo Geral............................................................................................P. 7
Objetivos Específicos...............................................................................P. 7
Justificativa................................................................................................P.8 Metodologia................................................................................................P.9
Referências bibliográficas........................................................................P.10
Introdução
A mobilidade urbana no Brasil tem adquirido cada vez mais importância com o passar dos anos, devido sua relação direta com o crescimento exponencial das populações urbanas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística):
De acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2015 a maior parte da população brasileira, 84,72%, vive em áreas urbanas. Já 15,28% dos brasileiros vivem em áreas rurais. A Grande Região com maior percentual de população urbana é o Sudeste, com 93,14% das pessoas vivendo em áreas urbanas. (IBGE, 2017)
Sendo assim, com o aumento significativo da população urbana, os deslocamentos nas cidades passaram a ser cada vez mais constantes e por isso a qualidade dos sistemas de transporte passou a ser mais importante para a qualidade de vida da população quanto outros serviços essenciais como fornecimento de energia elétrica, distribuição de água, etc (SCHEIN, 2003, p.23).
Grande parte dos problemas que surgiram com o crescimento acelerado e desordenado do espaço urbano brasileiro se relacionam diretamente com a questão da mobilidade urbana. Segundo (ANDRADE e GALVÃO, 2016, p.1), a saturação viária, o pouco incentivo ao transporte coletivo, a grande emissão de poluentes são apenas alguns desses transtornos. No entanto, ao mesmo tempo que as cidades crescem, há uma constante evolução tecnológica que é cada vez mais notória nos espaços urbanos e que permite aos cidadãos terem acesso à novas ferramentas responsáveis por modernizar e reduzir os impactos desses problemas de mobilidade urbana.
O adensamento populacional ainda traz consigo um ônus, uma vez que muitas pessoas passam a viver em locais com pouca infraestrutura, com pouco acesso a serviços de saúde e mobilidade urbana. Esta ultima inclusive, pode ser um fator determinante, porque grande parte da população passa a viver em locais cada vez mais periféricos, graças aos altos valores das moradias nos centros urbanos e por isso há uma necessidade ainda maior para que hajam meios de transporte que atendam as necessidades dessas pessoas. Portanto, a inserção de tecnologias voltadas para esses problemas se tornam ainda mais necessários para tornar as cidades mais inteligentes e humanas.
Entre os problemas oriundos da mobilidade urbana se destacam: altos índices de poluição, grandes congestionamentos e falta de integração entre os modais de transportes disponíveis. Além disso destacam-se a priorização do transporte individual e deficiência dos transportes públicos. Todos esses fatores contribuem para a queda da qualidade de vida nos centros urbanos. Os impactos da falta de mobilidade urbana podem ser observados em diversos setores da sociedade:
A falta de mobilidade gera consequências negativas não apenas para a qualidade de vida da população, mas também para a economia. Por exemplo, na área de saúde, a previdência social é diretamente afetada pela ocorrência de acidentes, que, muitas vezes, tornam o cidadão dependente do Estado. Também se pode mencionar o grande aumento do tempo de deslocamento de casa para o trabalho, fator que gera prejuízo para empresas devido a uma potencial redução de desempenho dos funcionários, seja por atrasos ou pelo cansaço. (COSTA, 2014, p.121)
Um dos grandes desafios vividos por grande parte das cidades diz a respeito à mobilidade urbana, que precisa ser desenvolvida na mesma velocidade que o crescimento urbano, já que é necessário atender não só as demandas atuais, mas também as necessidades futuras que surgirão com o crescimento das áreas urbanas.
Países desenvolvidos já conseguiram reduzir consideravelmente o problema da mobilidade urbana por meio de medidas que priorizam o transporte público e o uso de tecnologias como aplicativos e redes sociais voltadas para o transporte de pessoas, fazendo assim com que hajam alternativas viáveis para o transporte individual. Isso é possível graças à uma intensa política voltada para o acesso rápido e gratuito à internet em diversas cidades, como explica (LEMOS, A. 2004):
Novas práticas e novos usos do espaço urbano vão, pouco a pouco, constituindo os lugares centrais da era da conexão. O usuário não vai mais ao ponto da rede. A rede é ubíqua, envolvendo o usuário em um ambiente de acesso. Várias cidades no mundo estão oferecendo Wi-Fi aos seus cidadãos constituindo uma verdadeira “cidade desplugada”. Cidades da França, Suécia, Suíça, Inglaterra, Estônia, Canadá, Itália, e diversas cidades americanas estão colocando redes Wi-Fi em metrôs, ônibus, barcos, no meio rural, nos centros das cidades. (LEMOS, 2004, p.12)
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