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A Internacionalização de Empresas

Por:   •  11/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  817 Palavras (4 Páginas)  •  127 Visualizações

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Aluno: João Filipe de Lima Matos

Internacionalização de Empresas

PROVA 2

2) A Karsten iniciou suas atividades em 1882, onde seu nome era Tecelagem Roeder, Karsten & Hadlich, totalizando 135 anos de história. A Karsten é uma empresa de capital aberto que busca estar sempre inovando seja na produção ou na apresentação de seus produtos ao mercado.

Nos dias atuais, a Karsten conta com mais de 2000 funcionários na sua sede em Blumenau e procura sempre prezar pela evolução e desenvolvimento dos mesmos. Atualmente, a empresa possui mais de 7000 pontos de venda e 6 lojas próprias, além disso também está presente em 23 países com suas produções.

A empresa apresentou ao final do ano de 2017 em sua DRE, o lucro bruto no valor de R$120.825.000,00, atuando na área de cama, mesa, banho e tecidos para decoração.  Suas principais marcas: Karsten, Karsten Decor, Karsten Ateliê, Karsten Design e Trussardi oferecem ao mercado design, inovação, durabilidade e beleza.

3) Sim, a Karsten é uma das maiores exportadoras do país em artigos têxteis, exportando para aproximadamente 23 países. Sendo fundada por alemães, a Karsten é uma das seis empresas mais antigas do Brasil em funcionamento. Tendo em vista o cenário atual do país, a Karsten também teve que passar por alguns cortes, fechando uma fábrica um centro de distribuição. Por outro lado, ainda levando em consideração a crise do país, a empresa investiu 10% da sua receita em exportações, procurando direcionar as vendas a países onde a marca já está consolidada, tendo como foco a América Latina. Segundo o diretor comercial, Alvin Rauh Neto, a exportação tem a missão de provocar a inovação e equilibrar com as vendas em moeda estrangeira o que é comprado de fora. Os primeiros contratos de exportação da Karsten foram fechados no inicio de década de 70, segundo a revista Exame.

A década de 90 foi a época mais internacionalizada da Karsten, onde ocorreu a abertura de três subsidiarias, sendo uma nos Estados Unidos, outra na Argentina e por fim uma na Alemanha.  Hoje, a receita de exportação está na casa dos 10%, onde o principal foco da organização é nos países do Mercosul, EUA e União Europeia. O modelo de Uppsala retrata que, na escolha do destino da internacionalização, leva-se em consideração o tamanho do mercado potencial e a menor distância psíquica em relação ao mercado doméstico, e foi assim que a Karsten iniciou suas operações em territórios estrangeiros, onde por meio de uma rede de contatos de outra empresa de Blumenau que já era internacionalizada, a Artex, fez sua primeira exportação para a África do Sul, na década de 70. Também seguindo o modelo de Uppsala, como havia uma familiaridade com a Europa, já que os fundadores da empresa eram Alemães, a Karsten fez uma parceria com a empresa Süllwold & Resch GMBH (Alemanha e Áustria). O processo de internacionalização da Karsten ocorreu de forma preconizada pelos teóricos da Escola de Uppsala: gradual, em etapas face à aquisição gradativa de conhecimento experiencial e do comprometimento (JOHANSON; WIEDERSHEIM-PAUL, 1975; JOHANSON; VAHLNE, 1977).

4) Creio que no cenário atual do país não, a Karsten passou pelo seu auge de exportação na década de 90, a partir de lá os números mostram que a empresa decidiu reduzir bastante o investimento no mercado externo. Vários fatores acabaram colaborando para essa decisão; mudanças no mercado de exportação da Europa, criação de novas zonas livres de comércio, criação do Real no Brasil, imposto de importação de 14% na Europa, assim ficou mais fácil para seus concorrentes europeus (Portugal e Turquia) levarem grande vantagem em relação a Karsten já que todos os produtos deles eram livres do imposto de importação e seus prazos de entrega eram menores devido a proximidade de seus clientes. A Karsten vem reduzindo seu investimento em internacionalização desde então, contando hoje com 5%-10% apenas do seu capital investido em internacionalização. Segundo entrevista recente, o diretor comercial da Karsten, Alvin Rauh, relatou que o planejamento é de manter o índice de vendas para fora do Brasil em, no máximo, 10%. Como perspectiva futura da empresa, creio que seja interessante focar esse investimento nos países do Mercosul, já que tem seu produto consolidado nesses países, e também a livre circulação de bens, serviços e fatores produção, não precisando se preocupar com impostos, levando vantagem em relação a qualquer país que não está presente no bloco. Seria interessante também, a abertura de um parque fabril no Paraguai, já que é uma plataforma de produção barata e livre de burocracia para o abastecimento do mercado brasileiro, existindo uma lei, chamada Lei da Maquila, que garante o pagamento de apenas 1% de tributo às companhias que abrirem fábricas no Paraguai e exportarem 100% da produção. O Paraguai conta também com baixo custo de mão de obra e energia elétrica em relação ao Brasil, sendo um dos destinos mais procurados pelas industrias brasileiras, já que o cenário atual do nosso país não é favorável.

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