A Liderança e Motivação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

DOCENTE: ANDREA REGO

DISCENTE: ALINE CRISTINA SILVA DE SOUZA MAT. 11317780

Liderança e Motivação

Novembro - 2015

João Pessoa – PB

Sumário

INTRODUÇÃO        3

LIDERANÇA        4

MOTIVAÇÃO        7

CONCLUSÃO        10

BIBIOGRAFIA        11

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INTRODUÇÃO

Estudos sobre o tema ‘Liderança e Motivação’ são abordados em diversas áreas. Além da Administração, profissionais da Psicologia, Sociologia, Economia dentre outros, dedicam seu tempo a estudar o que foi dito e avaliar a evolução desse assunto. Em ambientes cada vez mais dinâmicos e sujeitos as mudanças na sociedade, os líderes são diariamente colocados frente ao desafio de motivar suas equipes. Com base em artigos que debatem sobre as teorias formuladas por estudiosos da área, expomos aqui algumas das afirmativas apresentadas.

Conforme apresentou Bass (1990), não é de hoje que se debate sobre a Liderança. E ao avançar evolutivo das sociedades, essa figura de Líder apresenta-se cada vez mais frequente. Seja em ambientes domésticos, religiosos ou organizacionais, conjuntos organizados de pessoas necessitam de um líder para guiar o grupo em nome de um objetivo comum. E características comuns entre esses indivíduos desenham seus estilos de liderança.

Motivar pessoas é o desafio dos líderes, principalmente quando se avalia que motivação é uma coisa intrínseca a cada ser. Nem sempre o que motiva alguns, consegue motivar a todos. Vai ser a tentativa de ajuste entre cada tipo de liderança e seus objetivos que vai determinar os caminhos a se tomar para atingir e intrigar positivamente, num maior grau possível, seus liderados.

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LIDERANÇA

        Bass (1990) atribui aos egípcios, mais particularmente a Ptahhotep, o primeiro registro escrito sobre o tema, datado de 2300 a.C. Nesse escrito, a liderança deriva de algo transcendental ao ser humano e designa qualidades superiores. Maquiavel, em O príncipe (1513), descreve tipos de governo e formas como o líder deveria conduzir-se diante de “amigos”, assim como procedimentos para se manter no poder. No século XIX, estudos chegam a Teoria dos Traços, que se concentra na construção de listagens de aspectos gerais de personalidade que, desenvolvidos, aumentariam o potencial da liderança. House (1971) distingue quatro tipos comportamentais de liderança: 1. “liderança diretiva”, quando o líder estipula aquilo que se espera do subordinado e dá orientações específicas de como chegar a isso, demarcando ritmos e padrões de desempenho; 2. “liderança de apoio”, quando o comportamento do líder demonstra sua preocupação com o bem-estar do subordinado; 3. “liderança participativa”, quando o líder não apenas consulta como solicita sugestões consideradas importantes no processo de tomada de decisões; 4. “liderança orientada para realização”, quando coloca objetivos desafiadores, demonstrando confiança na responsabilidade e esforço pelos colaboradores.

        Em 2010, SANT’ANNA; CAMPOS e VAZ citam em seus estudos:

Teoria dos Traços – Vê a liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder.

 Teoria Comportamental – Ideal para os momentos de crise. O gestor com esse perfil delega as tarefas aos colaboradores de acordo com as aptidões ou deficiências que eles possuem.

Teoria Situacional – Não há um estilo de liderança que seja melhor do que os restantes, tudo depende da situação. Este estilo de comando gira em torno das pessoas e do ambiente de trabalho, valorizando os indivíduos e as suas emoções mais do que as suas tarefas ou objetivos.

 O que é Liderança?

Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva mentalidades e comportamentos. A liderança pode surgir de forma natural (liderança informal) ou eleito por uma organização, passa a assumir um cargo de autoridade (liderança formal).

Dentre os vários conceitos apresentados pelo sociólogo Max Weber, um dos que servem para explicação do funcionamento da Organização burocrática moderna (aqui inclui-se tanto as empresas quanto o Estado), é a questão da Autoridade. Para Weber a Autoridade ou Dominação se manifesta quando há a influência de alguém sobre outrem de forma legítima.

1) A autoridade tradicional

Baseia-se nos costumes e tradições de um determinado grupo ou sociedade, sendo melhor representada pelas figuras de patriarcas, anciãos e etc. A legitimação deste tipo de autoridade decorre dos mitos, costumes, hábitos e tradições, que passam de geração para geração ou é delegado, dependente da crença na santidade dos hábitos. A principal característica é o patrimonialismo. 

2) A autoridade carismática

Sua fonte decorre dos traços pessoais de um indivíduo, baseado no carisma. Não é racional, herdada ou delegável, já que própria de alguém. Quem melhor representa este tipo de autoridade são profetas, heróis, líderes, guerreiros. Devido à essas características, não é uma autoridade estável ou constante, pois a lealdade decorre da devoção ou reconhecimento de que os traços pessoais são legítimos e, não propriamente as qualificações do indivíduo. Tão logo essas características não sejam mais reconhecidas como legítimas, a autoridade é perdida.

3) A autoridade racional-legal

Esta é a única autoridade considerada racional por Weber, sendo fundamentada nas regras e normas estabelecidas por um regulamento reconhecido e aceito por uma determinada comunidade, grupo ou sociedade. É a base do Estado moderno, assumindo características impessoais, formais e meritocráticas. Sua legitimidade decorre da lei, da justiça. Toda organização formal (Estado, empresas, exércitos, etc) tem como base este tipo de autoridade, que cria "figuras de autoridade" com direitos e obrigações.