Taylorismo/Fordismo
Monografias: Taylorismo/Fordismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vallmeida • 3/4/2014 • 896 Palavras (4 Páginas) • 1.016 Visualizações
1. A Evolução da Gestão dos Processos Produtivos Taylorismo e Fordismo
O contexto Norte – Americano, na virada do século XX, com o fim da Guerra da Secessão, onde a indústria se expandiu rapidamente é o cenário do surgimento do Taylorismo. Modelo administrativo desenvolvido por Frederick Taylor, que enfatiza as tarefas com o objetivo de aumentar a eficiência do nível operacional.
Taylor correlaciona a administração de uma empresa à ciência, defende a racionalização do trabalho e incentiva consequentemente a sua divisão de função. Seu modelo administrativo é baseado em quatro pilares de sustentação: organização, seleção, fiscalização e ação disciplinada. Com o objetivo de produzir em maior escala com menor tempo e com certa qualidade, visando à maximização de lucros.
Tais pilares deram sustentabilidade a outro modelo de sistema de produção em massa e gestão, o Fordismo. O mesmo é uma nova forma de justificar a produção capitalista que está vinculada as novas formas de consumo social do século XX. Essa nova forma de consumo foi satisfeita através da semi- automatização e aperfeiçoamento das linhas de montagem automatizadas.
2. A Evolução do Taylorismo e Fordismo
No final do século XIX, o capitalismo organizou novas formas de gestão do trabalho, pois entrava na Segunda Revolução Industrial e adotava um novo padrão tecnológico que levava a concentração técnica e financeira, essa transição foi marcada por profunda recessão e pela reorganização da economia.
A reorganização do padrão tecnológico que seguiu a Segunda Revolução Industrial foi marcada pelo conflito aberto entre capital e trabalho. As novas formas de gestão introduzidas visavam rebaixar os salários e desqualificar as profissões, cada trabalhador passaria a operar máquinas e ferramentas desenhadas e organizadas com o objetivo de serem mais produtivas.
Neste contexto, em que o capital pretendia “socializar a crise” através da diminuição de salários, as greves e o crescimento do movimento da oposição foram uma consequência inevitável, com isso surgem os movimentos socialistas e anarquistas, que denunciam a exploração e propõem formas para a modificação das relações de produção.
A difusão do Taylorismo, sob a forma de “organização cientifica do trabalho” dentro das industriais veio através desses conflitos entre empregado e empregador, o que implicou em certos direitos trabalhistas, melhores salários e menor carga horária. Consequentemente levou a uma maior produção para a empresa.
Um artigo científico explica o ponto de vista do empregador, quando o mesmo optou por inserir a linha de trabalho do Taylorismo:
A preocupação de Taylor também era o desperdício. As normas, princípios e leis “científicas” da administração do trabalho taylorista visaram, sobretudo, a exploração do trabalho em seu limite máximo, daí o estudo minucioso do tempo e movimento, sendo um dos pontos fundamentais a separação entre os momentos de planejamento e execução do trabalho. (BATISTA, ERIKA;2008; p.5)
Pode-se dizer que a partir deste momento a Revolução Industrial e Administrativa entram em vigor. Esse cenário proporcionou maior flexibilidade das empresas para com os funcionários. A empresa que tinha como objetivo suprir a tempo a demanda com o aumento da produtividade.
O Modelo Taylorista e Fordista que levam a acumulação capitalista através da exploração trabalhista seriam um novo processo de reestruturação produtiva.
Porém o Fordismo é mais desenvolvido na questão da subjetividade do trabalhador, redução de hierarquia além do rodízio trabalhista. Assim como é citado:
Fixa o trabalhador em determinado posto de trabalho, o objetivo de trabalho é transportado sem a interveniência
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