A MOTIVAÇÃO X PRODUTIVIDADE
Por: denniseec • 8/4/2015 • Artigo • 2.733 Palavras (11 Páginas) • 304 Visualizações
MOTIVAÇÃO X PRODUTIVIDADE
Autora Denise Erbrecht Cardoso
Univali – Acadêmica de Graduação em Administração
denise.cardosotj@univali.br
Professor Graduação AdministraçãoUnivali Tijucas – Msc.Lineu Muniz Filho
lineu@univali.br
RESUMO
O presente artigo visa demonstrar os fatores que influenciam a motivação na produtividade, ressaltando os fatores que provocam a motivação no trabalho, bem como, os desafios em manter funcionários motivados e o diferencial da motivação em um ambiente Organizacional, abordando algumas das principais teorias sobre motivação. Percebe-se que o individuo trás suas próprias motivações dentro de si.
O importante, então, é agir de tal forma que a empresa não ofusque a sinergia motivacional do funcionário e sim fazer com que o funcionário se sinta bem em trabalhar e busque realizar suas metas individuais, em contra partida, a organização ganha em produção. Por isso e pela necessidade de se mostrar satisfeito, é necessário estar sempre motivado, pois toda pessoa motivada, se caracteriza por algo mais, impulsionado o desejo de fazer melhor, inovar, e conduzir os imprevistos com tranqüilidade. Acredita-se então, que colaboradores motivados aumentarão a produtividade dentro de suas organizações.
PALAVRAS-CHAVES: MOTIVAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, RECURSOS HUMANOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO.
INTRUDUÇÃO
O tema deste artigo tem como o objetivo principal de identificar os elementos motivadores ou desmotivadores mais relevantes para os funcionários no ambiente de trabalho, verificando se há relação entre a motivação dos mesmos e o sucesso da organização no que se refere à excelência na produtividade.
Nas teorias clássicas e científicas, o enfoque motivacional era baseado na remuneração do funcionário, mas no decorrer do processo, o empregado foi buscando outras preocupações com seu emprego além da remuneração. Existe uma grande luta para garantir a sobrevivência, em meio a esse cenário de competitividade e cobranças.
Muitas empresas conseguem manter um bom relacionamento com seus empregados, conquistando a sua colocação no mercado, mantendo um ambiente de trabalho saudável e em constante crescimento. Segundo Chiavenato (2005), funcionário mais feliz produz mais e ajuda a gerar lucros maiores.
As razões que justificam a escolha do tema prendem-se a muitos fatores. Em primeiro lugar porque, a motivação é um fenômeno que está impulsionando cada vez mais a produtividade das Organizações e das Empresas. Em segundo lugar, prende-se ao interesse pessoal e curiosidade em estudar por que motivação e produtividade podem ou não ser conseqüência uma da outra.
A caracterização produtiva refere-se pela produção de bens e serviços, bem como a relação dos recursos humanos e não humano no processo de produção.
Desta forma, a maior preocupação dos gestores é justamente o fator motivação. Eles afirmam que é preciso fazer alguma coisa que realmente incentive seus funcionários a fim de que produzam e trabalhem um pouco mais.
MOTIVAÇÃO
De acordo com Maximiano (2000), a palavra motivação (derivada do latim motivus, movere, que significa mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento humano. Portanto motivação pode ser definida como um motivo que leva a ação é tudo aquilo que leva a pessoa a determinado comportamento.
Desta forma, a motivação pode surgir como uma força que predispõe um indivíduo a agir de certa maneira, tendo em vista a consecução de determinado objetivo. É uma energia que surge, como um comportamento que tem por base algum motivo ou estímulo, desejo que impulsiona alguém numa dada direção que pode ser biológica ou social.
Como bem esclarece Bergamini (2008, p. 2):
“a primeira causa dos problemas motivacionais do presente tem sido denominar de motivação aquilo que nada tem a ver com ela. Usou-se, por muito tempo, considerar qualquer problema humano no trabalho como sendo causado pela falta de motivação dos empregados”.
De acordo com a autora, todo o esforço do conhecimento do homem e da motivação humana também tem sua história, e o exame das diferentes etapas dessa história, poderá esclarecer muitas dúvidas e enganos com relação ao assunto. Conforme relata (ROBBINS, 2005, p. 132):
A motivação é o fator responsável pela intensidade, direção e persistência que uma pessoa tem para alcançar uma determinada meta.
Desta forma, a intensidade está relacionada ao esforço que a pessoa faz para alcançar a sua meta; a direção refere-se à escolha de comportamento e a persistência é a medida de quanto tempo o individuo leva para o alcance dos objetivos. Os indivíduos motivados se mantêm na tarefa até que seus objetivos sejam atingidos.
O trabalho – Significa o exercício de esforço para realizar alguma coisa. O esforço pode ser físico ou mental, voluntário ou forçado; a realização pode ser completa ou limitada. (LOPES,1980 p. 8).
Motivação no trabalho – É a vontade de exercer níveis elevados de esforços em direção aos objetivos organizacionais ou (laborais) condicionados pela capacidade de esforço para satisfazer alguma necessidade individual. (ESTEVES, 2001 p. 20).
Organização – É um sistema de atividades conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial para a existência da organização.
Uma organização existe quando: Há pessoas capazes de se comunicarem e que estejam dispostos a contribuir com ação conjunta a fim de se alcançarem um objetivo comum. (CHIAVENATO, 2002 p. 25).
AS TEORIAS CLÁSSICAS SOBRE MOTIVAÇÃO
Segundo Robbins (2005, p. 132), a década de 1950 foi um período frutífero para o desenvolvimento de conceitos sobre motivação. Quatro teorias específicas foram formuladas e hoje são questionadas quanto a sua validade, mais provavelmente ainda são as explicações mais conhecidas sobre as motivações dos trabalhadores.
Na base da maioria das teorias sobre motivação está a interação entre a situação, as necessidades e as forças impulsoras dos indivíduos.
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