A Matemática Financeira
Por: jubragaf • 12/3/2019 • Trabalho acadêmico • 586 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Matriz de análise |
Disciplina: Matemática Financeira |
Introdução |
Para fazer uma análise do caso da Gondomark é necessário, antes de tudo, traçarmos alguns conceitos importantes. O primeiro deles é o valor presente, ou seja, aquele valor que será recebido no momento e sobre o qual incidirão estes cálculos. Aqui usaremos como VP R$ 600.000,00. Esse é o valor dos equipamentos, já com 20% de desconto para pagamento á vista, a serem adquiridos na EQUIP. Ainda, é primordial sabermos o número de períodos da aplicação, representado pela letra “n”, que neste caso será de 5 anos, e a taxa de juros “i” de 30% a.a. Outro ponto extremamente importante é o VPL. De acordo a apostila da matéria (p.84) “o VPL dá ao investidor a medida exata do lucro líquido ou prejuízo de um investimento a valor presente, ou seja, os valores de hoje.” O cálculo do VPL é essencial. Com o resultado dele é possível mensurar o impacto das máquinas nos lucros da empresa: se com elas será possível aumentar o lucro ou se suas parcelas serão onerosas ao ponto de gerarem prejuízos. Se um projeto custa mais do que vale, não devemos nele investir, pois a diferença será um prejuízo. Se o projeto vale mais do que custa, devemos nele investir, pois a diferença será nosso lucro. (apostila Matemática financeiro, p. 84). Já a TIR - taxa interna de retorno, vai nos possibilitar avaliar exatamente até qual taxa de retorno o investimento é viável. Vejamos: “se a TIR de um projeto é maior do que a taxa de custo do capital nele alocado, devemos investir nesse projeto, pois ele retorna uma taxa maior do que a taxa do custo do capital. A diferença para mais significa que teremos lucro. Se a TIR for menor do que a taxa de custo do capital investido, não devemos investir nesse projeto, pois estaremos pagando mais pelo capital do que conseguimos receber desse projeto.” (apostila Matemática financeiro, p. 85). Assim, o objetivo nos cálculos a seguir são, primeiramente, determinar o valor total do empréstimo “a”. Diante deste resultado, optar pela opção “a” ou “b”. Posteriormente, através dos resultados da VPL e TIR, avaliar se a compra da máquina será viável ou não. Para o desenvolvimento dos cálculos utilizarei calculadora HP12C e demonstrarei como cheguei aos resultados. |
Desenvolvimento – análise (etapas 1 e 2) |
ETAPA 1 Opção “a” PV: R$ 600.000,00 n = 5 i = 30% a.a. Cálculo na HP12C: 600000 [PV] 30 [i] 0 [VF] 5 [n] [PMT] Resultado: R$ 246.348,93 ETAPA 2 VPL (cálculo na HP12C) 600000 [CHS][g][CF0] 235000 [g][CFj] 258500 [g][CFj] 284350 [g][CFj] 312785 [g][CFj] 344063,50 [g][CFj] 30 [i] [f][NVP] VPL = R$ 65.335,33 TIR (cálculo na HP12C) 600000 [CHS][g][CF0] 235000 [g][CFj] 258500 [g][CFj] 284350 [g][CFj] 312785 [g][CFj] 344063,50 [g][CFj] [f][IRR] TIR = 35,21% FLUXO DE CAIXA [pic 1] |
Considerações finais |
É possível concluir que, caso a empresa opte por fazer um empréstimo, a opção “a” será mais viável, pois o valor das parcelas anuais serão de R$ 246.348,93, enquanto na opção “b” o valor fixo das parcelas ao ano seriam de R$ 250.000,00. Na empréstimo “b” a Gondomark pagaria R$ 18.255,40 a mais do que no empréstimo “a”. Ainda, é viável a compra do equipamento, uma vez que a VPL é positiva. O professor Agnaldo Santos Pereira leciona, em seu livro Finanças Corporativas (2009, p.190), que o valor positivo (maior do que zero) “significa que o valor de todas as entradas projetadas no fluxo de caixa, descontadas pela taxa mínima de atratividade, é maior do que o valor atual de todas as saídas projetadas, descontadas da mesma taxa. Nesse caso a aprovação do projeto significará um ganho financeiro.” (grifo do autor). Assim, até a taxa de retorno de 35,21% o investimento continua sendo viável. |
Referências bibliográficas |
SANTO PEREIRA, A. Finanças corporativas. Curitiba: IESDE Brasil SA, 2009 |
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