A Matemática Financeira
Por: elieservezzaro • 29/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.505 Palavras (11 Páginas) • 140 Visualizações
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS ECONÔMICAS E CONTÁBEIS DE GUARATINGUETÁ
ELIÉSER CARLOS VEZZARO DE FRANÇA OLIVEIRA
RA 68.11000.081
MATEMÁTICA FINANCEIRA
GUARATINGUETÁ
2015
SUMÁRIO
Introdução................................................................................................................09
Conceituação de juros..............................................................................................10
Juros.........................................................................................................................10
Taxa de juros............................................................................................................11
Regime de capitalização de juros............................................................................14
Conclusão................................................................................................................18
Referências Bibliográficas........................................................................................19
INTRODUÇÃO
As pessoas, de maneira geral, não têm uma noção clara e significativa das taxas de juros aplicadas pelas empresas e lojas em suas operações, e que estão presentes na vida das pessoas; desde pequenas compras parceladas até o financiamento da tão sonhada casa própria. O ensino da matemática em geral, nos remete a uma grande preocupação que é a falta de contextualização do conteúdo específico com a realidade. Uma vez que a matemática é em geral apresentada desvinculada da realidade, torna-se difícil despertar o interesse das pessoas pelo tema proposto. Neste sentido, acredita-se que poderá potencializar o ensino e torná-lo mais agradável. O mundo financeiro, muitas vezes, se apresenta de maneira aparentemente complexa.
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Objetivo Gerais
Finalizar o curso de administração através deste estudo dirigido sendo elaborado por pesquisas bibliográficas com tema de Matemática Financeira.
Demonstrar a quem possa interessar pelo assunto, a importância do tema na relação profissional e acadêmica.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
CONCEITUAÇÃO DE JUROS
O objetivo da matemática financeira é o estudo das relações formais que ligam quantidades monetárias que são trocadas em distintos pontos no tempo.
Embora, historicamente, o conceito de que o dinheiro seja produtivo, no sentido de que seu empréstimo faça jus a uma certa remuneração, nem sempre tenha sido aceito, tal pratica é quase que universal nas transações correntes. É, pois, o objetivo da matemática financeira o de precisamente determinar o valor de remunerações de empréstimo. Em outras palavras, seu objetivo pode ser descrito como sendo o estudo da evolução do dinheiro ao longo do tempo. O valor de uma quantia se altera no tempo devido a diversas causas, entre elas o processo inflacionário e a decisão do individuo ou de uma empresa de quando um determinado consumo deve ser feito.
Como uma consequência fundamental da variação do valor ao longo do tempo, temos o fato de que a comparação entre quantias consideradas em datas distintas só pode ser efetuada quando referenciadas a uma mesma data. Portanto, operações só podem ser realizadas quando referenciadas a uma mesma data.
1 – Juros
Do ponto de vista da economia, os fatores de produção são divididos em trabalho, capital, terra e capacidade empresarial; a cada um desses fatores corresponde, por sua participação em um certo processo produtivo, uma remuneração denominada, respectivamente, de salário, juro, aluguel e lucro.
Conceitualmente, pois, o juro é definido como sendo a remuneração, a qualquer título, atribuída ao fator capital; ou, intuitivamente, é o prêmio pago a um agente econômico para postergar o consumo (poupar).
Assim, por exemplo, ao emprestarmos uma certa quantia por determinado espaço de tempo, costumamos cobrar uma dada importância, juros, de tal modo que no fim do prazo estipulado disponhamos não só da quantia emprestada, como também de um acréscimo que compense a não utilização do capital, por nossa parte, durante o período do empréstimo. Alternativamente, podemos dizer que o ato de poupar, que implica trocar consumo presente por consumo futuro, é motivado por um prêmio, traduzindo na possibilidade de um maior consumo, que é denominado de juros.
Como o capital do mundo pode economicamente ser considerado um bem escasso, os juros podem ser entendidos como a remuneração paga por um agente econômico pela utilização, em um determinado período de tempo, do capital de um outro agente econômico.
O mercado financeiro é o local onde poupadores e tomadores de recursos ajustam as condições de uma determinada aplicação ou empréstimo.
2 – Taxa de juros
Na prática, a determinação do valor do juro que é cobrado em qualquer transação financeira é efetuada mediante a consideração de um coeficiente denominado taxa de juros. Taxa de juros, que sempre é referida a certo período de tempo, mês, semestre, ano, etc., nada mais é do que a remuneração pela utilização da unidade de capital durante o período a que ela se refere. Ou seja, a taxa de juros pode ser interpretada como sendo o preço cobrado pela utilização da unidade de capital durante o período considerado; ou ainda, de maneira mais livre, como sendo o preço do dinheiro.
As taxas de juros costumam ser apresentadas sob uma das duas seguintes formas equivalentes: forma unitária e forma percentual.
Assim, se pelo empréstimo de R$ 1,00, pelo prazo de um mês, foi cobrado o juro de R$ 0,10, diz-se que a taxa de juros considerada foi de R$ 0,10/R$ 1,00 = 0,10 ao mês (forma unitária) ou, o que é equivalente, 10% ao mês (forma percentual). Similarmente, se o empréstimo de R$ 100,00 pelo prazo de 12 meses fizer jus a uma remuneração de R$ 24,00, diremos que a taxa de juros será de R$ 24,00/R$ 100,00 = 0,24 pelo período de 12 meses; ou seja, em outras palavras, a taxa de juros em apreço será de 0,24 ao ano (forma unitária) ou 24% ao ano (forma percentual).
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