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A Mecanização Assume o Comando: Organizações vistas como máquinas

Por:   •  15/6/2016  •  Seminário  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  525 Visualizações

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A mecanização assume o comando: Organizações vistas como máquinas

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A Promessa de Imagens da Organização

  • Administrador moderno
  • Análise Organizacional
  • Mecânico x Biológico

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A mecanização assume o comando

  • As máquinas não só aumentaram o limiar da nossa atividade produtiva, como passaram a influenciar cada aspecto da nossa existência;
  • Os homens passaram de competidores com a natureza a senhores virtuais dela;
  • Trabalho mecânico e repetitivo. “A vida organizacional é frequentemente rotinizada com a precisão exigida de um relógio.”

Máquinas, pensamento mecânico e surgimento das organizações burocráticas

  • O termo burocracia é comumente utilizado para se referir às organizações planejadas e operadas como se fossem máquinas;
  • Estas possuem uma tendência a operarem de forma eficiente, confiável, rotinizada e previsível, bem como as máquinas;
  • Um dos principais desafios de grande parte das organizações modernas é o de substituir o modo de pensar mecanicista por ideias e enfoques novos.

As origens da organização mecanicista

  • As organizações são instrumentos desenvolvidos para se atingir outros fins;
  • Com a invenção e proliferação das máquinas, durante a Revolução Industrial, os conceitos de organização se tornaram, de fato, mecanizados;
  • Crescente tendência a burocratização e rotinização da vida em geral;
  • Intensa divisão e especialização do trabalho. 
  • Influência do militarismo de Frederico, O grande. O exército “mecanizado” tornou-se uma realidade nas fábricas e escritórios;
  •  No inicio do século XX, ideias e desenvolvimentos realizados por diferentes teóricos como Charles Babbage, Adam Smith e Marx Weber foram sintetizados numa teoria abrangente de administração e organização;
  • Weber, sociólogo alemão, ao observar os paralelos entre a mecanização da indústria  e a proliferação de formas burocráticas de organização desenvolveu a mais importante contribuição a essa teoria.
  • Enquanto os teóricos clássicos em administração tinham como foco o planejamento da organização total, os administradores científicos visavam ao planejamento e à administração de cargos individualizados.

A Teoria Clássica da Administração: Planejamento das Organizações Burocráticas

  • Teóricos clássicos procuraram sistematizar suas expectativas de organizações de sucesso para que fossem seguidas por outros.
  • Crença no processo PODC (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar).
  • Definição de bases de técnicas administrativas (Ex: APO).
  • Princípios militares e de engenharia como base para os princípios da teoria clássica da administração.
  • Caso sejam implementados chega-se a um organograma empresarial: padrão definido de cargos com hierarquia por linhas de comando.
  • Após estudo é possível perceber que os teóricos “projetaram uma máquina”.

    “Rede de partes interdependentes, arranjadas dentro de uma sequência específica e apoiada por pontos de resistência ou rigidez definidos”.

  • Em seu enfoque organizacional o projeto era semelhante ao de um engenheiro  sobre qualquer maquina.
  • Mudanças visando uma operação mais precisa dentro de padrões de autoridade (Ex: Responsabilidade nos cargos e direito de ordens).
  • Princípios básicos da burocracia centralizada e organização em departamentos.
  • Necessidade de conciliar elementos contraditórios da centralização e descentralização para preservar a flexibilidade em setores
  • Ideias clássicas reforçadas sob o disfarce da administração moderna
  • Reconhecimento da importância do equilíbrio entre aspectos humanos e técnicos.

Administração Científica

Frederick Taylor – “O maior inimigo do trabalhador”

Os princípios da Administração Científica:

  1. Tranferência de toda a responsabilidade da organização do trabalhador ao gerente;
  2. Uso de métodos científicos – forma mais eficiente de execução do trabalho
  3. Seleção da melhor pessoa para desempenhar o cargo
  4. Treinamento do trabalhador
  5. Fiscalização do desempenho para garantir que os procedimentos apropriados de trabalho sejam seguidos e que os resultados adequados sejam atingidos
  6. Desenvolvimento de “escritórios-fábrica”;
  7. Responsabilidades fragmentadas e altamente especializadas;
  8. Planejamento de trabalho e avaliação de desempenho;
  9. Aumento da produtividade;
  10. Trabalhador alienado, confiável, previsível e eficiente;
  11. Substituição do trabalhador por autômatos.

Forças e limitações da metáfora da máquina

“Estabeleça metas e objetivos e persiga-os.”

“Organize eficiente, racional e claramente.”

“Especifique cada detalhe de tal forma que cada um esteja certo do trabalho que deve desempenhar.”

“Planeje, organize e controle, controle e controle”

  • Essas ideias influenciam na maneira de pensar sobre a organização;
  • As pessoas devem se adaptar às estruturas da organização
  • Treinamento e educação são fundamentais para o funcionamento da organização;
  • A teoria da administração clássica e administração científica;
  • Imagens e metáforas criam somente formas parciais de percepção;
  • Complexidade das tarefas  organizacionais;

As forças e limitações da máquina

Forças

  • As forças podem ser caracterizadas como as condições nas quais as máquinas operam bem e são elas:
  1. Quando existe uma tarefa continua a ser desempenhada;
  2. Quando o ambiente é suficientemente estável para assegurar que os produtos oferecidos sejam apropriados;
  3. Quando se quer produzir sempre exatamente o mesmo produto;
  4. Quando a precisão é a meta;
  5. Quando as partes humanas da “máquina” são submissas e comportam-se conforme o planejado.

Modelo mecaniscista do McDonald’s

  • Todos os pontos de fraquias mecanizados de maneira que todos produzam produtos uniformes;
  • Atende ao mercado-alvo de maneira extremamente regular;
  • Treninamento e educação;
  • Princípios tayloristas na adoção de mão-de-obra não sindicalizada;

Uso de métodos científicos para determinar o trabalho a ser desempenhado

Limites

  • Os limites podem ser:
  1. Criar formas organizacionais que tenha grande dificuldade em se adaptar a circunstâncias de mudanças;
  2. Desembocar em um tipo de burocracia sem significado e indesejável;
  3. Ter consequências imprevisíveis e indesejaveis à medida que os interesses daqueles que trabalham na organização ganhem precedência sobre os objetivos que foram planejados pela organização;
  4. Ter um efeito desumanizante sobre os empregados, especialmente sobre aqueles posicionados em níveis mais baixos da hierarquia organizacional;
  5. Maior dificuldade de adaptação e inovação das organizações mecanicistas;
  6. A flexibilidade e a capacidade de ação criativia tornam-se mais importantes do que a simples eficiência;
  7. A organização mecanicista torna-se vítima do segmentalismo.
  8. Muito da apatia e falta de orgulho tão frequentemente encontrado nos ambientes de trabalho moderno, são cultivados pelo enfoque mecanicista da organização.
  9. Por fim, o enfoque mecanicista da organização tende a limitar, em lugar de ativar, o desenvolvimento das capacidades humanas, modelando os seres humanos para servirem aos requisitos da organização mecanicista, em lugar de construir a organização em torno de seus pontos fortes e potenciais.

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