A Metodologia
Por: roberta maximiano • 5/12/2019 • Projeto de pesquisa • 2.197 Palavras (9 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE COMÉRCIO EXTERIOR
COLÔMBIA E SEU COMÉRCIO EXTERIOR
ROBERTA CAROLINA DIAS MAXIMIANO
SÃO JOÃO DEL REI, NOVEMBRO DE 2019.
Roberta Carolina Dias Maximiano
COLÔMBIA E SEU COMÉRCI EXTERIOR
Trabalho de comércio exterior do curso de
Administração da Universidade Federal de
São João del Rei (UFSJ), para fins de
aprendizado.
São João del Rei, Novembro de 2019.
Resumo
Sumário
1 Introdução
Ate o fim do século XV a colômbia era apenas abitada por índios, a partir daí tomada por espanhóis. Sua independência só teve início no século XVIII.
Foi no ano de 1821 que se formou a Grã-Colômbia, formada por Venezuela, Colômbia, panamá e Equador, liderados por Simon Bolívar. Em 1903 os países se dividiram e se tornaram quatro países. Foram mais de um século dividindo os poderes entre partidos conservador e Liberal e tal rivalidade fez com que houvesse uma guerra civil.
Em 1948 aconteceu o assassinato de um líder liberal, que fez com que gerasse distúrbios em Bogotá, que se espalharam por todo país, ocorrendo assim, várias mortes. A partir dai liberais e conservadores decidem fazer um compartilhamento de poder.
Com a criação das forças armadas e outras organizações, pelos ex-combatentes liberais, resultou-se na expansão da guerra civil. Na década de 80, começou assim uma desencadeada produção de cocaína no país. A Colômbia atualmente é responsável por 79% da produção mundial de cocaína.
A Colômbia localiza-se no noroeste da América do Sul, a mesma faz fronteiras com Venezuela, Brasil, Peru, Equador, e uma pequena parte do Panamá. A Colômbia possui saídas para o oceano Atlântico entre Panamá e Venezuela e também para o Pacífico entre Panamá e Equador. Seu território tem um total de 1.138.910 Km² considerando toda sua área (continental, marítima e insular). O país também é dividido em províncias, totalizando-as 32, além do distrito Capital (Bogotá D.C.). A Colômbia tem como idioma oficial o castelhano, sua forma de governar é a republicana, e seu sistema de governo é o presidencialista.
A população da Colômbia é de 47 milhões de habitantes, sendo o 3º país mais populoso da América Latina, 75,3% desta população esta localizada nas cidades, destas cidades 30 são consideradas polos de desenvolvimento urbano. A população da Colômbia é de suma maioria jovens de faixa etária 25 e 54 anos.
1.1 Desempenho Econômico
A economia da Colômbia é baseada principalmente na agricultura e na pecuária. O país é o terceiro mais rico da América do Sul perdendo para o Brasil e para a Argentina. Pode- se dizer que seus recursos naturais são abundantes e que seu principal produto é o café, porem sua economia ainda sofre abalos quando a cotação internacional do café cai, isto devido a importância que a exportação desse produto tem. O destino do café colombiano são para Europa e EUA.
Não só do café sobrevive o mercado colombiano mais também de cana de açúcar, banana, arroz, milho, cacau, fumo, mandioca, algodão. Embora importe alguns produtos alimentícios, a Colômbia é auto-suficiente isto devido a sua alta produtividade. A pecuária do país é favorecida pelas planícies, onde são criados bovinos, caprinos, e eqüinos. A suinocultura e a criação de aves também são importantes para a economia colombiana. A indústria colombiana produz alimentos, bebidas, roupas, couro, máquinas e transportes.
Em relação à mineração, a Colômbia é o maior produtor mundial de esmeraldas. As maiores reservas de carvão da América Latina estão em solo colombiano. Outros produtos de exportação são o petróleo e o ouro.
O PIP da Colômbia, em 2006, foi de US$ 366,7 bilhões, e em 2010 foi de USD 289,43 bilhões
A Colômbia ocupa uma posição de destaque indesejada em relação à “exportações” ligadas ao narcotráfico. Nesse ranking de um comércio ilegal, o país é considerado o número um em várias modalidades: é o país que mais recebe e processa folhas de coca dos países produtores da folha, como o Peru, a Bolívia e o Equador, é o maior exportador de Cocaína para os Estados Unidos e o país americano que mais produz maconha. O narcotráfico, segundo estimativas, movimenta US$ 6 bilhões ao ano.
As cifras do narcotráfico favorecem somente os narcotraficantes. O tráfico de drogas é devastador para a economia do país, a lavagem de grandes somas em dinheiro originado desta atividade e do contrabando, resulta em distorções na economia da Colômbia. A atividade dos cartéis aumentou a concentração de renda e causou o fim de um mercado que até a década de 70 era promissor na Colômbia: o turismo.
O narcotráfico financia ainda o contrabando e o maior grupo de guerrilheiros no país: As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que conta com aproximadamente 17 mil guerrilheiros.
1.2 ACORDOS COMERCIAIS
O Presidente da República é responsável pela gestão das relações internacionais da Colômbia e pela celebração de acordos com outros Estados. A fim de promover maior integração econômica, a Constituição colombiana permite a transferência de determinados direitos a organismos internacionais. Os acordos economicos e comerciais celebrados no âmbito dos organismos internacionais podem ser aplicados provisoriamente, até serem aprovados pelo Congresso. Além de tal aprovação, que não possui competência para alterar o texto, os acordos internacionais devem receber um parecer favorável do Tribunal Constitucional antes que o Presidente da República possa ratificá-los. Como membro fundador da Organização Mundial do Comércio (OMC), a Colômbia é representada na organização por seu Ministério de Comércio, Indústria e Turismo (MCIT). Quanto aos acordos multilaterais, os mesmos são postos em pé de igualdade com as leis ordinárias. Nesse sentido, especificamente quanto à Colômbia na OMC, o país passou a participar, após a Rodada do Uruguai, das negociações sobre telecomunicações e serviços financeiros, além de atuar como observador no comitê responsável pelo Acordo Plurilateral sobre Compras Governamentais. A participação da Colômbia em organizações multilaterais, como a OMC, é considerada pelas autoridades nacionais como de alcance restrito devido à baixa influência que o país possui nas negociações multilaterais, apesar de se reconhecer a importância desse tipo de mecanismo. Ainda sobre organizações internacionais, a Constituição de 1991 aponta o Estado como responsável, por meio de acordos que preveem organismos supranacionais, pela integração econômica, social e política com outras nações, especialmente latino-americanas e caribenhas.
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