A Revolução Feminina no Mercado de Trabalho
Por: Marcelo Godoi • 5/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.350 Palavras (6 Páginas) • 559 Visualizações
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Trabalho em Grupo – TG
Alunos:
Maria Nilda Vilar – RA: 1532994
Diego Moura Ligabon – RA: 1541126
São Caetano do Sul
2016
Sumário
Sumário
Sumário...
Introdução
1. A revolução Feminina no Mercado de Trabalho
2. Conclusão:
3. Referências Bibliográficas:
Curso: Administração
Turma: 2015
Professora: Bernadete Lenza
Introdução
Leiam o texto a seguir, retirado da revista Exame e, com base em reflexões sobre o que foi discutido na Unidade I e na Unidade II, discutam em grupo qual a participação e a situação atual da mulher no mercado de trabalho. ROSSI, Lucas. Poucas e sem poder. Revista Exame, São Paulo, n 24, p. 132-134, dez 2014.
“No começo de outubro, numa conferência nos Estados Unidos em que se discutia o espaço das mulheres em empresas de tecnologia, o indiano Satya Nadella, presidente mundial da fabricante de softwares Microsoft, falou que as mulheres não deveriam pedir aumento salarial. ‘Trata-se de ter fé que o sistema lhes dará isso quando chegar a hora’, disse Nadella. Como esperado, a declaração gerou celeuma. O executivo até tentou atenuar. Naquela mesma tarde, enviou um e-mail a todos os funcionários da Microsoft pedindo desculpas por ter se expressado mal. Para limpar mesmo a barra, Nadella falou na reunião anual de acionistas, em novembro, que pretende aumentar a diversidade na empresa”.
As últimas décadas foram marcadas por muitas e profundas mudanças em tão pouco tempo, que trouxeram consigo um conjunto de fenômenos importantes no mercado de trabalho como por exemplo: aumento dos assalariados no setor de serviços, exclusão de jovens para entrar no mercado de trabalho e sem perspectiva de empregos, aumento de número de desempregados e a maciça entrada das mulheres no mercado de trabalho. Este fato aconteceu por uma série de fatores que vieram acontecendo desde a Primeira Guerra Mundial e se fortaleceu no final do século XIX e início do século XX.
A Revolução Feminina no Mercado de Trabalho
A história começou a mudar de forma muito tímida a partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) através da presença da mulher no mercado de trabalho de forma consistente e consciente, pois com a necessidade dos homens irem para os campos de batalha, as mulheres precisaram e começaram a assumir os negócios da família e seus postos de trabalho. Mas até a década de 70, esta inserção das mulheres no mercado de trabalho foi muito tímida, passando a ser mais acentuada dos anos 80 em diante, por um fenômeno que aconteceu nas últimas décadas marcadas por intensas mudanças na economia mundial.
A Globalização, aliada à Revolução Tecnológica, trouxeram a inovação, o conhecimento, a informação e a comunicação; matérias primas fundamentais para o desenvolvimento. A abertura comercial das economias aumentou a concorrência entre os países e entre as empresas pela ocupação de espaços no mercado mundial. Com isto, iniciou-se uma busca por redução de custos de produção e aumento de produtividade, provocando uma substituição de muitos postos de trabalho por máquinas sofisticadas que possibilitaram o aumento da produtividade e consequente redução dos postos de trabalho. Diante deste fenômeno, o modelo de família, que tinha o homem como figura patriarcal, e era o provedor das despesas domésticas e as mulheres que ficavam com as responsabilidades do trabalho doméstico e cuidado dos filhos, foram gradativamente sendo reduzidos e as mulheres começaram um forte movimento de entrada no mercado de trabalho formal.
As mulheres seguem sendo as principais responsáveis pelas atividades domésticas e cuidados com os filhos e demais familiares, o que representa uma sobrecarga para aquelas que realizam atividades econômicas. Estando ou não no mercado, todas as mulheres são donas-de-casa e realizam tarefas que, mesmo sendo indispensáveis para a sobrevivência e o bem-estar de todos os indivíduos, são desvalorizadas e desconsideradas nas estatísticas, que as classifica como “inativas”. (BRUSCHINI, 1998, pag. 2)
Mas em sua trajetória no caminho rumo à igualdade de direitos, as mulheres tiveram muitas vitórias pelo mundo afora, e no Brasil por exemplo, em 1932 elas conquistaram o direito de votar e se candidatar, em 1948 foi aprovada a licença maternidade pela Declaração dos Direitos Humanos que posteriormente foi regulamentado pelo artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Brasileira de 1988, uma das mais importantes conquistas para as mulheres pois garante a manutenção do emprego antes de depois do período de resguardo, sem nenhum tipo de prejuízo as mulheres. Por outro lado, as mulheres passam por muitas situações críticas devido as discriminações, raciais e também só pelo fato de serem mulheres; diferenças salariais, mesmo sendo proibido pela Constituição Federal no Inciso XXX do artigo 7⁰, onde diz que:
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