A Situação Econômica do Brasil e o Mercado futuro
Por: Fábio Oliveira • 6/6/2019 • Trabalho acadêmico • 4.896 Palavras (20 Páginas) • 260 Visualizações
Situação Econômica do Brasil e o Mercado futuro
Economic situation of Brazil and the Future market
Resumo
Este artigo é resultado de um TCC – Trabalho de Conclusão do Curso e teve como objetivo apresentar a situação econômica do Brasil, bem como analisar a atual situação do mercado financeiro e cambial, aplicando uma perspectiva futura deste mercado face a crise eminente da economia brasileira.
Palavras Chave: crise econômica; mercado futuro; perspectivas brasileira
Abstract
This article is the result of a TCC - Completion of Course Activity and aimed at presenting the economic situation of Brazil and to analyze the current situation in financial and exchange market by applying a future prospect of this market face the imminent crisis in the Brazilian economy.
Keywords: economic crisis; futures market; Brazilian perspective
Resumen
Este artículo es el resultado de un TCC - Finalización del trabajo del curso y tuvo como objetivo presentar la situación económica en Brasil y para analizar la situación actual del mercado financiero y cambiario mediante la aplicación de una perspectiva de futuro de este mercado frente a la crisis inminente de la economía brasileña.
Palabras clave: crisis económica; mercado de futuros; perspectivas brasileñas
Introdução
A atual situação econômica que o Brasil vem vivendo tem causando muita preocupação para toda a população que depende do seu próprio trabalho para garantir seu sustento. Sejam eles empregados ou empresários, a preocupação é geral com o rumo que a economia vem tomando nos últimos tempos.
Essa preocupação vem fazendo com que muitos empresários adiem seus investimentos.
Nesta última terça-feira 22 setembro, o dólar comercial teve a quarta alta seguida e fechou em R$ 4,054 na venda, sendo o maior valor de fechamento desde a criação do Plano Real em 1994. O recorde anterior era do dia 10/10/2002, quando a moeda norte-americana havia fechado em R$ 3,99. Muita gente acredita que a referida alta não as afeta, pois não recebem em dólar e não pretende em um futuro próximo viajar para o exterior. Todavia, o fato é que o impacto na alta do dólar afeta diretamente a vida de todos, desde os negócios do grande empresário até o cotidiano da dona de casa.
De acordo com a opinião de muitos analistas o aumento do valor do dólar culmina no crescimento da inflação, que a princípio começa afetando o valor dos produtos internacionais, que é o caso de algumas matérias primas importadas, como o trigo, gás e gasolina.
A esta escalada do dólar traz consigo a inflação que acaba contaminando os produtos produzidos no Brasil, como a soja, a carne, o café, entre outros. Isso porque muitos desses produtos são matéria de exportação e comercializados em dólar, e, se são vendidos lá fora por um preço maior, por certo os vendedores acabarão aumentando o preço no Brasil para não terem desvantagem nas vendas nacionais. Aparentemente, em curto prazo os produtores exportadores são beneficiados com a alta do dólar, mas a médio e longo prazo, todos perdem, pois a moeda não está desvalorizada por uma escolha e sim em razão de um enfraquecimento da economia.
O atual momento em que nos encontramos tem gerado certa dose de pânico que por vezes se confunde com a frieza dos números e por isso é importante termos uma visão real do que está acontecendo.
Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, muito embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados pelas diversas consultorias econômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais.
Este trabalho tem por objetivos avaliar a atual situação econômica do Brasil e estudar o cenário atual do mercado futuro brasileiro.
Situação Econômica atual do Brasil
A atual situação econômica do Brasil não é das melhores pode-se afirmar que esta tecnicamente estagnada. A crise econômica não é mais apenas uma hipótese, mas, sim um fato em todas as pautas de reuniões de empresários e população em geral. Quando se fala de economia brasileira, as previsões para 2016 não são animadoras. Para especialistas, o período é visto como difícil. As previsões de arrocho fiscal e baixo crescimento contribuem para que o ano de 2015 seja classificado como um ano perdido.
Segundo Martins, (2015), o Estado arrecada dinheiro por meio da cobrança de impostos que incidem sobre a renda, a propriedade, serviços e produtos. Existe ainda a receita de dividendos oriundos de empresas públicas ou de alugueis do patrimônio público. Já as despesas incluem gastos com obras, previdência, educação, saúde, funcionários, pagamento da dívida pública, entre outros.
Quando o governo arrecada mais do que gasta, significa que houve superávit primário. Quando as despesas superam as receitas, ou seja, o governo gasta mais do que arrecada, temos um déficit primário.
Números recentes das contas públicas do Brasil mostram um país à beira de uma crise fiscal. Segundo dados do Tesouro Nacional, o ritmo de crescimento dos gastos do Estado é seis vezes maior que o das receitas.
Diferença dos Gastos Públicos
Entre janeiro e novembro de 2014, o governo federal gastou R$ 933,1 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o valor foi de R$ 827,7 bilhões. Ou seja, as despesas cresceram 12,72%, enquanto as receitas avançaram apenas 2,8% no mesmo período, passando de R$ 890,3 bilhões (2013) para R$ 914,7 bilhões.
A diferença entre as contas receitas menos despesas, excluindo o pagamento da dívida pública foi de R$ 18,3 bilhões, o pior resultado de janeiro a novembro desde 2001 início da série histórica desse indicador.
Todo momento de incerteza, gera uma certa dose de pânico e se confunde com a frieza dos números e por isso é importante termos uma visão real do que está acontecendo. Os números não deixam dúvidas sobre a gravidade da situação econômica brasileira, muito embora o governo tente mascarar a crise com interpretações convenientes e a negação dos dados captados pelas diversas consultorias econômicas, instituições de classe e até mesmo das próprias agências e órgãos governamentais. (empreendedores web, 2015).
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