RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “O BRASIL TEM FUTURO?”
Por: Alice Cavalcanti • 22/12/2020 • Resenha • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 567 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
ALICE CECÍLIA DE ARAUJO CAVALCANTI
ALYSSON BARBOZA DO NASCIMENTO
JOSÉ LUCAS OLIVEIRA DA SILVA
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “O BRASIL TEM FUTURO?”
RECIFE
2020
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade realizar uma análise crítica do livro “O Brasil tem futuro?” de autoria de Jaime Pinsky, onde o mesmo trás exemplos de práticas cotidianas que fazem o leitor refletir sobre questões, como desigualdade social, educação e política, que auxiliam o interlocutor a formar uma opinião sobre o título do livro.
DESENVOLVIMENTO
No primeiro capítulo, chamado "Um país sem caráter?" é dividido em cinco subcapítulos, com várias histórias e temas, porém uma coisa que está presente é a crítica à política e aos políticos. Faz duras críticas a população também, no caso do primeiro tópico "o Brasil não toma juízo ", essas críticas as pessoas foram bem feitas, pois quem tem o poder de mudar nação, é a própria população.
Ele cita o sociólogo Florestan Fernandes, seu grande amigo, e mostra sua importância para o país. De forma geral ele faz críticas pertinentes ao sistema político e aos políticos escolhidos pela população e a forma em que as pessoas tratam seus "heróis". Além de falar que a democracia é maltratada e criticar funcionários públicos e empresários, uma crítica bem feita. Um capítulo muito bem articulado pelo autor.
Já no segundo capítulo, o tema principal, é a educação no nosso país, chegamos no capítulo 2 e percebemos que o autor tem um senso crítico bem afiado. Faz alguns questionamentos e, como podemos ver nos subcapítulos "para que serve o professor?" E no último subtópico deste capítulo "afinal, o que quer o professor?" fala da realidade dos professores do país, que não tem uma remuneração digna de seu esforço e luta para ensinar os jovens, pois a esperança da nação sempre está nos jovens.
O autor fala sobre a escola pública de qualidade para que todos tenham ensinos iguais, seja na escola particular ou na pública, porque isso realmente é importante, pois é de pequeno que se faz o grande. E como no capítulo anterior, cobrou dos governantes táticas para melhorar nossa educação.
“A maior diferença entre os demais animais e o ser humano está na capacidade que temos de produzir, acumular e transmitir cultura”. A cultura é talvez o que a humanidade e a sua população têm de mais poderoso. Tudo que temos e vemos vem de conhecimentos dos nossos antepassados, na qual gerações e gerações de aprimoramento foram se erguendo, e essa é a beleza da cultura, é isso que à faz ser tão importante e tão marcante, a força que ela tem para tocar e atingir cada pessoa de formas diferentes e em tempos tão distantes.
Todo povo tem seus costumes e sua história, e com o Brasil não é diferente, uma forte marca de cultura no Brasil é o futebol, algo em que realmente somos bons, quando se tem por exemplo copa do mundo, pessoas que nem gostam do tal esporte se sentem na necessidade de assistir para compartilhar o sentimento com as outras pessoas, e assim não ser deixadas de fora. A cultura de uma população pode estar marcadas de várias formas, seja pela bagagem que todos carregam ou pela arte que produzimos, sejam filmes, pinturas, músicas ou até mesmo esportes, dito isso “a maior parte da população brasileira não tem condições de adquirir bens culturais”, infelizmente o Brasil é um país onde sua população e na grande maioria pobre, e nisso o governo deveria procurar formas de transmitir esse acesso cultural para todos, seja por museus ou bibliotecas públicas, a arte e a cultura não deveria ser algo elitizado como é agora, não deveria ser tão caro ter acesso a aquilo que nos humaniza, a beleza da história que nos foi atribuída.
Infelizmente o que vemos é uma inferiorização de tudo que é público para a população, não apenas na arte mais também na educação e na saúde por exemplo, e tudo isso vem fruto da corrupção desse país, que inclusive parece ser algo cultural do Brasil, onde vemos tanto os pobres serem alvos das grandes inspirações das artes brasileiras que acabam sendo romantizados de tantas formas, mais nada é feito a respeito. “A gente ouve, a gente se emociona com a nossa própria emoção, a gente vai para casa e dorme seguro em nosso prédio devidamente gradeado. E para os que foram objetos de nossas “obras de arte”? Esses que continuem como estão por mais quinhentos anos.” E por essa falta de atenção com a população, ocorre um grande esvaziamento cultural, seja das músicas ou seja dos livros e na arte em geral. O Brasil é um país que exclui e ignora a sua população de baixa renda.
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