A Sustentabilidade Caso de Aplicação no Vale do Jaguari

No momento em que se debate o papel das regiões e dos governos locais na promoção de seu próprio desenvolvimento onde esse estilo de desenvolvimento exige a articulação de um poder local/regional capaz de superar os particularismos setoriais, preocupado com todas as facetas do desenvolvimento e que leve em consideração a complementaridade das diferentes ações empreendidas (SACHS, 1994, p. 15).

Em pesquisas da internet, percebe-se que a sustentabilidade não é uma unanimidade, visto que para muitos o discurso da sustentabilidade é, na verdade, uma proposição alarmista sem fundamento, outros referem-se a impossibilidade da aplicação das ideias referentes à sustentabilidade devido a uma total reformulação de suas teses, inclusive aquelas que acreditam que, no contexto atual da economia de mercado, seria possível a sua aplicação.

Uma cadeia produtiva viável para o Vale do Taquari é a implantação do setor têxtil e de confecções. Visto a possibilidade de geração de empregos, a viabilização de uma cadeira produtiva para o comércio local e regional é visto como algo benéfico pelos governos locais, gerando receita para o município. O setor têxtil possui várias ramificações, onde as indústrias de confecções podem trabalhar com essa variedade e com materiais e insumos sustentáveis, gerando indiretamente empregos em outros setores de produção.

Um setor que não daria certo em termos de sustentabilidade é com o setor cafeicultor. Mesmo sendo uma região prospera para a produção de vinhedos, o café não se desenvolve em temperaturas baixas, causando prejuízo  aos produtores e aos setores que dependem da produção de café.

Dessa forma, diante das proposições de elaboração e consolidação de um desenvolvimento sustentável e a colocação de suas críticas, podemos notar que esse tema é bastante polêmico. O que não deixa dúvidas é que os debates precisam, cada vez mais, serem ampliados a fim de se buscar avanços para uma melhor compreensão dessa questão.