A TERCEIRIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA NO RAMO TÊXTIL
Por: AlexOliveira92 • 14/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.779 Palavras (8 Páginas) • 438 Visualizações
- TEMA
“TERCEIRIZAÇÃO DA MÃO DE OBRA NO RAMO TÊXTIL”
- DELIMITAÇÃO DO TEMA
VANTAGENS E DESVANTAGENS DE TERCEIRIZAR NA CONFECÇÃO DE VESTUÁRIOS.
- CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
Devido às necessidades atuais de mercado, as organizações têm buscado, por meio da terceirização, adequar suas estruturas de modo a se tornar eficientes para atingir seus objetivos com rapidez, para aumentar o seu padrão de qualidade e se firmar no mercado. É neste contexto que a terceirização cria raizes, se tornando forte e, até mesmo, em alguns casos essencial. Com isso faz se necessairo o estudo das vantagens e desvantagens da terceirização.
A terceirização ocorre mediante transferência das atividades não essenciais, buscando mais qualidade e produtividade em produtos e serviços ofertados e na escolha de profissionais mais preparados para atender às exigências globais.
4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo geral
Estabelecer a comparação das vantagens e desvantagens da terceirização da mão de obra no ramo têxtil de fortaleza onde as empresas utilizam como estratégia competitiva na busca de uma gestão racional.
4.2 Objetivos específicos
1) Estudar as vantagens de terceirizar a mão de obra no ramo têxtil de fortaleza.
2) Estudar as desvantagens de terceirizar a mão de obra no ramo têxtil de fortaleza.
3) Estudar os Riscos e cuidados da terceirização no ramo têxtil de fortaleza.
5.JUSTIFICATIVA
Este trabalho justifica-se na importância de estudar as vantagens e desvantagens da terceirização na cadeia têxtil, pois este segmento da manufatura do vestuário de moda é um dos mais dinâmicos da economia do país.
É constituído por um grande número de empresas. E para assegurar a sobrevivência desse tipo de negócio é importante estudar os aspectos estruturais, como a diferenciação, a flexibilidade e a agilidade requeridas por esse tipo de indústria na cadeia têxtil visando se manterem competitivas no mercado e obterem um melhor desempenho.
Opresente trabalho tem bastante relevância pessoal, pois é um ramo que me instiga a curiosidade de ingressar como uma empresa de pequeno porte, onde pretendo usar este material como conhecimento, referencial e base para auxiliar os estudos futuros da implementação da empresa com a razão social denominada “Be Wolf”.
6.REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 Conceitos e fundamentos
Conhecer os fundamentos da terceirização, levam a uma definição sintética e simples, para que haja perfeito entendimento do seu significado: ”É um processo planejado de transferência de atividades para serem realizadas por terceiros” (BOND, 2008, p. 391-404).
Dean Elmuti (2003) apresenta razões para implementação da terceirização, e conclui que a terceirizaçãoapresenta resultados significativos sobre o desempenho organizacional. Gomes (1994) apresenta razões acerca da adoção da terceirização por empresas brasileiras, bem como os resultados positivos.
Segundo Martins (2001), a terceirização originou-se da inspiração e da visão estratégica de alguns administradores, responsáveis pela condução de grandes companhias. Objetivando reduzir o gigantismo e os custos fixos, investiram energia no desenvolvimento de suas atividades-fim. Para realizar as tarefas de apoio, ou atividades-meio, viram-se impelidos a buscar no mercado empresas que pudessem suprir tais carências.
Rubens Ferreira de Castro, [...]uma moderna técnica de administração de empresas que visa ao fomento da competitividade empresarial através da distribuição de atividades acessórias a empresas especializadas nessas atividades, a fim de que possam concentrar-se no planejamento, na organização, no controle, na coordenação e na direção da atividade principal.
Das lições de Américo Plá Rodriguez, extrai-se a seguinte referência à terceirização:
Na complexidade da atividade econômica moderna, muitas vezes uma empresa encomenda a realização de uma tarefa, complementar e especializada, a outra empresa. Razões de economia de custos, de maior eficiência nos serviços, de utilização plena de equipamentos técnicos excessivos para uma só exploração, explicam a proliferação dessas contratações ou subcontratações.
Mas justamente com esses casos em que não há dúvida de que se trata de empresas independentes que contratam entre si para desenvolver uma atividade econômica concertada, há outros nos quais simplesmente o empregador procura elidir ou negligenciar suas responsabilidades trabalhistas ou de previdência social, promovendo artificialmente a ficção de uma empresa que figura em nome de uma pessoa (geralmente um ex-empregado) que aparece como contratando outros trabalhadores, mas que, na realidade, atua como simples intermediário da empresa principal, que é a autêntica empregadora tanto do que figura como intermediário como de seus empregados.
Como registra Silva (1997, p. 28-29) a terceirização pode ser subdividida em doistipos ou estágios.
O primeiro pode ser chamado de dumbsourcing, que é a terceirização nos moldes datransferência de atividades acessórias.
O segundo tipo pode ser chamado de smartsourcing, que é a parceria entre a empresacontratante e a terceirizadora, como acontece nos condomínios de fabricação atualmenteexistentes em montadoras como a WOLKSWAGEM e FORD no Brasil. Esta parceria podeser qualificada como uma nova maneira de relacionamento, onde o fornecedor passa aatuar como sócio do negócio, em um clima de confiança junto ao cliente, tornando evidentea sua verdadeira função de parceiro (GIOSA, 1999).
Segundo Cabral, (2006, p.16), a expressão terceirização correspondia ao termo inglês outsourcing, que significa suprir fontes externas, representando a decisão da organização no sentido de utilizar transações de mercado em vez da utilização de transações internas, visando atingir determinados fins, em regra proposito econômico. [...] a estratégia empresarial que consiste em uma empresa transferir para outra, e sob o risco desta, a atribuição, parcial ou integral, da produção de uma mercadoria ou a realização de um serviço, objetivando – isoladamente ou em conjunto – a especialização, a diminuição de custos, a descentralização da produção ou substituição temporária de trabalhadores.
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