A Teoria da Administração Pública
Por: Larissa Pádua • 28/3/2021 • Trabalho acadêmico • 442 Palavras (2 Páginas) • 102 Visualizações
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Disciplina: Teoria da Administração Pública
O novo modelo de gestão pública foi implementado, e com isso as inovações trouxeram várias indagações sobre o modelo burocrático e nessa esfera a Administração Pública passa por um momento fora do comum, no qual novos conceitos surgem para combater os antigos, e inovações são implementadas, no mesmo período em que a aquisição do modelo burocrático vem sendo desinteressada.
Reformas administrativas realizadas a partir da década de 80, sendo assim analisadas, o progresso concluído e as principais características sendo aplicado no exemplo inglês, a procura de um modelo pós burocráticos.
Com a crise do petróleo e econômica mundial, na década de 70 o modelo de medida estatal entrou em combate e se fez necessário modificar o papel do Estado. Pois até o momento em questão apresentavam três dimensões interligadas:
- Econômica (keynesiana – ativa intervenção estatal na economia);
- Social (welfare state);
- Administrativa (funcionamento interno do estado.
Quatro fatores socioeconômicos contribuíram para detonar a crise do Estado montado no pós-guerra:
- Crise econômica mundial;
- Crise fiscal – governos não tinham mais como financiar seus déficits. O consenso social que sustentava o welfare state entrou em xeque;
- Situação de ingovernabilidade – governos não conseguiam resolver seus problemas e a tender aos interesses de vários grupos;
(iv) Globalização e inovações tecnológicas, que enfraqueceram os governos no que diz respeito ao controle de fluxos financeiros e comerciais, somado com o aumento de poder das multinacionais.
Organizações burocráticas foram afetadas pela crise do Estado. Com poucos recursos e mais escassez, corte de custos passou a ser a preferência da redução de gastos com pessoal e necessidade de aumentar eficiência governamental.
Julgado ser muito lento e muito apegado as normas o modelo Weberiano tinha necessidade de ser modificado, sendo assim a busca de uma nova burocracia.
O senso comum contra a burocracia se expandiu rapidamente no final da década de 70 e começo de 80. O sentimento antiburocrático aliava-se a crença de que o setor privado possuía o modelo ideal de gestão.
Com a vitória dos conservadores na Grã-Bretanha, em 1979, e dos republicanos nos USA, em 1980, representou a vitória dos que contestavam o Welfare State e abriu caminho para as transformações. Do gerencialismo puro ao retorno do cidadão: as múltiplas faces do modelo pós-burocrático.
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