A Teorias da Administração Pública
Por: vitor gonçalves • 19/2/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 3.715 Palavras (15 Páginas) • 122 Visualizações
FORMULÁRIO PARA ORIENTAÇÕES DOS ACADÊMICOS
ATIVIDADE DE APRENDIZAGEM | |
CURSO: Administração Pública | MÓDULO: 3º |
DISCIPLINA: Teorias da Administração Pública | PROFESSOR: Dr. Reginaldo M. de Macedo |
VALOR:10 pontos |
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INSTRUÇÕES PARA O ACADÊMICO:
Parte 1: (Estudo Dirigido) - Ler atentamente o texto do Apêndice A (“Pequena História da Reforma Gerencial de 1995” e responder as seguintes questões:
Parte 2: (Estudo de Casos) - Analisar os casos apresentados e identificar se as intervenções apresentaram eficácia, eficiência e/ou efetividade:
Atenciosamente,
Prof. Dr. Reginaldo M. de Macedo |
DESCRIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: | |
CRITÉRIOS | VALOR |
Para cada uma das questões da Parte 1:
| 5,0 pontos
(1 ponto para cada questão) |
Para avaliação do estudo de caso 1 e 2:
| 4,0 pontos
(2 pontos para cada estudo de caso) |
Para avaliação do estudo de caso 3:
| 1,0 pontos |
APÊNDICE A
PEQUENA HISTÓRIA DA REFORMA GERENCIAL DE 1995[1][2]
Luiz Carlos Bresser-Pereira[3]
O Estado brasileiro passou por duas grandes reformas administrativas – a burocrática, iniciada em 1937, e a gerencial, que começa em 1995. A primeira ocorreu no primeiro governo Vargas, e teve como objetivo transformar a administração pública brasileira que até então era patrimonial em um serviço público profissional. Já a segunda reforma teve início no último quartel do século XX, e seu objetivo foi e continua sendo tornar os grandes serviços sociais do Estado mais eficientes. Ao começar a reforma gerencial menos de 10 anos depois de ela haver sido iniciada na Grã-Bretanha, o Brasil antecipou-se inclusive aos três países desenvolvidos que haviam realizado reformas burocráticas mais profundas, mais ‘weberianas’: a França, a Alemanha e o Japão.
A Reforma Gerencial de 1995, como as demais reformas dessa natureza, respondeu ao grande aumento do tamanho do Estado que implicou sua transformação em um Estado Social; ao tornar a administração pública ou a organização do Estado mais eficiente, legitimou os grandes serviços sociais de educação, saúde, previdência e assistência social que a partir da Revolução de 1930 e da transição democrática de 1985 resultaram na transformação do regime político de oligárquico-liberal brasileiro em um regime democrático e social.
Entre os países em desenvolvimento, o Brasil foi o primeiro a iniciar uma reforma gerencial.
Fui diretamente responsável pela iniciativa, mas esta coube também ao presidente Fernando
[pic 3]
Henrique Cardoso que, diante da minha manifestação de interesse em dirigir a Secretaria da
Administração Federal, a transformou em Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Treze anos depois, a reforma continua a se realizar em todo o país nas esferas federal, estadual e municipal. Os princípios mais gerais da reforma e as formas de colocá-los em prática não estão mais restritos a um pequeno grupo de iniciadores, mas são patrimônio intelectual comum da alta burocracia pública brasileira e dos seus consultores administrativos. Hoje, quando no Brasil se pensa em reforma administrativa, quando se busca tornar o aparelho do Estado mais eficiente, mais capaz de prestar ou financiar serviços sociais, culturais e científicos com baixo custo e boa qualidade, pensa-se em reforma gerencial ou da gestão pública.
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