A compreensão do relacionamento entre indústria e agricultura é fundamental
Por: Gislainegirl • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 300 Visualizações
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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD
TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA – MODULO 2
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO
Portfólio 2
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Guarulhos
2013
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO
Portfólio 2
Trabalho apresentado ao Curso de Administração da Faculdade ENIAC para a disciplina de Sistemas Financeiros e Bancos
Prof. Jaime Roque Gomes.
Guarulhos
2013
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Respostas
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1) Ele tem como uma de suas ações prioritárias promover o crescimento das micro, pequenas e médias empresas do País, em todos os setores da atividade econômica (infraestrutura, agropecuário, indústria,comércio e serviços), tendo em vista o seu papel na geração e manutenção de postos de trabalho.
2) Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade - FGPC – Fundo de Aval; Fim da exigência de garantias reais por parte dos agentes financeiros, para créditos no valor de até R$ 500 mil; A "milhagem", ou seja, para cada R$ I milhão que os agentes financeiros disponibilizarem às micro e pequenas empresas, terão direito de receber 20% de acréscimo - R$ 200 mil-, para repasse adicional nas regiões Sul e Sudeste, e 30% nas demais regiões do País.
3) · Fortalecimento da competitividade da economia brasileira;
· A geração de emprego e melhoria da qualidade dos postos de trabalho;
· A atenuação das desigualdades regionais;
· A preservação do meio ambiente.
4) Fortalecimento da competitividade da economia brasileira, tem o propósito de financiar a comercialização de máquinas e equipamentos visando a promover o desenvolvimento das indústrias. A geração de emprego e melhoria da qualidade dos postos de trabalho, procura apoiar empresas que reúnam condições de eficiência econômica, tecnológica e de gestão e que apresentem perspectivas de retorno. A atenuação das desigualdades regionais, o BNDES apoia empresas com sede e administração no país, sobretudo com programas de capitalização (participação minoritária e transitória).
A preservação do meio ambiente, A agência também é a responsável pelas operações do BNDES Exim,do BNDES Automático e do PRONAF (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
5) No governo Lula, apesar da importância das políticas de redistribuição
de renda e inclusão social, a manutenção das linhas gerais do regime de política econômica (com exceção da maior flexibilidade da política fiscal a partir de 2005) foi reflexo da manutenção do bloco no poder do período FHC, em particular da hegemonia do setor bancário-financeiro num contexto de dependência financeira externa e dominância financeira da valorização, que foram a verdadeira “herança maldita” do governo anterior. Assim, suscitou-se um debate a respeito do caráter do governo Lula, ou seja, em que medida se poderia dizer que era um governo para os trabalhadores e os mais pobres, ou era apenas uma continuidade com relação às políticas neoliberais do governo anterior. Esta dubiedade do governo Lula foi bem expressa no trabalho de Singer (2009), quando este autor coloca como fatores determinantes para o realinhamento eleitoral em 2006 (a conquista do eleitorado de baixa renda por parte de Lula), como resultado da combinação das políticas distributivas e a expansão do consumo das massas com a manutenção da política econômica ortodoxa. Esta tensão refletiria o que o autor trata como sendo a existência de “duas almas” do partido dos trabalhadores (Singer, 2010). Argumentamos aqui que a análise de Singer é incompleta, na medida em que não trata da dinâmica dos extratos de cima, ou seja, das mudanças que se processaram no interior do bloco no poder. A nosso ver, não foi o conservadorismo do subproletariado que o teria levado a votar em Lula, sendo suficientes, para tanto, as políticas sociais e de geração de renda e emprego. Ao contrário, a manutenção da política econômica jogou contra as conquistas sociais na medida em que limitou expansão ainda maior dessas conquistas, ainda incipientes para o tamanho do abismo social existente em nosso País. Por outro lado, a manutenção da política econômica ortodoxa é a chave para a compreensão de outro realinhamento, fundamental para compreender a sustentação do governo Lula, na medida em que se consolidou a hegemonia do setor bancário-financeiro mesmo durante o governo do partido dos trabalhadores, tradicionalmente crítico destas políticas. A análise anterior buscou mostrar que a combinação entre política social e conservadorismo da política econômica do governo Lula não foi, como sugerido por Singer, a fórmula que levou ao apoio do subproletariado com o governo, já que a política ortodoxa é oposta aos interesses deste grupo, na medida em que restringe a capacidade financeira de o Estado manter e ampliar a agenda social. Dadas as diferenças expostas entre a fração reinante (a que teve sucesso eleitoral), a fração detentora (que detém os postos de comando dos centros de poder estatal) e a fração hegemônica (aquela que pode impor o seu projeto ao restante da sociedade), o que ocorreu no governo Lula foi que as forças progressistas, historicamente representadas pelo partido dos trabalhadores, foram parcialmente atendidas com as políticas sociais, mas a vitória nas eleições não foi suficiente para questionar a hegemonia da fração bancária-financeira no bloco do poder – dada a permanência da situação de dependência financeira
consolidada no governo FHC – , que seguiu exercendo forte influência sobre a política econômica e sobre a nomeação para os cargos dos principais centros de poder do Estado, especialmente o banco central. Entretanto, a situação externa favorável no período de 2003 a 2007 e os desdobramentos da crise de 2008 criaram um cenário de redução da dependência financeira externa que paulatinamente reduziu o poder de influência do setor bancário-financeiro, que se valeu por anos daquilo que Leda Paulani chamou apropriadamente de “estado de emergência econômico” (Paulani, 2008), pelo qual as políticas ortodoxas eram justificadas pelas frequentes e iminentes “ameaças à segurança nacional”, que seriam a possibilidade das fugas de capital, crises cambiais e a volta da inflação. A redução da influência da fração bancária-financeira, num momento em que ainda não se configura uma nova hegemonia, concedeu ao Estado uma rara autonomia diante das frações de classe. A presidenta Dilma se deparou, então, com uma situação política bastante diferente daquela com a qual se deparou o IE-UFRJ DISCUSSION PAPER: TEIXEIRA; PINTO, 2012 – TD 006. 31presidente Lula em 2003. O discurso da presidenta no 1º de maio de 2012, criticando os bancos privados e
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